1

Shantala: Massagem para Bebês

Muito mais do que uma simples massagem nos pequenos, a shantala fortalece laços afetivos entre pais e filhos, dá equilíbrio emocional à criança e ainda previne disfunções orgânicas

Texto • Carine Portela

A massagem para bebês é uma das melhores maneiras para aproveitar o poder do toque em benefício de seu filho. Milenar, a shantala é uma técnica que transmite amor através das mãos. Originária do sul da Índia, a massagem foi trazida para o Ocidente pelo médico francês Frederick Leboyer que, ao observar uma mãe massageando os filhos em uma rua de Calcutá, ficou encantado com a beleza dos movimentos e resolveu batizar a sequência com o nome da mulher que a praticava: Shantala.

Baseada nos mesmos princípios do yoga e da medicina ayurvédica, a shantala é indicada para recém-nascidos a partir de um mês de idade, quando a pele já está mais preparada e o umbigo cicatrizado. Seu objetivo é relaxar a criança, eliminar tensões, bloqueios, insônia e choro sem motivo aparente, proporcionar segurança, elevar a autoestima e, principalmente, equilibrar os sistemas energético e emocional.

Também atua na cura de disfunções orgânicas, como cólicas, gases, prisão de ventre e problemas respiratórios e pode ser praticada em crianças com traumas de nascimento, carência afetiva e desequilíbrio neurológico. “Geralmente os pais nos procuram quando já há algum problema, mas o ideal é trazer o bebê saudável, para estimular o sistema imunológico e prevenir futuras doenças”, explica o especialista em terapias naturais, Ronaldo Palomo, de São Paulo. Segundo os especialistas, a shantala proporciona ao bebê sensações semelhantes àquelas que ele tinha ainda na barriga da mãe. “A criança que recebe a massagem, sente-se segura”, garante Palomo.

 

Entre no clima

Se você gostou e quer experimentar, invista sem medo, mas nas primeiras sessões busque a orientação de um especialista, que ensinará a sequência correta de movimentos e dar dicas para garantir que todos os benefícios sejam alcançados.

Como toda massagem é uma troca de energias, é indispensável que os pais estejam bem dispostos na hora de realizá-la. Se tiverem preocupações, medos ou ansiedades, é melhor deixar a shantala para depois. Do contrário, poderão passar suas tensões para a criança, eliminando todos os benefícios que a massagem pode trazer. Banhos, técnicas de yoga e meditação podem ajudar a relaxar nesses momentos. É importante que todas as atenções estejam voltadas para o bebê, em uma entrega de corpo e alma.

Também é essencial criar um ambiente confortável, acolhedor e quente. Luz suave, músicas calmas e velas perfumadas podem tornar a atmosfera mais relaxante. Escolha horários em que não haverá interrupções, de preferência antes de dar de mamar, para evitar vômitos e mal-estar. Tire todas as jóias das mãos e dos pulsos e mantenha as unhas curtas, a fim de evitar arranhões acidentais. Depois da massagem, que só deve durar enquanto a criança mostrar que está gostando, dê um banho em seu filho.

Se houver resistência por parte do bebê, não insista. Tente mais tarde e, se preferir, faça as primeiras sessões durante o banho, para facilitar a adaptação.

Óleo de massagem caseiro

Utilizados para diminuir o atrito entre a mão e o corpo que é massageado, os óleos são bons aliados nas massagens.

No caso da shantala, é preciso tomar cuidado para escolher aqueles que contenham o mínimo de produtos químicos possível para não irritar a pele do bebê. Você pode experimentar essa receita rápida e fácil que, além de facilitar o toque na hora da massagem, usa a aromaterapia para deixar seu filho mais calmo e relaxado. Mas atenção: não exagere na quantidade, senão o corpo do bebê fica escorregadio e difícil de ser massageado.

Óleo de amêndoas e camomila

Ingredientes

Óleo de amêndoas natural e sem perfume
Folhas de camomila

Como fazer

Aqueça, em banho-maria, a mesma quantidade de óleo de amêndoas e folhas de camomila. Quando a água ferver, separe a receita e espere esfriar.

Seu óleo já está pronto! Antes de usá-lo pela primeira vez, faça um teste no braço da criança para ter certeza de que o produto não provocará nenhuma reação alérgica. Evite guardá-lo para usar no dia seguinte, pois a pele do bebê merece um óleo sempre fresquinho.

Fonte: Triada.com.br




QIGONG E O PODER DA INTENÇÃO

Controlar a própria energia para estar em sintonia com o universo: essa é a proposta do Qigong, arte milenar chinesa que trabalha a autoconsciência como forma de conseguir tudo o que você busca na vida. Confira

Texto • Redação
O analista de sistemas Ivan Oliveira nunca teve interesse em práticas esotéricas. Mas eis que, um dia, ele resolveu anotar o título de um livro taoísta que lhe fora indicado, de autoria do mestre tailandês Mantak Chia. “Comprei o livro, fiz alguns exercícios sozinho e imediatamente senti os benefícios. Procurei na internet por um curso e logo me tornei praticante de Qigong”, conta.

Segundo Ivan, logo que ele começou a praticar Qigong (conhecido também por Chi Kun), sentiu os primeiros resultados no próprio físico. “Notei um fortalecimento do corpo e o aumento da resistência imunológica”, aponta. Ao mesmo tempo, ele percebeu outro tipo de evolução: “A prática traz maior poder de concentração, maior poder sobre si mesmo. É difícil explicar, mas sinto que tenho tido um grau de aproveitamento melhor em tudo o que faço. É como se esse ‘segredinho’ que aprendi sobre meu próprio corpo trouxesse melhorias em todo o resto”.

Arte milenar

Se você ficou curioso para entender que “segredinho” é esse do qual o Ivan está falando, e mais: ficou com vontade de colocar em prática esta história de Qigong, vale a pena se aventurar pelos intrincados caminhos da Alquimia Interna Taoísta.

Essa arte milenar, desenvolvida por mestres chineses, consiste basicamente na transformação das energias geradas em nosso corpo. E o Qigong faz parte dela. “Qi significa ‘energia vital’ e Gong significa ‘disciplina’. O Qigong envolve exercícios físicos, energéticos, respiratórios, de alongamentos e de desbloqueio do fluxo dessa energia vital”, explica Ely Amorim de Britto, instrutora de Alquimia Interna Taoísta.

 

Os três “cérebros”

Os antigos mestres chineses acreditavam que nosso corpo é dotado de três “cérebros”. “Em nossa vida cotidiana, eles estão sempre interagindo, se conectando e distribuindo a energia gerada. Quando usamos nosso lado racional, predomina o cérebro do crânio. Quando, por exemplo, criamos um poema e usamos a intuição, predomina o cérebro do coração. Quando sentimos desejo e satisfazemos nossas necessidades com o mundo, usamos o cérebro abdominal”, diz Ely.

Quando esses três “cérebros” se unem, alcança-se o que os alquimistas chamam de Mente Yi. “Significa força mental, intenção, percepção, concentração. Somente através dela podemos criar o intento, o poder da intenção, que gera as realidades externas que podem nos libertar do que chamamos de destino”, afirma a instrutora.

