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Guerra dos sexos (E dos cérebros!)

A polêmica sempre foi grande, mas afinal, será que os cérebros de homens e mulheres apresentam mesmo diferenças ou não? A verdade é que… Bem, você descobre logo a seguir.

Texto • Geisa D’avo
 

Se a chamada guerra dos sexos tem sido uma constante na sociedade contemporânea, no início deste século o embate entre os gêneros ganhou um capítulo ainda mais polêmico. Graças ao avanço da tecnologia e aos crescentes investimentos na área da neurociência, o funcionamento do cérebro humano começou a ser amplamente desvendado e, logo, veio a constatação de que homens e mulheres são diferentes também neste quesito. Bastou, então, confirmar a diferença para que surgisse a pergunta: mas, afinal, qual cérebro é melhor ou mais capaz de aprender e se desenvolver?

De início, muitas pesquisas pareciam apontar para a superioridade masculina – baseadas em hipóteses que foram e continuam caindo por terra, à medida em que amplia-se o conhecimento. Mas, mais do que responder a esta questão, os avanços no campo da neurociência têm nos permitido compreender melhor as aptidões inerentes a cada um dos gêneros. E aí, será que os homens estão mesmo na frente?

Diferenças estruturais

Em recente entrevista ao jornal El País, publicada pelo UOL Mídia Global, o especialista em neurologia da Universidade da Califórnia, Richard J. Hailer, explicou: “Quando uma mulher sofre um infarto cerebral em determinada zona, pode sofrer consequências cognitivas diferentes do que se o mesmo dano ocorrer na mesma parte do cérebro de um homem. E se o cérebro tem formas diferentes de fazer as mesmas coisas e alguém sofre um dano em uma área do cérebro, pode haver maneiras de reabilitar outras áreas que compensem essa lesão”.

Quanto aos papéis desempenhados por cada gênero, sabe-se, por exemplo, que o volume cerebral masculino é superior ao das mulheres, e também que homens possuem mais neurônios. Isso, na prática, não significa que a cognição do primeiro grupo seja melhor, mas sim que há diferenças estruturais no cérebro de mulheres e homens. Resta, aos cientistas, descobrir como esta organização influencia a capacidade mental de cada grupo. 

“Nossas pesquisas mostram que, quando relacionamos características do cérebro com os testes de quociente de inteligência (QI), estão envolvidas áreas diferentes nos homens e nas mulheres, mesmo que ambos tenham o mesmo QI. Tanto homens quanto mulheres apresentam, em pé de igualdade, a mesma capacidade de resolução de problemas. As diferenças observadas não estão relacionadas a essa capacidade geral, e sim a determinadas habilidades de operar com informações de natureza diversa”, afirmou o especialista. Veja, nas páginas a seguir, algumas das principais variações de aptidão já constatadas pela ciência.

Fácil para uns, difícil para outros

Bastam algumas poucas instruções, quem sabe um breve cálculo mental, e pronto: ele entra no carro e, sem qualquer dificuldade, chega ao destino previsto. Para ela, entretanto, mesmo com o auxílio de um mapa, a tarefa continua parecendo difícil. De fato, a capacidade de localizar-se com rapidez e precisão é um atributo mais comum aos homens, já que é beneficiada pela produção de testosterona.

Quando “injetado” no hemisfério direito do cérebro, o hormônio masculino ativa a habilidade espacial, aquela que permite processar melhor as informações geométricas de objetos e lugares. É por isso que eles têm mais facilidade na hora de percorrer um trajeto novo, por exemplo.

Por outro lado, a percepção aguçada em relação ao mundo ao redor, o amplo domínio verbal e a disposição inata à socialização são características mais comuns ao sexo feminino, graças à maneira como os hemisférios cerebrais se conectam. Por terem a capacidade de processar várias informações simultaneamente, as mulheres apresentam habilidades sensoriais mais elevadas.

Quociente de inteligência

Embora a ciência ainda não tenha encontrado uma maneira precisa de definir o que é a inteligência, muitas são as ferramentas para quem tenta calculá-la. Os famosos testes de QI, por exemplo, utilizados para medir a habilidade cognitiva geral de cada pessoa – ou seja, a habilidade espacial e sensorial – podem oferecer dados que servem de indicativo tanto para avaliar as aptidões individuais, como também para oferecer uma base de comparação entre os gêneros.

