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Nada dava certo

• Texto de Eduardo Henrique Costa / Universo e Cultura.

Certa vez, um homem foi se consultar com um Babalawo. Queria saber por que não dava nada certo em sua vida.
Ao receber a mensagem de Ifá, descobriu qual era o problema. O Babalawo lhe disse:
_ Meu filho, sua vida não vai pra frente porque você não fez as oferendas que deveria.
Surpreso o homem indagou:
_ Fiz oferendas a todos os Orixás. Como posso não ter feito as oferendas que deveria?! Fui à cachoeira, agradei mamãe Oxum com Ipetê. Fui até o mar, a Yemanjá ofertei flores e perfumes. Nos campos, ofereci a Ogum um cará regado com muito dendê. A Yansã, arriei nos pés de um bambuzal nove acarajés. Em um lindo bosque, oferendei um sarapatel à Nanã e na Calunga deixei junto ao cruzeiro um alguidar com pipocas à Obaluayê. Xangô comeu um saboroso amalá que arriei na pedreira e a Oxossi, levei até as matas um banquete com abóbora, milho, côco e muito mais. E ao glorioso pai Oxalá, oferendei, em um lindo jardim, uma saborosa canjica coberta com muito mel. Agora pergunto: _ ainda faltou alguma coisa?!
_ Faltou o principal, meu filho!
Quando você foi à cachoeira agradar a Oxum, pediu-lhe amor e lhe deu um Ipetê. Mas não ofertou o amor que ela esperava que tivesse pela sua religião, pelos seus antepassados e pelo seu semelhante. Nas águas de Yemanjá, você pediu que abençoasse sua família, mas não é só com flores e perfumes que se agrada a rainha do mar. É preciso que trate a todos os seus irmãos com respeito, pois somos todos uma só família. Nos campos de Ogum, não basta lhe dar um cará. Necessita-se ter a bravura de um guerreiro para suportar os desafios inerentes à vitória almejada. Os ventos de Yansã, que sacodem o bambuzal, trazem os ares da certeza que põem em ordem os corações duvidosos, levando os eguns desorientados, desde que os acarajés ali arriados sejam regados com o fogo da coragem e do entusiasmo. Nos bosques sagrados de Nanã, só se consegue adentrar com profundidade quem traz consigo não só o sarapatel, mas a sabedoria, pois sem ela não se pode se livrar do lamaçal da vida causado pela maledicência, geradora da falta de fé. Na casa do velho Obaluayê, o senhor das passagens, não adianta arriar o deburu (pipoca) se não vivenciar o que isto representa. É necessário mergulhar no fogo da intolerância, deixar a casca dura da vingança e saltar como uma linda flor. O amalá deixado na pedreira só agrada a Xangô se seu coração não estiver como uma pedra, pois assim não adianta pedir para ele aplicar a justiça sobre seus desafetos, porque você não evoluiu o suficiente para discernir justiça de vingança. Seria melhor ter pedido que o ensinasse a proceder com justiça para com o próximo. Para Oxossi, não era necessário um banquete. A fartura em sua vida virá quando você repartir com os menos favorecidos aquilo que você tem em abundância, pois quem reparte aquilo que tem, nuca lhe faltará. Quanto ao bondoso e cristalino pai Oxalá, requer-se muito mais que uma canjica para agradá-lo. Sua oferenda é o seu coração.
Não basta que a canjica esteja cândida; seu coração é que deve estar tomado da mais pura brancura. Você pediu paz, mas não agiu de forma pacífica durante toda a sua vida. E ainda disse que os trabalhos não deram certo.
Ora! Não foram os trabalhos, ebós, sacrifícios e oferendas que fracassaram. Avalie sua vida até os dias de hoje. Coloque um ponto final no modo egoísta de viver. Volte até o recanto dos Orixás e lhes peça todo o axé necessário para que suas mãos possam produzir neste mundo a paz, o amor, a fartura, a justiça, a coragem, a sabedoria e a força geradora das obras do bem. Somente após mudar sua própria maneira de agir, de modo a poder plantar e regar boas sementes, você poderá colher os frutos de um novo amanhecer. Até lá, faça com fé suas oferendas. Os guias espirituais estarão junto de você.
Mas não esqueça que a maior oferenda é o seu coração!