Conexão com o universo

Com o tempo, o adepto do Qigong aprende a obedecer às leis que regulam a energia e o universo e começam a receber as respostas de seus desejos, num conceito de “vibração” e “harmonização com o universo” que remete à da Lei da Atração. Mas o praticante do Qigong não deve se ater a seus desejos na hora de se conectar com o universo. “O verdadeiro desenvolvimento espiritual está além do querer ou do esforço em atingir objetivos. Ele simplesmente se manifesta porque vibra na mesma corda do poder maior que cria e sustenta tudo. A energia é viva e inteligente e precisa ser conquistada, como um homem conquista uma mulher. Ele a corteja e ela diz não; ele insiste, dá presentes, cria poemas, manda flores e, um dia, a mulher cai a seus pés, apaixonada. No momento em que a energia passa a lhe amar, ela responde e tudo acontece, pois está afinada com o seu intento”, compara a instrutora.

“O alquimista só quer um poder: o de conexão com a força. Esse poder é natural, nasce conosco e se alimenta de amor. Quando precisamos de algo, ele nos doa de coração, sem que precisemos pedir”, esclarece Ely. Ou, como diz um trecho do Tao Te Ching, clássico texto chinês que é considerado uma das bases do taoísmo: “O sábio coloca-se em último lugar e chega na frente de todos. Quando esquece suas finalidades egoístas, conquista a perfeição que nunca buscou”. Simples? Nem um pouco, mas pelo jeito vale a pena tomar consciência desse conhecimento milenar e das forças universais, afinal, ao controlar o poder da intenção, passamos também a controlar nosso próprio destino.

Fonte: Triada.com.br




CONSELHOS DE LAO TSÉ

A sabedoria do velho eremita que inspirou a criação das artes marciais chinesas também pode inspirar você. Que tal dedicar alguns minutinhos para refletir sobre os conselhos desse mestre?

Texto • Redação

Era uma vez um sábio chinês. Depois de abandonar as riquezas de seu reino, ele passou anos andando sozinho pelas florestas e montanhas da China. Observando o mundo ao seu redor e praticando meditação todos os dias, desenvolveu um sistema filosófico para explicar a natureza da vida e o funcionamento de todas as coisas. Seu nome era Lao Tsé e sua lenda conta que, certo dia, quando tentava entrar no Tibete, ele foi detido por um guarda de fronteira, que perguntou se ele carregava algo de valor. Como respondeu que seu único bem era o conhecimento, o esperto guarda exigiu que ele deixasse toda essa sabedoria registrada. Três dias depois, Lao Tsé entregou ao vigilante aquele que viria a ser o grande livro sagrado do taoísmo, oTao Te Ching (“O Livro do Caminho e da Virtude”). Seus ensinamentos deram origem às práticas essenciais da filosofia oriental: do Yin Yang à Astrologia Chinesa, do I Ching ao Feng Shui, da Acupuntura ao Tai Chi Chuan. Vale a pena conhecer suas frutíferas mensagens e se inspirar em suas sutis lições.
“Quem conhece o outro é sábio
Quem conhece a si mesmo é iluminado
Quem vence o outro é forte
Quem vence a si mesmo é invencível
Quem conhece a alegria é rico
Quem conserva seu caminho é inabalável.”

 

“Ser profundamente amado por alguém nos dá força; amar alguém profundamente nos dá coragem.”

“Só temos consciência do belo quando conhecemos o feio
Só temos consciência do bom quando conhecemos o mau
O grande e o pequeno são complementares
O alto e o baixo formam um todo
O antes e o depois seguem-se um ao outro
O passado e o futuro criam o tempo
O ser e o não ser geram-se mutuamente.”

 

“As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras.”

“O sábio não se exibe, por isso brilha. Ele não se faz notar, e por isso é notado. Ele não se elogia, e por isso tem mérito. E, porque não está competindo, ninguém no mundo pode competir com ele.”

 

“Uma longa viagem de mil milhas inicia-se com o movimento de um pé.”

Fonte: Triada.com.br




SAI BABA, O FAZEDOR DE MILAGRES

Entre fenômenos inexplicáveis e benfeitorias sociais, o guru angariou cerca de 100 milhões de seguidores em todo o mundo. Reverenciado, ele segue em sua missão de ajudar as pessoas, causando uma polêmica aqui e ali de vez em quando

Texto • Erica Franquilino

“Só existe uma religião, a do amor; só existe uma linguagem, a do coração; só existe uma casta, a da Humanidade; só existe um Deus e ele é Onipresente”. As palavras são de Sathya Sai Baba, líder espiritual conhecido por seus milagres e curas fantásticas. Considerado um avatar (a encarnação divina em forma humana), Sathya Narayena Raju nasceu em 1926, na vila de Puttaparthi, sul da Índia, onde vive até hoje. Conta-se que aos 14 anos ele foi picado por um escorpião, permanecendo inconsciente por dois dias. Quando acordou, apresentou-se como Sathya Sai Baba, a nova encarnação de Shirdi Sai Baba, santo respeitado por hindus e muçulmanos.

Nos anos seguintes, o indiano dedicou-se a sua missão, que ele descreve em carta endereçada ao irmão, de 1947: “Eu tenho uma tarefa, que é nutrir toda a raça humana e assegurar a todos uma vida cheia de bem-aventurança. Eu tenho um voto, que é conduzir todos os que se desviaram do caminho correto novamente para o bom caminho e salvá-los. Eu estou preso ao trabalho que eu amo, que é remover os sofrimentos dos pobres e garantir o que lhes falta”.

Os seguidores, que foram se multiplicando, são testemunhas de feitos como materializações de objetos, curas, leitura de pensamentos, mensagens transmitidas por meio de sonhos e até a capacidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Um dos fenômenos mais praticados por Sai Baba é a materialização de uma cinza com poderes curativos, chamada vibhuti, que ele faz aparecer com um movimento das mãos ou vai retirando de recipientes vazios.

Dentre os relatos mais impressionantes estão dois casos de pessoas que morreram e, de acordo com o testemunho de familiares, teriam voltado à vida depois do contato com o líder espiritual – uma delas depois de três dias. “Os milagres realizados por ele têm um objetivo: a definitiva transformação de cada ser humano, despertando a divindade inerente em cada um de nós. Ele ajuda a romper as cadeias da ignorância, do egoísmo, do apego, das aversões, das fobias e dos desejos”, explica a vice-presidente da Organização Sathya Sai Baba do Brasil, Márcia Kisar.

Para o guru, a espiritualidade está diretamente ligada às ações sociais. Com as doações de seus seguidores, Sai Baba construiu um hospital de superespecialidades, fundou uma universidade, escolas e elaborou um programa educacional que prioriza valores como a paz e a solidariedade – aplicado em vários países, inclusive o Brasil. Ele se dedicou ainda à implantação de um programa de distribuição de água potável no sul da Índia, que abastece mais de 700 mil famílias.