Em 2005, um grupo de pesquisadores britânicos publicou no conceituado British Journal of Psychology um estudo no qual sugeria-se que os homens seriam mais inteligentes do que as mulheres. Baseados nos resultados de um teste de QI aplicado em 80 mil pessoas, os pesquisadores constataram que eles apresentavam-se, em média, cinco pontos à frente das representantes do sexo oposto. E, quanto mais alto o QI das “cobaias”, maior o distanciamento entre os gêneros.

Ainda de acordo com o estudo, embora dotadas de menor QI, as mulheres teriam uma capacidade muito maior de adaptação e aproveitamento das próprias aptidões em relação aos homens que estivessem na mesma faixa de QI.  O estudo não demorou a receber críticas já que, segundo diversos cientistas, os testes aplicados limitariam a avaliação da capacidade cognitiva e menosprezariam o fato de que homens e mulheres desenvolvem o raciocínio utilizando diferentes estruturas do cérebro.

De um lado para o outro

Em 1991, duas pesquisadoras da Universidade da Califórnia examinaram mais de uma centena de cérebros e constataram que havia, nas mulheres, uma ligação muito mais intensa entre os hemisférios cerebrais. Confirmada anos depois com o auxílio das imagens de ressonância magnética, a descoberta permitiu à ciência explicar porque algumas habilidades, como a percepção e a linguagem, são mais comuns ao sexo feminino.

O corpo caloso extenso, ou seja, a estrutura que une os dois lados do cérebro permite às mulheres que tenham mais facilidade na hora de executar diversas tarefas ao mesmo tempo, ou perceber variações de humor nas pessoas ao seu redor, ou ainda notar as mínimas mudanças de determinado ambiente. A intuição, dizem os cientistas, também pode ser fruto desta comunicação mais forte, já que o corpo caloso permitiria a perfeita integração entre o racional e o emocional.

Pense rápido

Já no Canadá, neurocientistas concluíram que os homens levam menos tempo para processar uma informação do que as mulheres. A diferença de “velocidade” de raciocínio, afirmam, pode ser de até quatro por cento.

Para realizar o estudo, os pesquisadores inseriram eletrodos na cabeça de homens e mulheres para que, dessa maneira, pudessem detectar o tempo que cada cérebro levaria para transmitir impulsos nervosos ao córtex visual e, por fim, compreendê-la.

Segundo os neurocientistas, a explicação para a variação de tempo entre os gêneros estaria no fato de que, no primeiro grupo, a camada que reveste as fibras nervosas é mais grossa e, portanto, contribuiria diretamente para acelerar a transmissão dos impulsos.

Quantos neurônios você tem?

De acordo com estudo recentemente divulgado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) da Espanha, as diferenças entre o cérebro masculino e feminino se estendem também para os neurônios. Avaliando células do neocórtex temporal – responsável, entre outras coisas, por aptidões emocionais e sociais – os pesquisadores de Madri constataram que o cérebro dos homens conta com até 30% a mais de sinapses em comparação às mulheres.

Apesar de se tratar de uma diferença considerável, o grupo responsável pela pesquisa ainda não soube precisar, ao certo, o que esta variação representa, ou ainda se é possível verificar a mesma disparidade na comparação de outras áreas do cérebro.

De onde vem a diferença

Há tempos, a ciência busca na genética humana uma possível explicação para as diferentes orientações sexuais, mas pouco foi constatado de concreto sobre o tema. Entretanto, na Suécia, nasceu um estudo que pode dar pistas a respeito da origem da homossexualidade.

De acordo com os dados coletados por cientistas do Instituto Karolinska, a estrutura do cérebro de homens gays é bastante parecida com a de mulheres heterossexuais, enquanto as características cerebrais de lésbicas se assemelham às de homens heterossexuais.

Já que alguns parâmetros adotados pelos pesquisadores, como o tamanho e o formato do cérebro, permanecem inalterados ao longo da vida, a semelhança poderia revelar que, desde o nascimento, um indivíduo teria a sua orientação sexual definida. Ou seja, tal como uma mulher heterossexual, cujos hemisférios cerebrais são basicamente do mesmo tamanho e assim se mantêm ao longo da vida, os homens homossexuais teriam a mesma “configuração” cerebral desde o início da vida – o que, por si só, possibilitaria afirmar que aquele indivíduo nasceu com uma característica biológica inalterável.