Anel da Fortuna

Esta antiga magia teve sua origem na região do Reno e é praticada através dos séculos graças aos seus incríveis resultados. Colha uma flor amarela em um dia de sol (peça antes licença às fadas).

Pegue o caule de flor e faça com ele um anel que caiba perfeitamente no seu dedo indicador. A flor deve ser enterrada junto com um papel que estejam escritos seus desejos de prosperidade.

Use o anel por 3 dias. Depois, prepare-se para agradáveis surpresas.

Fonte: gatomistico.com.br/2009/08/anel-da-fortuna.html




Mandamentos de Ifá

• Publicação de Eduardo Henrique Costa / Universo e Cultura.

Assim Ifá advertiu:
1 – não digam o que não sabem (èsúrú pode ser tanto uma conta sagrada como um nome de uma pessoa); 
2 – não façam ritos que não saibam fazer (novamente avisa não troquem a conta sagrada pelo nome); 
3 – não enganem as pessoas (trocando a pena de papagaio por morcego); 
4 – não conduzam as pessoas a uma vida falsa (mostrando a folha de Iroko e dizendo que é folha de oriro); 
5 – não queiram ser uma coisa que vocês não são (não queiram nadar se vocês não conhecem o rio); 
6 – não sejam orgulhosos e egocêntricos; 
7 – não busquem o conselho de Ifá com más intenções ou falsidade (Àkàlà é um título usado para Orumila); 
8 – não rompam (não mudem) ou revelem os ritos sagrados, fazendo mal uso deles; 
8 – não sujem os objetos sagrados com as impurezas dos Homens; busquem nos ritos sagrados somente coisas boas; 
10- os templos devem ser lugares puros, onde a sujeira do caráter humano deve ser lavada; 
11- não desrespeitem ou inferiorizem os que têm maior dificuldade de assimilar conhecimentos ou deficiências no caráter, ajude-os a mudar; 
12- não desrespeitem os mais velhos, a sabedoria está com eles, a vida os fez aprender; 
13- não desrespeitem as linhas de condutas morais; 
14- nunca traiam a confiança de seu semelhante; 
15- nunca revelem segredos que lhe são confiados; falar pouco e somente o necessário demonstra sabedoria; 
16- respeitem os que possuem cargos de responsabilidade maior; o Babaláwo é um Pai, portanto, é devido grande respeito aos Pais.
Mas os ancestrais não cumprem as determinações de Deus, trazidas e mostradas por Òrúnmìlà. Deus usa os Orixás para advertir o Homem, mas não obtém sucesso. O Homem não ouve os conselhos. Mesmo assim, em erro, o Homem ainda acusa a Orunmila. Mais uma vez não reconhecendo seus próprios erros. O Homem tem esse hábito, o de culpar os outros pelas suas maneiras erradas. 
Diante de tais atitudes, Deus fica desobrigado de cumprir Sua palavra com o Homem, permitindo então que o Homem morra idoso e venha a renascer jovem, para que uma nova caminhada de aprendizados se inicie, em outra vida, em outro lugar, e quem sabe assim, nessa nova etapa, o Homem aprenda os mandamentos de Ifá pondo fim a esse ciclo sofrido. 
Assim se repetirão esses ciclos, até que o Homem aprenda a mudar, tornando-se um Egúngún Àgbà (Ancestral Ilustre) que recebe funções mais importantes no Òrun (no Além)!
Itan de Ikafun.




Banho afrodisíaco

Este banho-ritual serve para despertar a sensualidade e a paixão, proporcionando momentos de intensa intimidade entre um casal.

Os ingredientes para prepará-lo são:

  • 1 litro de água
  • Um punhado de salsa (erva fresca)
  • Um punhado de coentro (erva fresca)
    A preparação é muito simples: basta colocar todos os ingredientes em uma vasilha e macerar bem as ervas (espremendo-as para que liberem a essência na água). Depois de fazer isso, deixe a mistura descansar por 20 minutos e então coe, separando as ervas da água. As ervas deverão ser deixadas em um lugar junto à natureza.
    Após tomar seu banho habitual, despeje a poção em seu corpo, do pescoço para baixo, enquanto pensa na pessoa amada, falando com ela em pensamento e dizendo o quanto a ama e como deseja lhe proporcionar prazer.