Nem tudo são flores
Apesar de ser reverenciado por milhões de pessoas, Sai Baba não é uma unanimidade, sendo alvo de constantes críticas. Em outubro de 2000 surgiram acusações que apontavam para um possível envolvimento do guru com corrupção, charlatanismo e até pedofilia. À época, David Bailey, ex-devoto, afirmou em entrevista que havia tido vários encontros íntimos com Sai Baba. Bailey ainda afirmou que durante os quatro anos em que se dedicou à pregar as palavras do avatar, foi descobrindo que os milagres e curas não passavam de mitos, criados pelos devotos. Não se sabe porque o ex-seguidor levou anos para fazer tais denúncias, tampouco se as mesmas têm algum fundamento. Até o momento, nada foi provado.



FITOTERAPIA: O PODER DAS PLANTAS

Substâncias naturais podem ser ótimas aliadas para reduzir os efeitos do estresse e alcançar a tão desejada paz emocional. Saiba como tirar proveito desses poderosos remédios sem contraindicações

Texto • Geisa D’avo

“Hoje, não nos esticamos nem mesmo quando acordamos, o que indica que nem dormindo conseguimos relaxar. Estamos sempre com a musculatura retraída e a cabeça cheia”. A constatação é de Sérgio Franceschini, presidente da Abraphyto (Associação Brasileira de Fitoterapia). Mas mais do que levantar um problema, Sérgio, na verdade, indica um caminho promissor para reverter esta situação: a fitoterapia.

Segundo o presidente da Abraphyto, o aroma do óleo essencial por si mesmo já é capaz de promover poderosos efeitos de bem-estar. “Por isso, ao empregá-las (em forma de óleo essencial), você desencadeia não só uma reação física, mas ainda estimula o corpo por meio da aromaterapia, que vai contribuir para que se obtenha o efeito desejado”, explica Franceschini.

A escolha, manuseio e dosagem das plantas variam de acordo com o nível de ansiedade e o objetivo de cada um. Além disso, é preciso prestar atenção em outros sintomas decorrentes do stress, como dores de cabeça, de estômago ou insônia, que também podem ser tratados pela fitoterapia, porém demandam a mescla de outros elementos naturais. Mas independente do caso e da planta escolhida, é importante sempre procurar um fitoterapeuta especializado.
Atenção!

• Procure seu médico antes de tomar qualquer medicamento, mesmo natural e fitoterápico. A automedicação pode acarretar em sérios danos à saúde, como alergias, intoxicações e lesões cancerosas.

• Plantas também podem fazer mal, já que possuem substâncias químicas e quando não são manipuladas adequadamente podem ser tóxicas e apresentar efeitos colaterais.

• Certifique-se sobre a origem da planta. O cultivo impróprio pode acarretar em acúmulo de poluentes, agrotóxicos, metais pesados e agentes biológicos que causam mal à saúde.

 

Plantas para combater o estress

Alfazema

Parte utilizada: folhas e flores secas.
Indicações: atua contra o nervosismo, insônia, cansaço e problemas digestivo.

Camomila

Parte utilizada: flores.
Indicações: ameniza a ansiedade e a agitação e estimula o bom funcionamento do aparelho digestivo.

Lípea

Parte utilizada: toda a planta.
Indicações: por ter efeito calmante, age contra o stress e proporciona relaxamento durante o sono.

Melissa

Parte utilizada: toda a planta.
Indicações: proporciona efeito calmante ao sistema nervoso e estimula o relaxamento muscular.

 

Dica:

Para garantir o efeito relaxante destas plantas, utilize-as em banhos e chás preparados por infusão. Aqueça a água a uma temperatura máxima de 37º e desligue o fogo. Acrescente duas colheres de sopa da planta para cada meio litro de água e deixe em repouso por cinco minutos. A bebida pode ser coada para ingestão ou misturada à água do banho. Se possível, realize este processo ao menos uma vez por dia.

Sugestões do fitoterapeuta Sérgio Franceschini

Fonte: Triada.com.br




SHIATSU: EQUILÍBRIO GLOBAL

Conheça importantes conceitos do shiatsu e da medicina oriental e entenda a importância de se manter um saudável circuito de energia para deixar corpo e mente nos eixos.

Texto • William Yoji Miwa

Insônia, ansiedade, estresse, dores nas costas, enxaqueca… Nenhum destes vilões é páreo para o shiatsu, esta massagem que nasceu na China, ganhou fama no Japão e conquistou o mundo. Irmão da acupuntura, o shiatsu é um poderoso tratamento coadjuvante indicado para amenizar ou combater diversos males.

Esta terapia segue os princípios da medicina chinesa que defende que, no corpo, existem pontos chamados de meridianos, que formam um trajeto por onde circula energia. Quando este fluxo não acontece de forma livre e saudável, o resultado é um organismo desequilibrado ou doente. Na acupuntura, usa-se agulhas em pontos específicos para reequilibrar o circuito energético. Já no shiatsu é por meio da pressão dos dedos que os meridianos são ativados e todo o equilíbrio energético é restabelecido.

Segundo a medicina chinesa, toda desordem emocional sofrida passa primeiro pelo coração, indo depois para o fígado, rim, pulmão e baço. No shiatsu, trabalhamos com cinco emoções, e cada uma delas está associada a um dos órgãos energéticos em questão: o coração está associado à alegria; o baço, à preocupação; o fígado recebe o efeito da raiva; o rim, do medo; e o pulmão, por último, associa-se à tristeza.

Quando as emoções se apresentam de maneira excessiva, esses órgãos se desequilibram e sentimos os efeitos em nosso corpo. E é claro que os órgãos também se inter-relacionam, complicando ainda mais o quadro geral do problema.

Por aí, podemos associar, então, a importância de alguns pontos e regiões do corpo. Locais nos pulsos, no lado de dentro das pernas, nos pés, na coluna cervical e no tórax, por exemplo, são pontos-chave na reorganização da energia. Das costas, especificamente nos forames da coluna vertebral, saem enervações que estão associadas a todas as funções do corpo, sendo importantes para qualquer tratamento.

O shiatsu ajuda a restabelecer o fluxo do nosso circuito de energia e é uma ferramenta importante para o tratamento da insônia e da ansiedade. Às vezes, entretanto, atua como coadjuvante em importância de outras técnicas, como a acupuntura e até mesmo um tratamento médico convencional. E é importante frisar que, em casos mais sérios, o mais adequado é procurar um médico, antes de qualquer coisa.
Mais informações e contato:
Miwa – Técnicas terapêuticas orientais
Rua Tupi, 397, cj. 101 – Pacaembu – São Paulo/SP
Tel.: (11) 3668-6598

Fonte: Triada.com.br

 




24 e 25 de Dezembro: Èṣù não é o Diabo!

Na terra yorùbá, durante o período do dia 24 a 25 de dezembro, anualmente, algumas famílias se reúnem através de uma campanha que muita das vezes ocorre até procissões para levar ao mundo a mensagem de que Èṣù não é o Diabo.