 Fonte: Triada.com.br




Como eles e elas lidam com as emoções

Homens e mulheres têm maneiras bem diferentes de lidar com as mesmíssimas situações. Veja, a seguir, como os dois gêneros se comportam diante de algumas rasteiras que a vida pode dar

Texto • Thiago Perin

Levei um pé na bunda!


HOMENS

Apesar de eles quererem parecer durões, estudos mostram que os homens sentem mais tristeza e ansiedade do que as mulheres após o pé na bunda. Sair com os amigos para se divertir e aproveitar a nova liberdade costuma ser a primeira reação dos marmanjos, mas não porque ele está feliz e soltinho com o término da relação, e sim porque o homem tem mais dificuldade em aceitar a dor e assumir a tristeza. Então, procuram distrações para sair da fossa. (Por isso, apesar de não darem o braço a torcer, demoram mais para superar o fora.)
 

MULHERES

Um estudo feito em 2009 na Universidade Ibero-Americana, no México, mostrou que a maioria das mulheres costuma expressar sua mágoa com uma espécie de “agressão fria”, o que inclui atitudes de desprezo, fofocas e planos de vingança. Apesar disso, elas superam a fossa antes dos homens, já que tendem a chorar e falar abertamente sobre o fim logo de cara, sem negar seus sentimentos.

Hora de enfrentar o luto


HOMENS

“O homem tende a se isolar e a adotar posturas hostis quando se depara com a morte de um ente querido”, observam os psicólogos Francine Ziemmermann e Nicolau Steibel, autores de um estudo que analisou as reações masculinas e femininas ao luto. Segundo eles, os homens têm, inicialmente, mais dificuldade em aceitar a perda. “No entanto, eles costumam melhorar com mais rapidez”, afirmam.
 

MULHERES

Em vez de buscar isolamento, as mulheres tendem a se cercar de pessoas em quem confiam na hora de viver o momento difícil. “De preferência, outras mulheres que já tenham passado pela mesma situação”, dizem Francine e Steibel. A psicóloga Vânia Camanzi completa apontando que “as mulheres são ‘cuidadoras’ natas, por isso estão mais preparadas para lidar com essas questões e consolar umas às outras”.

“Você está demitido!”


HOMENS

Nessa situação, homens e mulheres compartilham um misto enorme de sentimentos, que inclui descrença, frustração, ansiedade, insegurança, medo, raiva e vergonha. Para o sexo masculino, no entanto, a emoção predominante acaba sendo a vergonha, principalmente quando se trata de um pai de família. “Chegar em casa e contar que perdeu o emprego é, para muitos, assumir um fracasso”, explica a psicóloga Suelli Perez.
 

MULHERES

“Ao perder o emprego, a mulher tende a adentrar um humor mais reflexivo e analítico”, diz Suelli. Isso significa que, frente à surpresa de ter sido demitido, o sexo feminino, em geral, aproveita para fazer uma autoanálise e pensar no que pode mudar. “E isso não é refletido apenas no campo profissional. A mulher pode sentir que é hora de aproveitar para fazer ainda mais mudanças em todos os aspectos de sua vida”, observa.

Fui traído… e agora?


HOMENS

A tal “masculinidade” é a primeira a sofrer. “Não ter o controle da mulher causa a desonra social do homem, e ele passa a se sentir humilhado e desprestigiado”, explica a antropóloga Francisca Luciana de Aquino, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). “Muitos preferem ficar em silêncio, numa tentativa de evitar a humilhação. Outros utilizam o humor para lidar com o estigma, e passam a fazer piada com sua própria masculinidade”, observa.
 

MULHERES

A mulher também sente a humilhação ao ser traída, mas tende a adotar uma postura mais positiva do que o homem. “Ela diminui o parceiro e tem mais facilidade em se convencer de que a perda foi dele”, diz Suelli. Vale dizer que pesquisadores da Universidade de Toronto, Canadá, descobriram neste ano que, para as voluntárias estudadas, uma traição puramente sexual é mais grave do que um envolvimento emocional extraconjugal.