Poesia dos filhos de Oyá

• Texto de Egbomy Maycon ty Ode / Revisão: Eduardo Henrique Costa.

Me quebro em 9, envergo mas não quebro sou filho de Oyá
Nove vezes me dou por ser escolhido por Oyá 
Nove motivos para ser quem eu sou por ser de Oyá 
Nove motivos para que meus inimigos vejam a minha glória sob suas tumbas  Nove vezes eu grito aos ventos Eparrei Oyá
Nove vezes me curvo a ti minha rainha que nada me deixe faltar 
Nove vezes falo a quem quer que seja não carrego ninguém nas costas 
Nove vezes digo que sou como o bambu de minha mãe envergo, mas não quebro
Nove vezes agradeço as pedras que jogaram ao vento hoje fiz castelo delas
Nunca duvide da capacidade dos filhos do fogo ou quem carrega o fogo 
Posso ser meio Esú, meio Ogún, meio Odé, meio Omolú, meio Sangô
Depende de como vem me tratar, sim sou diferente, falo sozinha, falo alto.

Mas prefiro ser assim sem personagens prefiro ser eu mesmo com fases sim, mas sendo eu mesmo, não peço e não pego nada emprestado seu. Tenho meu orgulho mas quer minha ajuda estarei aqui com braços estendidos.

Sou sua eterna companheira mas como o fogo de KARÁ Também sei ser o pior dos pesadelos tudo depende de como me tratará
A meus filhos deixei meu par de chifres de búfalo, além do sinal de realeza 
É só esfregá-los que eu estarei lá para lhe socorrer não importa a distância o dia e hora, a tarde, na chuva ou o tempo que estiver eu sou Oyá vou aonde quero lembre-se:
” EU sou o vento eu te pego e você não me pega ” 
Ao mexer com um filho ou filha de Oyá você sai quebrado, não se tem como quebrar o vento.




Anéis dos desejos de Halloween

 Vários dias antes do Halloween, faça três anéis de palha ou feno trançado.

Pendure-os nos arbustos fora de sua janela e faça um desejo a cada anel enquanto o pendura.

Após isso, não torne a olhar para os anéis até a noite de Halloween, ou seus desejos não serão realizados.

Fonte: https://www.gatomistico.blogspot.com/2009/08/aneis-dos-desejos-de-halloween.html




Olódùmarè

Olodumarê (em iorubá: Olódùmarè), é muito conhecido na religião iorubá e nas afrodescendentes, ele é um ser supremo que vive no Orún (céu), tudo que existe de forma visível e invisível é a própria energia de criação do ser supremo (Àsé).

• Texto de Eduardo Henrique Costa / Universo e Cultura.

Assim como na mitologia grega existe o monte Olimpo e nele mora diversos deuses da cultura grega, temos na mitologia iorubá o Orún e nele mora diversos deuses da cultura iorubá conhecido como Orixás. Olódùnmaré ele não apenas habita no Orún, como também é o dono. No Brasil ficou bastante conhecido, principalmente na Bahia pelo nome de Olorum (Olórun), Senhor do Orum.

Significado do nome do Deus Supremo dos Orixás

Olo: expansão, longevidade e poder;
Dun: tempo e longevidade;
Má: criação dos quatro pontos cardeais do universo representados pelos quatro primeiros Odu que foram criados.
Re: estabilidade da força de realização, manter a estabilidade do que nasce, cresce, reproduz e morre.

Os Orixás

Os deuses iorubás, os Orixás (em iorubá: Òrìṣà) são divindades ligadas a natureza. Foram criados para ajudar o ser supremo na administração do mundo, por isto os povos iorubás acreditam fortemente que ninguém chega até o ser supremo, sem antes passar pelos Orixás, em especial Èsú, a divindade que é um grande porteiro da entrada nas dimensões e no Órun. Quando pronunciamos a palavra Orixá, certamente estamos nos referindo as forças da natureza, os deuses e ancestrais elementais.