• Texto – Awo Ifá Leké Eduardo Henrique

O Culto aos Òrìṣà é muito mais antigo comparado ao Cristianismo que é uma religião bem mais recente. Como especialista no idioma hebraico e grego, posso afirmar que há muitas coisas que não são citadas na Bíblia, pois trata-se de um livro baseado nas experiências de seus autores, os judeus exilados na Babilônia e que escreveram a partir do século VI a.C, e o que muitos chamam de “antigo testamento” se formos reparar a total importância dada foi aos egípicios e eles não conheciam um império muito maior que era os dos chineses. A Bíblia não cita alguns animais como pandas e coalas, também não afirma que guaraná e açaí existe, e quando um cristão me diz “Èṣù não é citado na bíblia”, oras, quantas coisas não são citadas na Bíblia e existem? E nem por isto, são ruins!. Precisamos entender que o livro de uma religião não pode ser usado como poder moderador do mundo, jamais.

O Diabo não existiu na Bíblia, foi totalmente modificado e, somente começou a ser citado a partir da Idade Média onde houve a afirmação de que um anjo (Satã) da cultura judaica e islâmica seria o próprio Diabo dos cristãos, no decorrer desta matéria meu objetivo é lhe mostrar que este Diabo também conhecido como Satanás, não tem nada a ver com Èṣù.

VISÕES DE MUNDOS DIFERENTES

Primeiramente preciso esclarecer que na Cultura Tradicional Yorùbá, não acreditamos em demônios ou em Satanás. Não há a crença de um ser que é inimigo de Olódùmarè (Deus) e que disputa almas contra a suprema energia criadora da existência.

Os yorùbás acreditam que existe os Ajoguns (considerados inimigos da humanidade), no Odù Osá (parte literal do Culto de Ifá) explica que são energias negativas que surgiram como forma de castigar os seres humanos pela maldade, são as consequências: ikú (morte), àrùn (doenças), òfò (prejuízos), ègbà (paralesia), òràn (tribulações), èpè (pragas), èwòn (prisão), èse (preocupações de qualquer tipo)… Da mesma forma que carnalmente quando chutamos alguém podemos sentir dor nos pés, os atos negativos praticados podem atrair más energias para as nossas vidas, porém isto não tem nada a ver com Èṣù.

COMPARAÇÕES DA VISÃO DO CRISTÕES E DOS YORÙBÁS

Frases comumentes ditas pelos cristões:

1. “Satanás habita no inferno e disputa almas contra o Ser Supremo.”

2. “Satanás busca atrapalhar a comunicação das pessoas com Deus e afastá-los do bom caminho.”

3. “Satanás existe para causar desordem, confusões e destruir a humanidade.”

Frases comumentes ditas pelos yorùbás:

1. Èṣù é um dos Òrìṣà (divindade) mais próximo de Olódùmarè e ele que autoriza quem entra e sai dos espaços do Orún (plano espiritual).

Èṣù Elèbo̩
(Èṣù que recebe as oferendas!).

Èṣù Ọ̀dàrà
Èṣù que traz felicidades! (resultados).

Èṣù Òjíse Ẹbọ
(Èṣù que leva as mensagens dos rituais).

2. Èṣù é responsável por levar nossas orações, rezas e preces para os Òrìṣà e Olódùmarè, além de trazer respostas e bênçãos do espiritual por ações praticadas.

3. Èṣù Olòpa Elédunmarè Laelae…
Èṣù é dono do porrete do Deus Supremo para sempre!
Observações: a palavra “Olòpa” em yorùbá, é como nos referimos aos policiais, por um motivo bastante simples, os policiais portam um porrete. Podemos traduzir que algumas cantigas e rezas ao citar a frase em destaque esteja se referindo que Èṣù é o policial de Olódùmarè. Pois é o responsável por conferir se as leis estão sendo aplicadas e isto não se refere apenas ao lado carnal, mas as leis que regem, a física, a natureza e os universos, e as ditadas pela energia de criação suprema. Um dos motivos para a Terra possuir Àsé suficiente para os processos de translação e rotação do nosso planeta é por conta da força de Èṣù.

Èṣù Òkòtó
(Caracol da evolução), responsável pelas voltas, pelos movimentos.

NÃO JULGUE AQUILO QUE NÃO CONHECE!

Èṣù não é um ser maléfico. Èṣù nos traz retorno daquilo que praticamos, particularmente, eu considero este Òrìṣà como o próprio universo.

Toda comunidade tradicional possui suas regras, seus preceitos que precisam ser cumpridos que é uma forma de demonstrar nossa devoção e sacrifício em prol daquilo que acreditamos e Èṣù é o responsável por vigiar cada um e analisar o quanto somos merecedores daquilo que solicitamos.

Na terra yorùbá, é o Òrìṣà mais popular entre as cidades, posso assegurar que na boa parte dos locais que tem culto para algum dos Òrìṣà, tem culto para Èṣù e isto não seria somente dentro do espaço religioso ou na natureza. Ele possui um papel fundamental para trazer a ordem e o equilíbrio, principalmente nos rituais, tanto que a relação de um recém-iniciado em Ifá com Èṣù é muito grande.

E infelizmente, os missionários cristãos resolveram criar movimentos para associar a figura de Èṣù com o Diabo.

MAS E SATÃ É UM SER MAL?

Deixo bem claro que as frases que foram citadas sobre Satã anteriormente são afirmativas comuns nas comunidades cristãs, porém, Satã que teve origem na cultura judaica não apresentava um papel maléfico, nas escrituras ele sempre foi um ser que ama tanto o criador que busca ajudá-lo em suas tarefas e uma delas é testar a fé dos homens, muito voltado aos religiosos, porque eles são os que mais costumam orar e dizendo ser bons mas muitas das vezes costumam ser hipócritas, passam uma imagem para sociedade de santidades e no dia-a-dia pregam o contrário daquilo que falam, por isto o papel de Satã é testemunhar, comprovar a dignidade, caráter das pessoas e muitos temem esta aproximação e observação. O mais interessante é que Satã não possuía chifres e nem rabos, nem muito menos garfos para espetar pessoas, mas esta parte folclórica foi tão predominante ao ponto de começarem a acreditar que isto se encontra na bíblia em seu idioma original.
Há muitas questões que não são citadas na Bíblia e muitos religiosos tiraram suas próprias conclusões, um exemplo, é a afirmativa de que Satã tinha atentado Eva no Jardim do Éden, e não há nenhuma menção no livro de Gênesis. E somente depois de longos anos que os cristões resolveram interpretar a serpente como uma encarnação do Diabo.
A imagem de um Satanás que governa o inferno e inflige tortura e castigo aos pecadores também não encontra correspondência no texto bíblico.

Nos primeiros séculos do Cristianismo não existia nenhuma afirmativa sobre o Diabo. Porém os cristões acreditavam fortemente de que os deuses pagãos (considerados crenças de outras culturas), como o egípicio Bes e o grego Pan, eram demônios responsáveis pela causa de diversas doenças, guerras e catástrofes na natureza.
Cem anos depois, o Diabo apareceu através de uma arte ocidental, muito longe de onde foi criado a Bíblia e de onde seus autores tiverem experiências. A primeira figura do Diabo que surgiu no mundo possui atributos físicos dos deuses pagãos: pêlo facial de Bes e as patas de cabra e chifres de Pan.