Meu chefe é um pentelho


HOMENS

Na Universidade Ibero-Americana, México, pesquisadores apontaram que 70% dos homens tende à impulsividade, em comparação a só 10% das mulheres. Por essa natureza mais “esquentada”, o risco de um homem retrucar ao chefe pentelho é grande. “Obviamente não é preciso ser violento, mas, se não expressar suas frustrações, o homem, em especial, tende a ficar desmotivado e a perder o rendimento no trabalho”, explica Suelli.
 

MULHERES

“As mulheres conseguem ser menos afetadas negativamente pelo comportamento de um chefe difícil”, afirma Suelli. Ela explica que, apesar da extrema sensibilidade, o sexo feminino tem um autocontrole maior nesses casos. Já quando estão na chefia, aliás, 70% das mulheres tende a infernizar os funcionários – foi o que revelou um estudo norte-americano de 2007. Segundo a pesquisa, chefes do sexo feminino são as maiores protagonistas dos casos de assédio moral no trabalho.

Fonte: Triada.com.br




Exercite sua inteligência afetiva

Acredite na força do sentimento para transformar a si mesmo e o mundo ao seu redor! Veja, a seguir, como o afeto que você sente e demonstra pode conduzi-lo às melhores oportunidades para sua felicidade. Quem explica é a consultora em relacionamentos amorosos Rosana Braga.

Texto • Rosana Braga
 

Aprender a expressar a sua afetividade pode fazer toda a diferença em sua vida. Seja no ambiente de trabalho, em sua casa ou no seu relacionamento íntimo, o afeto é a chave para mergulhar no mundo, no coração e nas boas intenções de uma pessoa. Todos nós estamos fartos de carrancas, mau-humor e pessoas que não sabem se comportar de maneira sociável. Portanto, cada vez mais, sobressaem-se aqueles que reconhecem a importância de um sorriso, uma dose extra de paciência, uma amizade desinteressada, enfim, aqueles que sabem levar a vida com leveza tornando o ambiente mais agradável à sua volta.

Grande parte do sucesso das técnicas baseadas na sabedoria oriental se deve ao seu princípio básico: o ser humano tem de ser analisado como um todo, ou seja, a soma de corpo, mente e emoções. Segundo essa visão holística, um aspecto nunca vai estar bem se os outros também não estiverem.

É claro que, vez ou outra, todos nós temos problemas, preocupações e nem sempre nos sentimos dispostos a exercitar nosso bom-humor. Entretanto, caso estejamos realmente predispostos à afetividade com inteligência, em momentos como estes encontraremos o apoio do qual tanto necessitamos de maneira muito mais rápida, eficiente e sincera. Pouco importa o papel que você desempenha; pouco importa onde você esteja. Pouco importa se você é chefe, subordinado, profissional liberal, casado, solteiro, pai, mãe ou filho; nem tampouco se você está numa festa, em casa, no trabalho ou na rua, a esmo. Não são quesitos como posição hierárquica ou conta bancária que determinam o quanto você precisa ser inteligentemente afetivo, equilibradamente emocional e amigável. O que vai fazer a diferença crucial em sua vida e em seus resultados – pode apostar! – é a maneira como você enxerga a vida e as pessoas, é o modo – carinhoso ou indiferente – com que você trata cada uma que fizer parte daquele momento vivido.

A inteligência afetiva é uma qualidade nata, somos genuinamente afetuosos, constantemente em busca de harmonia, em todas as áreas da vida. É a relação com o outro que nos permite sentirmo-nos presentes, atuantes, vivos. A qualidade dessas relações é diretamente proporcional à nossa capacidade de exercitar o afeto. Porém, deixamo-nos anestesiar pela rotina e pelo medo de não sermos aceitos. Assim, bloqueamos essa capacidade de expressar nossos sentimentos mais brandos e profundos, simplesmente para nos sentirmos seguros e protegidos.

Nas grandes empresas e também nos relacionamentos entre pais e filhos e casais, o maior problema ainda é, sem dúvida, a falta de comunicação ou comunicação equivocada, distorcida, parcial. A comunicação eficiente se baseia fundamentalmente na capacidade que temos de nos colocar no lugar do outro, de procurar compreender o mundo e os desejos dele, que certamente são diferentes dos nossos, pois somos ímpares e absolutamente exclusivos enquanto jeito de ser e de viver.