No Brasil dentro sincretismo religioso a divindade Èsú foi comparado com a figura de Satanás, o que não faz o menor sentido para os povos iorubás e sendo considerado uma grande forma de desrespeito. Na religião iorubá não existe a crença em um ser que disputa almas contra o criador ou que ousa a desafiá-lo travando batalhas. O Orixá Èsú é muito fiel ao criador, sendo ele o fiscal do universo visível e invisível, além de ser mensageiro dos deuses, responsável por apurar cada um dos pedidos e ver se são dignos de serem entregues. Infelizmente uma das divindades extremamente importante no culto aos Orixás, é muito mal vista por conta da comparação com crenças de outras religiões muito posteriores a existência da cultura iorubá.

Na filosofia iorubá não existe a crença no Diabo ou Demônios, devemos lembrar que o surgimento do idioma e culto iorubá é extremamente muito mais antigo que o surgimento do hebraico, aramaico, grego e latim, que comparado ao iorubá, podemos afirmar que seriam bem mais novos.

Asé ou Àse

É uma expressão usada para cumprimentar e para abençoar. Asé é a força dinâmica da criação e antecede ao tempo, o espaço e a luz. É o poder utilizado pelo Deus criador para originalizar os universos e todas as coisas neles existentes. Sem Asé nada que vemos, temos, ou almejamos existiria, tudo estaria estagnado no nada e sem possibilidade de realização, nem Deus existiria. Tudo na vida é ocasionado ou movimentado por Asé – o poder realizador de todas as coisas. É a força vital que impulsiona toda a existência. É sede das nossas emoções, sensações e alegrias, e nada pode ser feito se essa força, em nós, estiver descompensada ou fraca, pois se trata do ânimo necessário, para realização de qualquer coisa. Daí surge à necessidade dos ritos que ativam ou recuperam o Asé, para nos manter interligados aos nossos ancestrais, e eles, a linha do tempo que remete o poder da criação.




Perfume da paixão

Esta é uma receita muito simples recomendada para quem deseja atrair um amante apaixonado e sensual.

É sempre recomendado que quanso for fazer, esteja se concentrando e mentalizando em seu propósito para que possa se alinhar com o encantamento que estará fazendo.
Modo de preparo: basta colocar nove cravos-da-índia dentro do seu perfume favorito. 
Sempre que desejar encontrar alguém especial, use esse perfume, principalmente em ocasiões propícias para encontros, festas, baladas e jantares. Se você tiver alguma crença, você pode oferecer a divindade ligada a paixão dentro da sua egregora.
Você vai atrair muitos olhares e despertar muitas paixões!




As origens do Halloween

• Texto do Blog Gato Místico.