O DIABO VEM DEPOIS

Sem sombra de dúvidas, a história aponta que o Diabo passou a ser temido através de diversas afirmativas da igreja antiga durante a Idade Média, pois foi uma época de muito sofrimento, havia pouco desenvolvimento científico, inclusive quando surgiu a Peste Negra, foi uma pandemia devastadora, a Europa não tinha vivenciado algo tão assustador, não havia explicações de como era causada e qual era a cura, o que tinha é apenas uma explicação religiosa de que o Diabo estava atormentando os fiéis e que os locais onde se propagava a doença indicava sinais absolutos de que havia práticas contra a igreja, ou melhor, como eles chamavam seus inimigos “adoradores do Diabo”. Algumas discussões filosóficas foram feitas a cerca do assunto e alguns acreditam de que a igreja fez isto como forma de manter seus fiéis em um bom caminho e para que eles continuassem mantendo as esperanças e pudessem buscar por suas orações, o que eu considero uma forma de usar o medo para conversão.

Algo que chama bastante a atenção é que o Diabo não era em si, considerado apenas o anjo Satã, e sim, todas crenças que não fossem cristãs, tanto que conhecemos ditados populares no português de que “o Diabo é o pai das mentiras e possui diversos nomes”.

Com o passar do tempo, algumas crenças foram deixando de ter influências, a cultura dos gregos como os cultos à Zeus, Hades, entre outros deuses deixaram de ser presente, e não se ouviu tanto a igreja citá-los como figuras do Diabo.

A ideia cristã de tratar a cultura africana entre outras que teve surgimentos através dela como algo diabólico, não tem a ver apenas no sentido religioso, mas também o preconceito racial, mas será que isto realmente acontece? Dificilmente vejo um cristão clamando o sangue de Jesus quando é mencionado a palavra “Zeus”, mas ao dizer “Exú” é muito comum.

No Brasil o racismo e a discriminação nos remontam à escravidão porque desde o Brasil colônia rotulam as religiões e crenças pelo simples fato de serem de origem africana, como algo demoníaco, até mesmo a ideia de que o negro não tinha alma e que era a cor do pecado, infelizmente não foi algo que deixou de existir. Dados compilados pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro (CCIR) mostram que mais de 70% de 1.014 casos de ofensas, abusos e atos violentos registrados no Estado entre 2012 e 2015 são contra praticantes de religiões de matrizes africanas.

Èṣù com certeza não é o Diabo e as religiões africanas não cultuam Satanás. Dificilmente um cultuador de Èṣù verá o Cristianismo como inimigo, até porquê não é uma religião que busca como obrigação a conversão das pessoas ou caso ao contrário irão ser enviadas para o inferno, não é de costume dos cultos yorùbás bater em portas para convencer da uma verdade, não há a necessidade. As pessoas devem buscar por aquilo que gostam ou se sentem bem e não serem obrigadas ou forçadas pelo medo.

– FONTES:

PUFF, Jefferson. Por que as religiões de matriz africana são o principal alvo de intolerância no Brasil?. BBC Brasil. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160120_intolerancia_religioes_africanas_jp_rm>. Acesso:  04 jan. 2024.

DENOVA, Rebecca. A Origem de Satanás. World History Encyclopedia. 2021. Disponível em: <https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-1685/a-origem-de-satanas/>. Acesso: 04 jan. 2024.

Como o diabo ficou vermelho e ganhou chifres?. BBC NEWS BRASIL. 2016. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral/2016/05/160508_diabo_vermelho_chifres_rb>. Acesso: 04 jan. 2024.




DORMIR BEM PARA VIVER BEM

Durma com os anjos – e sem precisar contar carneirinhos! Saiba por que ter um sono saudável é fundamental para ter uma mente mais desperta, um corpo mais saudável e um dia a dia mais feliz

Texto • Carine Portela

Se você acha que, enquanto dorme, seu corpo não faz nada além de repousar, está na hora de saber mais sobre o precioso tempo que passa debaixo das cobertas. Esse misterioso período de nossas vidas é mais importante para nossa saúde do que pode parecer: é, na verdade, indispensável para que o organismo realize algumas das funções mais essenciais para a manutenção de nosso bem-estar físico, emocional e mental.

Sorte nossa que cada vez mais médicos, pesquisadores e cientistas desvendam os segredos dessa atividade misteriosa, colocando por terra a terrível ideia de que “dormir é perda de tempo”. Hoje, é consenso entre a comunidade científica que o período em que dormimos só traz ganhos, de tempo e qualidade de vida.

Tarefas noturnas

Mas afinal, o que acontece de tão importante quando dormimos?

Durante as primeiras fases do sono, nosso organismo poupa energia, o metabolismo desacelera, a respiração fica mais lenta e a frequência cardíaca diminui. Ao mesmo tempo em que “recarrega a bateria”, o corpo produz hormônios e substâncias químicas que fortalecem o sistema imunológico e estimulam a renovação celular. O GH, por exemplo, hormônio que ajuda a manter o tônus muscular, evita o acúmulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose, tem seu pico de produção nesse período.

Algum tempo depois, atingimos a chamada fase REM (veja o box mais abaixo) e os circuitos cerebrais começam a trabalhar ativamente para manter nossas funções intelectuais e cognitivas em dia. “Um estudo mostrou que pessoas com mal de Alzheimer, que têm dificuldade em aprender e memorizar, têm menos sono REM”, atesta Dalva Poyares, neurologista e professora do Instituto do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). É também nessa etapa que penetramos no mundo dos sonhos, que têm como função fixar as memórias de longo prazo e organizar as experiências vividas durante o dia.

Contando carneirinhos

Qual a quantidade ideal de horas de sono? A resposta não é simples e objetiva. Em média, a população adulta necessita de 7 a 8 horas diárias de um sono tranquilo e restaurador, mas a Dr. Dalva Poyares lembra que esse número não é regra:  “Cada pessoa tem uma necessidade individual. Precisamos das horas suficientes para, quando acordarmos, nos sentirmos bem”.

Vale lembrar que de nada adianta dormirmos bastante se o sono não tiver qualidade – dormir um número razoável de horas e ainda assim acordar mal no dia seguinte pode ser sinal de algum distúrbio. O importante é dar o devido crédito para as horas de sono e, a qualquer sinal de problema, procurar um especialista.

Existem centenas de distúrbios do sono, como a apneia (pausas respiratórias, geralmente seguidas de ronco), que afetam cerca de 2 a 9% das populações em todo o mundo. No entanto, o distúrbio mais comum é mesmo a insônia, que chega a afetar até 30% das populações.

A curto prazo, a falta de sono causa cansaço excessivo durante o dia, provoca alterações repentinas de humor e a perda de clareza de raciocínio, coordenação motora, concentração e memória. A longo prazo, os riscos são ainda mais sérios: podem surgir sintomas de depressão, falta de vigor físico, redução da libido, alterações de comportamento alimentar, tendência à obesidade e a doenças cardiovasculares.

O tratamento pode ser realizado com soníferos mas, na maioria das vezes, a insônia não tem a ver com problemas físicos, e sim com questões ligadas às emoções e ao comportamento. Nesses casos, tranqüilizar os pensamentos e deixar as preocupações do dia a dia bem longe do travesseiro é a verdadeira fórmula do sono dos deuses.