Sem afeto, ninguém se predispõe a solucionar problemas ou praticar essa tão esperada compaixão, que é justamente colocar-se no lugar do outro para tentar compreendê-lo. As pessoas só se esforçam para o bem quando estão motivadas pelo afeto; e se não deixam aflorar este sentimento, terminam desistindo de criar um ambiente produtivo no que se refere aos relacionamentos em geral. Relacionar-se sempre bem com as pessoas faz com que sua vida ganhe um novo sentido, um novo valor. E, sobretudo, é o afeto que você sente e demonstra que lhe conduzirá às melhores oportunidades para seu sucesso pessoal e profissional e para sua felicidade.

Fonte: Triada.com.br




Linguagem corporal da sedução

Aprenda a identificar pequenos gestos que indicam se a outra pessoa está ou não interessada você – mesmo que ela ainda nem tenha consciência disso. Fique de olho!

Texto • Redação
 

O corpo humano a todo o momento revela suas intenções em uma linguagem própria, não-verbal. Então, se mesmo sentados em silêncio, estamos comunicando algo, imagine durante uma paquera. Segundo pesquisas sobre relacionamentos, assim como existem alguns sinais corporais feitos com o firme propósito de conquistar um pretendente, outros são totalmente inconscientes, e por assim dizer, quase inatos. A seguir, você confere alguns dos gestos mais usados no jogo da sedução.

Sorrir

A ciência comprova que sorrir é uma das formas de aproximação mais certeiras. O sorriso é contagiante, provoca inconscientemente uma resposta positiva tanto na pessoa que sorri, como naquela que é alvo deste gesto. Claro que nem todo tipo de sorriso é bem-vindo. Por exemplo, sorrir de boca fechada demonstra que não há interesse em um contato maior. Já o sorriso aberto, é sinal de uma atitude totalmente favorável à aproximação.

Projetar o tronco

Inclinar o corpo para a frente demonstra interesse de forma geral e se aplica também no jogo de sedução. Esta posição é utilizada para monopolizar a atenção do parceiro pretendido. Se o pretendente estiver gostando da abordagem, provavelmente, também se inclinará na sua direção.

Abrir o peito

Esta postura revela uma sincera admiração, é como se ele dissesse: “estou de peito aberto para recebê- la e pronto para ser seduzido”. Já o gesto de estufar o peito pode ser considerado atraente, já que deixa o homem com o aspecto mais forte. Por outro lado, andar o tempo todo com o peito estufado é negativo, pois dá a impressão de vaidade excessiva.

Cruzar as pernas

Não é à toa que uma das cenas mais sensuais do cinema é a cruzada de pernas de Sharon Stone em Instinto Selvagem. Este gesto é  considerado uma das formas mais atraentes de a mulher se sentar, já que realça o formato de suas pernas ao pressionar os músculos. O ato de cruzar e descruzar as pernas quando feito conscientemente tem a clara finalidade de atrair a atenção.

Tocar

Dar um leve toque no braço de alguém indica a intenção de conquistar mais intimidade. Se este toque for na mão, a intenção é clara: a pessoa quer mesmo ficar mais próxima da outra. Se este gesto se repetir, a pessoa quer demonstrar que o interesse é sincero. Tocar levemente no ombro de um homem é sinal de preocupação e cuidado.

Mexer no cabelo

Mexer no cabelo, geralmente, é o primeiro gesto que a mulher faz quando está perto de um homem por quem tem interesse. Jogar os cabelos ou tirá-los dos ombros, balançando levemente a cabeça também sinalizam uma intenção de seduzir.

 Fonte: Triada.com.br




Afinal, o que é PNL? Descubra!

Entenda de uma vez por todas o que é Programação Neurolinguística e descubra como esta ferramenta pode nos ajudar a desenvolver mil e uma habilidades

Texto • João Nicolau Carvalho

A PNL oferece métodos práticos para melhorar rapidamente o campo pessoal e profissional de vida de qualquer um de nós. Seus pressupostos e ferramentas estudam como as pessoas fazem coisas, como pensam, processam informação e se comportam. Não há nada de esotérico na Programação Neurolinguística. Usa-se o que funciona e descarta-se o que não funciona. Aliás, você sabe, de fato, o que é PNL?