  1. De onde veio o Halloween?
    Nossa celebração moderna de Halloween é um descendente do antigo festival celta do fogo chamado “Samhain”.
  2. O que significa “Samhain”?
    O dicionário Irlandês publicado pela Sociedade de Textos irlandês define a palavra como segue: “Samhain, a festa dos mortos nos tempos pagãos e cristãos, sinaliza o fim da colheita e
    o início da temporada de inverno, que dura até maio (HN). Ao contrário da informação publicada por muitas organizações, não há evidências arqueológicas e literárias que indicam que Samhain era uma divindade. Os Deuses celtas dos mortos
    eram Gwynn ap Nudd para os britânicos, e Arawn para os galeses. Os irlandeses não tinham um “senhor da morte” como tal.
  3. Por que o fim do verão tem significado para os Celtas?
    Os celtas eram um povo pastoral, em oposição a um povo agrícola. O fim do verão era significativo para eles porque significava a época do ano em que a estrutura de suas vidas mudava radicalmente. O gado era levado para baixo das
    pastagens no verão nas colinas, e no inverno as pessoas estavam reunidas nas casas para as longas noites, enquanto contavam histórias e produziam artesanato.
  4. O que isso tem a ver com um festival dos mortos?
    Os celtas acreditavam que quando as pessoas morriam, iam para uma terra da eterna juventude e felicidade chamada “Tir nan Og”. Eles não tinham o conceito de céu e inferno que a igreja cristã mais tarde trouxe para a terra.
    Acreditavam ás vezes que os mortos iam morar com o Povo das Fadas. Samhain era o ano novo para os celtas. No sistema de crença celta, o tempo entre um dia e o dia seguinte, o encontro de mar e terra, ou a transformação
    de um ano para o próximo eram vistos como momentos mágicos. A virada do ano era o mais potente destes tempos. Este era o momento
    em que o “véu entre os mundos” era o mais fino possível, e os vivos podiam se comunicar com seus parentes mortos queridos em Tir nan Og.
  5. E sobre os aspectos do “mal” que associamos com a noite de halloween?
    Os celtas não tinham demônios e diabos no seu sistema de crenças. As fadas, entretanto, foram muitas vezes consideradas hostis e perigosas para os seres humanos porque elas eram vistas como sendo ressentidas pelos homens que tomaram seu lugar
    sobre a terra. Nesta noite, elas às vezes enganavam os seres humanos para que ficassem perdidos nos montes de fadas, onde eles ficariam presos
    para sempre. Após a vinda dos cristãos às terras celtas, alguns dos povos viam as fadas como aqueles anjos que não haviam se aliado nem com Deus nem com Lúcifer em sua disputa, e assim, foram condenadas a andar na terra, até o dia do julgamento.
    Além de fadas, muitos seres humanos estavam nas ruas nesta noite, causando prejuízo. Uma vez que esta noite não pertencia nem a um ano ou outro, o povo celta acreditava que o caos reinava e as pessoas
    iriam se envolver em “piadas, brincadeiras e práticas”.
  6. “Doces ou travessuras”?
    Durante o curso dessas lendas, muitas pessoas imitavam as fadas e iam de casa em casa pedindo doces. O não fornecimento resultava normalmente em piadas de mal gosto para quem estava sendo visitado. Uma vez que as fadas estavam vagando nesta noite, uma oferenda de comida ou leite frequentemente era deixada
    por eles nas escadas da casa, assim o proprietário poderia ganhar as bênçãos do “bom povo” para o próximo ano.
    Muitas das famílias também deixavam de fora uma “ceia” para os espíritos dos defuntos. As pessoas que estavam nas ruas durante a noite imitando as fadas, às vezes, levavam nabos esculpidos para representar faces. Esta é a origem da moderna lanterna de abóbora.
  7. Era esta também uma festa religiosa?
    Sim. A religião celta era muito intimamente ligada à Mãe Terra. Suas grandes lendas falavam dos acontecimentos na época de Samhain. Muitas das grandes batalhas e lendas de reis e heróis aconteciam nesta noite.
    Muitas das lendas dizem respeito à promoção da fertilidade da terra e o seguro da continuação da vida das pessoas através da estação do verão.
  8. Como o festival religioso foi observado?
    Infelizmente, sabemos muito pouco sobre isso. Os druidas eram os sacerdotes dos povos celtas. Eles passavam seus ensinamentos através da tradição
    oral em vez de escrever, então quando eles morreram, a maioria dos seus ensinamentos religiosos foram perdidos. Nós sabemos que este festival foi caracterizado como um dos quatro grandes “Festivais de fogo” dos Celtas.
  9. O que dizer sobre os sacrifícios?
    Animais foram mortos certamente nesta época do ano. Este era o momento de “abate” dos rebanhos desses animais que não eram desejados para fins de reprodução para o próximo ano. Certamente, alguns destes teriam sido feitos de uma forma
    ritualística para o uso do sacerdócio.
  10. Humanos eram sacrificados?
    Estudiosos estão acentuadamente divididos sobre esta teoria, com cerca de metade acreditando que ela ocorreu e metade á duvidar de sua veracidade. Alguns falam dos sacrifícios humanos dos celtas, mas outros dizem que
    há referências a prática entre os vários povos bárbaros de justiça própria. Há pouca evidência arqueológica direta e relevante para sacrifícios celtas.
    Na verdade, há pouca referência a essa prática na literatura Celta também. A única história sobrevivente é a história do Minotauro na lenda grega. Os Fomorianos, uma raça de gigantes
    do mal disse que ia habitar partes da Irlanda antes da vinda dos Tuatha de Danaan, ou “povo da deusa Danu”, e exigiu o sacrifício de 2 / 3 quartos do leite, milho, e os primeiros filhos nascidos de Fir Bolg, ou habitantes humanos da Irlanda.
    De Danaan terminou esta prática na segunda batalha de Moy Tura, que, aliás, ocorreu em Samhain.
  11. Que outras práticas foram associadas a esta temporada?
    A tradição popular diz-nos que práticas de adivinhação são muito associadas ao Samhain. Entre as mais comuns foram adivinhações para lidar com o casamento, o tempo, e as fortunas que vem para o ano novo.
  12. Como essas práticas Celta antigas chegou à América?
    Quando a colheita da batata na Irlanda falhou, muitos dos povos irlandêses, descendentes modernos dos celtas, emigraram para a América, trazendo com eles suas práticas folclóricas, que são os restos das observações dos festivais celtas.
  13. Os celtas viam este fastival como sendo um festival da colheita?
    Sim. Os celtas tinham três colheitas: 01 de agosto, ou Lammas, foi a primeira colheita, quando os primeiros frutos eram oferecidos aos deuses em agradecimento. O Equinócio de Outono foi a “verdadeira colheita”. Era quando a maior parte das
    cultivações eram trazidas para dentro de casa, e Samhain era a colheita do final do ano. Qualquer coisa que amadurecesse nos videiras ou nos campos após esta data era considerado feito pelas fadas, e impróprios para consumo humano.
  14. Alguém hoje celebra o Samhain como uma observância religiosa?
    Sim. muitos seguidores de várias religiões pagãs, como druidas e wiccanos observam este dia como um festival religioso. Eles vêem isso como um dia memorial para os seus amigos e parentes mortos. Ainda é uma noite para a prática de várias formas de adivinhação sobre eventos futuros. Além disso, considera-se um tempo
    para refletir sobre projetos antigos, fazer um balanço da própria vida, e iniciar novos projetos para o próximo ano.
  15. Isso implica o sacrifício humano ou animal?
    Absolutamente não! Sacrificios de sangue não são tolerados e praticados pelos seguidores da Wicca moderna ou
    druidismo. Pode haver algumas pessoas que pensam que estão praticando Wicca através da realização de sacrifícios de sangue,
    mas isso não é tolerado por praticantes de boa reputação das religiões Neo Pagãs.