O ciclo do sono

Aos poucos, o que acontece enquanto dormimos deixa de ser um mistério e vai sendo descoberto pelos cientistas. Conheça, abaixo, o que eles já descobriram sobre as fases de seu sono.

FASE 1: é o estado da sonolência profunda, quando estamos em transição entre o estado do sono e da vigília.

FASE 2: o início do sono leve, quando o organismo desacelera e diminuem os ritmos cardíaco e respiratório.

FASES 3 E 4: bem parecidas, são as etapas do sono profundo e restaurador.

FASE REM: do inglês rapid eye moviments (movimentos rápidos dos olhos), é o pico de atividade cerebral durante o sono, quando ocorrem os sonhos.

Passar por todas as fases leva, aproximadamente, 90 minutos. Ao terminar um ciclo, outro se inicia, pulando apenas a primeira fase (transição). Para ficarmos prontos para um novo dia, o ideal é ter de quatro a cinco ciclos completos por noite.

Fonte: Triada.com.br




MÚSICA CLÁSSICA PARA O CORAÇÃO

Em uma experiência que vem sendo chamada de “Música para o coração”, hospital troca remédios por música clássica e oferece mais qualidade de vida a pacientes e funcionários

Texto • Carine Portela
Em vez de placas pedindo silêncio, as paredes da Unidade Cardio-Intensiva Clínica do Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras (INCL) exibem caixas de som. Através delas, a música ambiente toca sem parar, em uma medida que faz parte de um projeto para humanizar o atendimento na unidade e tornar o ambiente hospitalar o mais acolhedor possível.

A experiência vem sendo realizada há pouco mais de um ano e já mostra resultados que impressionam: segundo um levantamento feito junto à farmácia do hospital, o consumo de tranquilizantes e sedativos pelos pacientes foi reduzido em até 40%. Até mesmo a procura pelos remédios injetáveis, utilizados apenas nos casos mais sérios, caiu significativamente.

Além de clássicos como Mozart, Vivaldi e Chopin, melodias baseadas em sons da natureza também fazem parte do repertório. Segundo a chefe da unidade, Dra. Cynthia Karla Magalhães, como as músicas são relaxantes, o ambiente fica mais tranquilo e menos estressante. Além disso, as canções têm o poder de amenizar a ansiedade de alguns pacientes, o que pode diminuir o tempo de internação na unidade, que atende pessoas com problemas cardíacos graves.

Segundo dados do INCL, todos os 350 pacientes que passaram pela UCI no primeiro ano da experiência reagiram de alguma forma ao tratamento musical, embora uns com mais e outros com menos intensidade. “Para mim, foi surpreendente. Até para os inconscientes o consumo de sedativos e tranquilizantes diminuiu”, explica a chefe da unidade.

Mas os internos não foram os únicos beneficiados pelo lirismo que invadiu o ambiente antes marcado por ansiedade e estresse: as caixas de som abrangem também as salas dos médicos, das enfermeiras e o local em que os visitantes aguardam para visitar familiares internados. “Todos os funcionários ficaram muito satisfeitos e sentiram melhoras em seus rendimentos”, atesta Dr. Wagner de Almeida Alves, que faz parte da equipe médica do setor. Ainda de acordo com o cardiologista, “um questionário com os familiares dos pacientes também avaliou a ação de forma muito positiva”.

A ideia, que hoje é unanimidade, não poderia ter surgido de maneira mais democrática: foi sugerida pelos próprios funcionários, em um questionário em que eram pedidas sugestões para melhorias no ambiente de trabalho. A solicitação agradou à chefia da UCI, que resolveu apostar no poder da música como uma alternativa barata, viável e sem contra-indicações para melhorar a qualidade vida de funcionários e pacientes.

Hoje, ninguém admite que o setor fique em silêncio nem por um segundo: “Quando o CD acaba e nos esquecemos de trocar, sempre tem um paciente que nos avisa”, conta Dra. Cynthia, que se tornou uma verdadeira entusiasta do projeto.

Fonte: Triada.com.br




Banho para revigorar as energias

Um dia de puro estresse, um conflito entre pessoas que lhe trouxe desgastes, é tantas coisas que nos torna sobrecarregados no dia-a-dia que um pequeno desalinhamento nas nossas energias pode acabar intensificando mais ainda o mal estar, infelizmente, é uma realidade vivenciada por muitos que vivem em desiquilíbrio. Para ajudar neste processo de harmonização e limpeza, ensinaremos um banho prático que pode ser usado por adolescentes e adultos.

Antes de prosseguir com a utilização, lembre-se: evite utilizar caso tenha impedimentos religiosos ou processos alérgicos.

• Ingredientes:
30g de Salvia
30g de Alecrim
7 Folhas de laranjeira.
4 Litros de água (de preferência que ficou no sol com o mínimo 1 hora).

• Modo de preparo:
Ponha a água para ferver e quando estiver borbulhando, apague o fogo, ponha as ervas e abafe. Espere o banho ficar morno e utilize da cabeça para baixo, deixe secar de forma natural, enxugando apenas partes íntimas.

Os melhores dias para utilizar este banho é segunda-feira ou no sábado.




REIKI: VÁRIAS VERTENTES, UM OBJETIVO

Assim como uma árvore, que do tronco principal surgem ramos, o método reiki possui uma base de onde partiram várias vertentes. A seguir, conheça cada um dos “galhos” desta poderosa terapia de energização

Texto • Kathlen Ramos

No início do século 20, Mikao Usui descobriu e sistematizou a técnica reiki que é praticada até hoje. Este método, que ficou conhecido como Sistema Usui de Cura Natural foi o primeiro, mas está longe de ser o único. Com o tempo, o reiki de Usui recebeu diversas variações, ganhou novas ferramentas de sintonização e novos símbolos e, assim, outras vertentes surgiram.

Estas linhagens, como você vai acompanhar a seguir, apesar de apresentarem diferenças marcantes, possuem a mesma raiz e, portanto, benefícios semelhantes. A escolha de uma técnica vai depender dos seus objetivos e do seu perfil. Então, faça sua opção e bom proveito!

Usui

Sistema tradicional de onde se derivaram todos os outros métodos de reiki. De maneira geral, estimula o corpo a se autocurar e proporciona harmonia e felicidade. “É seguro, fácil e acessível a qualquer criança. Uma vez ativado, permanece energizando o organismo por tempo indeterminado. Também, por não ter conotação religiosa e não interferir com outros tratamentos, sua prática vem crescendo a cada dia”, afirma a terapeuta Ana Maria Aono.

Xamânico

Os xamãs são os verdadeiros guardiões da mãe-terra. Honram tudo o que têm na vida, trabalham com símbolos naturais do inconsciente e aprendem a interpretá-los para superar obstáculos. “Sempre estão acompanhados de seu espírito guardião animal e espíritos auxiliares. São técnicas que derivam de escolas tribais”, explica Otávio Leal, sacerdote budista e autor do livro Estilos de Reiki (Editora Alfabeto). Os praticantes passam por uma espécie de hipnose para descobrir quais animais são seus mentores espirituais. Os mais comuns são: águia (representa liberdade), lobo (união de família, proteção), urso (amizade) e cobra (astúcia).