PNL é a abreviatura de Programação Neurolinguística. O “neuro” representa nossa neurologia (cérebro/mente) onde se processam nossas experiências, por meio dos cinco sentidos. “Linguística” se refere à linguagem (tanto verbal como não-verbal) através da qual nossas representações neurológicas são codificadas, ordenadas, e dotadas de significado. Programação provém da metáfora da computação e se refere à habilidade de descobrir e utilizar os programas mentais que executamos.

Os começos da PNL datam de 30 anos atrás. É, assim, uma tecnologia novíssima que nos inclui no mundo pós-moderno, mexendo criativamente no comportamento (que continua sendo estudado a partir de teorias e informação antiquadas), gerando comportamento mais ecológicos (no sentido de integrar melhor o homem, seus conceitos morais, ao seu meio social), melhorando nossa qualidade de vida, numa civilização cada vez mais complexa e globalizante.

A PNL nasceu graças a atitudes curiosas de seus criadores. Quando se dizia, por exemplo, que não se podia curar uma fobia, os criadores responderam que isso era perfeitamente possível. Ignoraram as teorias vigentes e começaram a procurar respostas a perguntas como: “se alguém superou uma fobia, como o fez?”. E puseram-se a verificar, estudar estas pessoas e o que elas de fato tinham feito. Testaram depois o método em outras pessoas e constataram que funcionava. E, então, puseram-se a ensinar outros, que conseguiram o mesmo resultado.

O processo de descobrir como é que as pessoas fazem coisas que funcionam se chama modelar. Assim, pode-se afirmar que a PNL é um processo que permite gerar modelos para que mudemos o que desejarmos. É um instrumento poderoso, uma vez que uma pessoa com o treinamento adequado pode se espelhar na experiência de outra e conseguir os mesmos efeitos.

Muitas pessoas se referem a outras que têm certa habilidade como “intuitivas”, o qual, de algum modo, equivale a dizer, “eu jamais serei capaz de fazê-lo”. Que algumas pessoas sejam intuitivas é fantástico, mas isso não significa que não se possa construir um modelo de como fazem o que fazem tão bem. Richard Bandler disse uma vez que “se a idéia de que o conhecimento é desenvolvido apenas por alguns e o resto de nós aprendemos uma parte menor desse conhecimento, isto significaria que a civilização, em uns cinquenta anos, estaria tratando de encontrar a forma de acender o fogo”. Então, o ponto fundamental  é sermos capazes de aprender o que nossos professores já sabem – e avançarmos a partir dali, e não aspirar a sermos  meramente tão bons quanto eles. Esse é o fértil terreno da PNL. 

SAIBA MAIS
João Nicolau Carvalho é Master e Trainner em PNL.
Site: www.golfinho.com.br/jnicolau




Generosidade: dividir para somar

Para agir com generosidade, é preciso uma boa dose de inteligência afetiva e muita, mas muita vontade. Confira a receita para colocar em prática essa virtude tão especial

Texto • Renata Guerra
 

Agir sem esperar nada em troca. Essa é a verdadeira atitude de quem exercita a generosidade. Assim, somente quando não estamos em busca de nenhuma recompensa – seja ela financeira, emocional ou de qualquer outra espécie – é que podemos compartilhar o que temos com o outro em um ato verdadeiramente generoso. Ou, como afirma o filósofo francês contemporâneo André Comte-Sponville, em seu livro Pequeno tratado das grandes virtudes: “só é realmente generosa, desde que vá além do interesse”.

Comte-Sponville completa: “O homem generoso não é prisioneiro de seus afetos, nem de si; ao contrário, é senhor de si e, por isso, não tem desculpas nem as procura. A vontade lhe basta”. Dessa forma, generosidade se transforma em sinônimo de liberdade: quem a pratica não está sujeito aos efeitos limitadores de sentimentos negativos, e por isso é livre.

Amor ou generosidade?

Muitos concordam que é importante praticar essa virtude, mas poucos são capazes de entender sua força-motriz. Frequentemente, a generosidade é confundida com o amor. Mas aqui vale a pergunta: quando você pratica o bem sem interesse próprio, está demonstrando um ato de amor ou de generosidade? Bem, se você amar a pessoa a quem está ajudando, certamente está agindo em conformidade com essa emoção. Assim, somente quando não existe vínculo algum é que a generosidade acontece, pura e simples. O que diferencia os dois atos? A vontade.