Água benta

Acredita-se que a água benta tenha entrado para a lista de rituais da igreja católica em substituição à uma antiga cerimônia judia onde, antes de entrar em oração, os judeus se lavavam pedindo a Deus que os deixassem puros diante dele.

Água benta é, de acordo com o catolicismo, anglicanismo, ortodoxia bizantina, ortodoxia oriental, bem como outras igrejas, a água que foi santificada por um sacerdote, com o propósito de batismo, benção de pessoas, lugares e objetos, ou como forma de repelir o mal.

“O Senhor disse a Moisés o seguinte; toma os levitas do meio dos israelitas e purifica-os. Eis como farás para purificá-los: asperge-os com a água da expiação e eles passem uma navalha sobre todo o corpo, lavem as suas vestes e purifiquem-se a si mesmos.” (Nm 8,5-7). “Derramarei sobre vós águas puras, que vos purificarão de todas as vossas imundícies e de todas as vossas abominações.” (Ez 36,25).

Embora seja necessário um certo preparo de preferência sacerdotal para a realização da benção na água, existe uma oração simples para realizá-la:

“Senhor Deus todo-poderoso, fonte e origem de toda a vida, confiantes, implorar o perdão dos nossos pecados e alcançar a proteção da vossa graça contra toda doença e cilada do inimigo.

Concedei, ó Deus, que, por vossa misericórdia, jorrem sempre para nós as águas da salvação para que possamos nos aproximar de Vós com o coração puro e evitar todo perigo do corpo e da alma. Por Cristo Nosso Senhor. Amém”

Fontes consultadas:

Wikipédia; A água benta

Rumodafe.com.br