Tibetano

A poderosa prática do reiki tibetano, que, como o nome indica, nasceu no Tibete, consiste na imposição de mãos com a mentalização do mantra OM Mani Padme Hum. OM representa a presença física de todos os Budas. A palavra sânscrita (língua clássica da Índia antiga) Mani simboliza a jóia da compaixão de Avalokiteshvara (ser de sabedoria), capaz de realizar todos os desejos. Padme significa lótus, a bela flor que nasce no lodo. A sílaba Hum, que encerra o mantra, representa mente iluminada.

Karuna

É uma palavra sânscrita traduzida como “ação compassiva” ou “compaixão em ação”. O karuna reiki é um sistema que inclui meditação e cujo enfoque está no desenvolvimento da compaixão por todas as formas de vida.

Cristão

Originário na igreja romana, o grande diferencial desta vertente está na utilização de orações durante as terapias. “A prática principal de todo o trabalho do reiki cristão é a utilização do Pai-Nosso, seja mentalmente, entoado ou vocalizado”, explica Leal. Esta oração é utilizada, principalmente, nas situações em que se requer a paz, quando há dificuldades na vida e nos momentos de medo. Para sua prática, é importante que o aluno seja batizado em alguma escola, igreja cristã ou receba a iniciação do próprio reiki cristão.

Ken reiki-do

Sistema registrado pela Sociedade Brasileira de Reiki. Seu diferencial está na força que acrescenta ao reiki de Mikao Usui e no fato de o aluno submeter-se a quatro iniciações cósmicas relacionadas à espada, aos planos divinos, ao reino angélico e a seres estelares de outras dimensões. Após experiências profundas, o iniciado estará apto para o manejo da espada para a cura em níveis cósmicos.

Tantrik

Na Índia antiga, havia uma prática de imposição das mãos com objetos de cura que despertava uma energia conhecida como prana ou tantrik reiki. A tradição tântrica ensina que o ambiente da prática desse sistema deve ser harmonizado ou “limpo” de influências astrais indevidas. Esta técnica mistura massagem indiana e é “dançada”, como um movimento de celebração. Uma sessão dura, em média, 70 minutos e durante toda a prática são mentalizados os mantras, yantras (símbolo de revelação das verdades cósmicas) e exercícios respiratórios.

Kundalini

Muito conhecido na América do Norte, esse estilo foi inspirado na filosofia tântrica hindu. Essa técnica prega que a energia kundalini está adormecida no homem comum, na base da espinha dorsal, e para que o indivíduo possa ter uma vida consciente e prazerosa, é necessário ativar gradativamente tal energia até o alto da cabeça. Quando o praticante a desperta, sua força é tão grande que algumas correntes tântricas a consideram a mãe divina que alimenta seus filhos. É portanto uma técnica muito energizante.

Semelhanças entre as vertentes

• Todas as técnicas fazem o tratamento por meio de imposições das mãos

• Pessoas de quaisquer religiões, classe social ou faixa-etária podem participar

• Todos os adeptos pregam a irmandade, o amor ao próximo e o bem-estar

• Todas as linhagens usam mantras (sílabas ou poemas normalmente escritos em sânscrito)

• A utilização de mandalas (palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo) é essencial

• Sem contra indicações, trabalha conjuntamente com qualquer outra forma de terapia

• É holístico por natureza e não requer nenhuma habilidade em especial por parte do terapeuta

 

Para fazer melhor

O sacerdote budista Otávio Leal alerta que é importante estar atento ao falso reiki. Primeiro, observe os ambientes. “Locais lotados, barulhentos e confusos são um sinal. Nenhuma iniciação em tradições sérias o faz assim”, afirma. É preciso ainda ter cuidado com os instrutores. “Pessoas com má formação costumam pregar que o reiki cura tudo – o que não é verdade – e são bastante materialistas”, conclui. Mestres que não fornecem material e ambiente adequado também são duvidosos. O mestre americano Paul Mitchel, alertou também, durante um congresso de reiki, sobre suas variações. “O reiki foi desenvolvido num trabalho sério de pesquisa. Qualquer um que queira introduzir modificações precisa fazer estudos com o mesmo cientificismo que Usui”, disse.

O fundador do reiki

Conheça a trajetória de Mikao Usui, o homem que sistematizou e difundiu a técnica reiki

Quando a cabeça dói, as mãos automaticamente são colocadas sobre o foco de dor. Mais do que uma reação instintiva para aliviar o mal-estar, para os reikianos este é um exemplo do poder que transcende explicações, idiomas ou tempos – isto é reiki na sua forma mais pura e simples. Assim, explicam seus adeptos, o reiki sempre existiu e foi praticado, mesmo que, na maioria das vezes, de maneira inconsciente. Foi apenas no início do século 20 que a técnica passou a ser codificada, sistematizada e ensinada como uma prática de cura acessível a qualquer pessoa. O responsável por esta transição foi Mikao Usui.

A história de Mikao Usui é envolta em muitos mistérios e especulações. Mas o que se sabe é que Usui nasceu em 15 de agosto de 1865 em uma pequena vila no Japão e era monge cristão. E, um dia, quando ensinava a doutrina de Jesus no seminário em Kyoto, onde lecionava, foi questionado pelos alunos por que ele não dominava o processo de cura tal como Jesus. Afinal, argumentaram eles, as escrituras davam a entender que Cristo compartilhara com seus seguidores o poder de sanar males do corpo e da alma. Usui simplesmente afirmou que tinha fé e que não sabia as respostas para tais indagações. No entanto, estas dúvidas passaram também a atormentá-lo. Decidido, então, a investigar tal poder, Usui pediu demissão do cargo e, juntamente com outros estudiosos, resolveu aproveitar uma oportunidade de intercâmbio nos EUA para aprofundar suas pesquisas. Assim, Usui partiu para a América e matriculou-se na Universidade de Chicago, onde permaneceu por sete anos. Lá, além de fazer o doutorado em teologia, estudou línguas antigas e ensinamentos budistas, com a certeza de que Buda dominava a mesma técnica curativa de Jesus.

Depois de acumular muito conhecimento, Usui retornou ao Japão com a missão de percorrer as centenas de templos budistas da região de Kyoto a fim de encontrar pistas concretas sobre aquele intrigante poder. Em uma de suas andanças, encontrou um monge budista que também, há anos, investigava o tema sem sucesso. Mais sete anos se passaram quando Usui finalmente achou em um templo, um antigo texto escrito em sânscrito. Nele, além de símbolos, havia a descrição de como Buda promovia suas curas. Mas antes de divulgar suas descobertas, era preciso testá-las.

Orientado pelo velho monge, Mikao Usui partiu para o monte Kurama para meditar e jejuar durante 21 dias, como faziam os antigos mestres com o intuito de buscar iluminação. Os dias passavam e ele permanecia em jejum absoluto, apenas meditando e pedindo iluminação ao Criador. No vigésimo primeiro dia, muito fraco e desanimado, ele viveu a experiência mais fantástica de sua vida. Uma intensa luz branca o golpeou e tudo ficou claro em sua mente. Ele conseguiu todas as explicações práticas para a ativação dos símbolos e a respostas que precisava para a aplicação plena do sistema de cura que batizaria de reiki, uma junção das palavras “rei” (universal) e “ki” (energia vital).

Imediatamente depois desta experiência, Usui ganhou força e energia e resolveu percorrer o caminho de volta ao templo o quanto antes. Seu entusiasmo era tamanho que, ao descer a montanha, tropeçou e machucou muito o pé. Para sanar a dor e estancar o sangue, ele tocou o local do ferimento com as duas mãos e, instantaneamente, seu pé foi curado. Usui comprovara pela primeira vez o segredo da cura que há tanto tempo procurava.

Mas sua trajetória até o monastério reservaria ainda grandes surpresas. O poder que acabara de descobrir fora posto à prova em várias outras situações. Além de si mesmo, uma menina que sofria de dor de dente e um monge com artrite puderam comprovar a energia que emanava de suas mãos e se livraram dos seus males.

Logo depois de chegar ao templo e compartilhar suas descobertas com o monge ancião, Usui resolveu dividir seus conhecimentos com o mundo. Percorreu vilas, cidades e territórios inteiros do Japão para divulgar o reiki. Quando faleceu em 9 de março de 1926, ele havia atendido milhares de pessoas, difundido as bases do método e graduado como mestres pouco mais de dez pessoas. Hoje, o legado de Mikao Usui faz parte da vida de milhões de pessoas, que fazem do reiki uma alternativa poderosa para a promoção de saúde e bem-estar.

Fonte: Triada.com.br




DIA DE FINADOS E ALGUMAS DÚVIDAS COMUNS NA DOUTRINA ESPÍRITA

Primeiramente gostaríamos de agradecer pelas sugestões e dúvidas enviadas para nossa equipe, pois é sempre importante as criações de conteúdos que possa enriquecer o conhecimento de nossos usuários. É necessário observar que todas as respostas que serão trazidas nesta matéria são totalmente da visão espírita (kadercista), caso o seu interesse seja por respostas através de outros seguimentos, recomendamos que visite as outras categorias contidas em nosso site.

Anualmente ocorre no dia 2 de novembro, o famoso dia de finados ou como é conhecido por outros “dia dos mortos”, esta celebração veio de origem pagã e posteriormente foi instituído inicialmente no século X, na abadia beneditina de Cluny, na França, pelo abade Odilo (ou Santo Odilon [962-1049], como chamado entre os católicos). Odilo de Cluny sugeriu, no dia 02 de novembro de 998, aos membros de sua abadia que, todo ano, naquele dia, dedicariam suas orações às almas daqueles que já se foram. É muito comum durante esta data, o pensamento voltado para aqueles que um dia estiveram encarnados, consequentemente também surge muitas dúvidas sobre a visão da Doutrina Espírita e buscaremos esclarecer algumas delas.

• É errado ir no cemitério no dia de finados?

Antes de tudo, vejamos a questão 323 do Livro dos Espíritos;

“323. A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa?
– Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A visita é a representação exterior de um fato íntimo. Já dissemos que a prece é que santifica o ato da rememoração. Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração.”

Sendo assim, não é errado ir ao cemitério no dia de finados, mas para visão espírita o que realmente importa para o seu ente querido desencarnado, é a sua oração, sua prece e seus bons sentimentos ao pensar nele. Na Doutrina há a crença de que as preces podem ser feitas em qualquer lugar, não necessitando estar exclusivamente em um cemitério, e pode ser feita em qualquer dia, não precisando ser apenas no dia de finados, pois a sua sintonia com alguém desencarnado não precisa de um dia específico ou lugar. Devemos refletir que o dia de finados é uma data comemorativa dos seres encarnados, não sendo igual nos outros mundos, o que há de talvez diferente é que pode haver muitas pessoas em sintonia de orações ao mesmo tempo o que faz tornar especial, mas qualquer dia pode ser, principalmente para aqueles que se dedicam ao amor e a caridade.

• Há muitas culturas que no dia de finados acendem velas dentro de casa, como por exemplo no México durante a data citada, para o Espiritismo seria errado? É prejudicial?

– Tudo dependerá do que ato de acender a vela remetirá, se for sofrimentos, revoltas, ódios, isto baixará a vibração e os obsessores podem ser atraídos para perto de quem praticou o ato, em específico para dentro da casa. Repare que o ato em si de acender velas não atrai coisas ruins, o problema está nos quadros de pensamentos que a pessoa emitirá e vibrará durante o rito. O Espiritismo não acredita que obsessores é atraídos por velas em específico, mas sim, por quadros de pensamentos e atitudes que traz baixas vibrações, para a Doutrina a conexão com os desencarnados não depende de velas ou de objetos materiais.
Concluindo: se a pessoa acender velas para seu ente querido e isto lhe trouxer boas lembranças, sentimentos de felicidades, esperanças, não trará prejuízos a Espiritualidade.
Para o Espiritismo Kadercista é totalmente irrelevante as velas, pois não há crenças em magias como em outras culturas e religiões que acredita que isto irá iluminar, os espíritas acredita que é o amor e a oração, não o objeto.

• Uma pessoa que começa a falar de alguém que desencarnou no dia de finados, o espírito sente?

– Sim, em qualquer dia! Tantos os sentimentos positivos, como os negativos. Quando alguém emite maus sentimentos, isto pode fazer com que o espírito que partiu recentemente se sinta angustiado e pode atrapalhar o processo evolutivo, afinal quem irá querer saber ou sentir que alguém está sofrendo ao pensar naquele espírito?… Quando a dor chega, é necessário trazer lembranças de bons momentos e tentar buscar por sentimentos positivos, mas é claro que é natural que as pessoas possam sofrer pois somos seres com sentimentos e não estamos afirmando que é obrigatório mudar, mas é viável ir aos poucos construindo novos quadros de pensamentos, lembre-se: o amor é transformador e ultrapassa quaisquer fronteiras.

Alguém que visita o cemitério pode sentir uma energia ruim?

– É possível! Pois há muitas pessoas mais sensíveis as energias e sentem de uma forma muito mais intensa do que as outras, inevitavelmente em todo dia de finados há pessoas sofrendo e podem trazer certos fluídos negativos para o local. Ainda mais locais onde as pessoas liberam muitas energias devido as dores, saudades, sofrimentos, como os cemitérios, igrejas, entre outros.

• Se eu começar a recitar preces constantemente para um familiar que desencarnou recentemente, isto é bom?

– A prece e a oração é sempre bem-vinda, mas é necessário que também possamos seguir com as nossas vidas, afinal eles também tem vidas nos outros mundos, devemos praticar atos sem apego e vibrações que acabam atrapalhando o processo evolutivo espiritual daquele ser que está em desapego do material.

• Alguém que visita o cemitério no dia de finados e acaba começando a passar mal, teria algo espiritual nisto?

– É necessário que possamos compreender que há pessoas que sofrem muito com as lembranças do passado, se sentem muito tristes e com isto acaba ocasionando a baixa vibração energética, tornando-as vulneráveis a possíveis obsessões espirituais de algum espírito negativo que possa estar transitando no local. É importante salientar que o cemitério não é o único local que há espíritos, toda vez que estamos em baixa, não importa o local, podemos sofrer ataques devido às brechas.