Segundo Comte-Sponville, o amor escapa ao nosso comando, ou seja, não depende de nós, tampouco da nossa vontade. Ao passo que a generosidade somente é possível graças a esse impulso. Spinoza, filósofo do século 17, descreve a generosidade como um desejo por meio do qual o indivíduo, utilizando a razão, se esforça para ajudar o outro. Assim, a intenção de ajudar ao outro é racional e, exatamente por isso, tão virtuosa.

Agir como se amássemos

Quando se ama, ser generoso é consequência do sentimento compartilhado e, portanto, não nos custa nada. Se o amor está ausente, Comte-Sponville aconselha agir como se amássemos: o amor é o modelo perfeito, pois, se amássemos o outro como a nós mesmos, nem precisaríamos recorrer à generosidade.

Para comprovar tal opinião, o filósofo provoca seus leitores com perguntas como “se você realmente amasse como a si mesmo um estranho que estivesse com fome, não faria nada para ajudá-lo?”. Ou ainda: “que porcentagem de sua renda familiar você consagra a despesas que podem ser chamadas de generosidade, em outras palavras, que dizem respeito a uma felicidade diferente da sua ou de seus íntimos?”.

A reflexão sugerida pelo autor, cheia de alfinetadas, é o primeiro passo para a transformação. Exercitar o desejo sincero de ajudar, no entanto, exige muito esforço, dia a dia. É trabalhoso, mas vale a pena: mesmo sem esperar nada em troca, não há como não perceber as relações mais vivas, cheias de harmonia e, claro, pautadas pelo afeto. Quer somatória mais valiosa?

Fonte: Triada.com.br




Técnica de persuasão para pedir favores

Você sabia que pedir favores não é tão dificil quanto parece? É só saber o jeito certo e as chances de conseguir são muito maiores. Confira nesta publicação!

• Texto – Eduardo Henrique Costa

Há um estudo feito em que os pesquisadores se aproximaram de moradores de algumas casas e pediram para colocar uma placa enorme no jardim deles dizendo a seguinte frase “dirija com cuidado”, mas todos proprietários recusaram.

Os pesquisadores então, resolveram perguntar para um segundo grupo de proprietários de algumas casas, se seria possível colocar uma plaquinha bem pequenininha em seus jardins e, com a plaquinha menor quase todos concordaram.

Duas semanas depois, os responsáveis pela pesquisa pediram ao segundo grupo que havia permitido colocar a placa bem pequena, se era possível colocar uma placa maior e 76% das pessoas aceitaram.

Os psicólogos costumam chamar isto de “efeito pé na porta”. Quando queremos convencer alguém a fazer alguma coisa, primeiro é necessário que convença a fazer um favor bem pequeno, antes de pedir um maior.




Por que é tão difícil ser afetivo?

Descubra, nas palavras da especialista em relacionamentos Rosana Braga, como exercitar sua afetividade no dia a dia para criar relações mais promissoras e harmoniosas. Só depende de você.

Texto • Rosana Braga / Triada.com.br

Às vezes, fico me perguntando por que é tão difícil ser afetivo. Costumamos acreditar que afetividade tem a ver somente com transparência, é simplesmente ser sincero, não enganar os outros. Mas ser afetivo é muito mais do que isso. É ter coragem de se expor, de se mostrar frágil, de expressar emoções, de falar do que a gente sente… Ser afetivo é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir os imensos e grossos muros que nos empenhamos tanto para levantar.

Ser afetivo é permitir que nossos sentimentos aflorem, desabrochem, transbordem! E isso nada tem a ver com um comportamento piegas, mas, sobretudo, com uma dinâmica humana, integrada e autêntica. No entanto, infelizmente quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda o afeto que age e atua genuinamente em cada um de nós.

Assim preferimos, por exemplo, o recorrente “nó na garganta” e, consequentemente, a gastrite nervosa, às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser. Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas à simplesmente nos entregar e admitir que não sabemos, que temos medo! Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de força, poder e proteção.

E assim, vamos nos afogando mais e mais em palavras meticulosas, em atitudes parciais, em sentimentos defendidos… Não porque sejamos pessoas mentirosas, mas apenas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso afeto mais intenso e nossa gentileza não-contaminada…

Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar: a compreensão de que todos nós, algumas vezes, sofremos, nos sentimos sós, tristes e choramos baixinho antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade desesperada de nós mesmos, daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar nem àqueles que mais amamos!

Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: “você está me machucando… pode parar, por favor?”. Decidimos acreditar que dizer isso é ser fraco, é ser tolo, é ser menos do que o outro. Quando, na verdade, se agíssemos com o coração, poderíamos evitar tanta dor, tanta dor…

Sugiro que aprendamos a expressar todo o nosso afeto! Que consigamos não prender o sentimento, não disfarçar a emoção, não esconder tanto o medo, não desejar parecer tão invencível. Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto… Que consigamos docemente viver, sentir, amar. E que você seja todo coração, muito mais sentimento, inundado de um afeto transparente, apesar de todo o risco que isso possa significar.




5 Segredos da paquera

Em uma época em que as piscadelas de olho já não surtem mais efeito, a solução é aperfeiçoar-se na arte da conquista. Confira algumas dicas valiosas para você acertar o alvo sem precisar da ajuda do cupido.

Texto • Paula Bianca de Oliveira / Triada.com.br
 

A noite parecia ser perfeita: boa música, boa bebida, boa companhia e, para melhorar, o rapaz com quem você trocou olhares durante a festa toda pede seu telefone. Yes! Suspirante, você segue para o estacionamento, entra no carro e, bip-bip, já recebe uma mensagem dele. Hum, legal, ele quis ser fofo. “Amanhã eu respondo”, pensa você. Só que, meia hora depois, o fulano insiste em mandar um novo torpedo, perguntando se você vai mesmo “ignorá-lo”… E o que poderia ser um ótimo começo de paquera vira mais um mala-sem-alça em sua vida.

Para jamais cometer equívocos como esse – e manter-se longe de outras tantas gafes que permeiam o mundo da paquera – vale a pena conferir as preciosas dicas do terapeuta Sérgio Savian. Fundador da Escola de Relacionamento Mudança de Hábito e da ONG que leva o mesmo nome, Savian especializou-se nessa área há mais de 30 anos e, desde então, atende a pessoas que querem potencializar seu poder de conquista. Entre os livros que já publicou, está o didático Paquera – brincadeira de gente grande (Ed. Rideel).

“A regra de ouro da paquera é estar aberto ao mundo, livre de preconceitos. Para isso, a boa percepção de si mesmo, a autoestima, e a boa percepção do outro são fundamentais”, aconselha Savian. “É preciso estar pronto para compreender o outro, enxergar o que ele tem de melhor e estar disposto a oferecer o que você mesmo tem de mais valioso”, explica.

De volta à noite que seria perfeita…

Ok, esqueça o rapaz da tal festa. Ou ele é um baita de um inseguro ou está muito carente – ou, pior ainda, as duas coisas! Mas, vamos supor que ele tivesse parado na primeira mensagem. Já não estaria bom demais? Estaria excelente. “O senso de oportunidade é muito importante na hora da paquera. Por isso, é necessário ter presença de espírito para saber a hora certa de se manifestar – seja com um toque mais carinhoso, um elogio ou um telefonema no meio da tarde”, pondera o terapeuta. “No caso dos torpedos pelo celular, muito comuns hoje em dia, é preciso haver equilíbrio. Se ele ou ela não responder sua mensagem, tenha dignidade e espere. Jamais bombardeie seu alvo com torpedos consecutivos”, sentencia o terapeuta.

Acariciando o ego

Agora que você já parou de pensar no rapaz da outra noite, que tal dar atenção para aquele seu amigo que vive te elogiando? De acordo com o nosso expert da paquera, os elogios sinceros sempre fazem sucesso entre as mulheres. “Elas adoram quando os homens são mais atenciosos e elogiam mesmo pequenos detalhes de seu visual”, afirma Sérgio. Porém, se o amigo em questão ficar só reparando em seu novo corte de cabelo ou dizendo que você fica um charme com sua nova calça jeans, mau sinal. Ele pode perder a hora certa de te convidar para sair. “As mais moderninhas podem até negar, mas a verdade é que as mulheres estão sempre esperando que o homem tome a iniciativa. Por isso, para eles, o mínimo de ousadia é fundamental”, defende.

Solte a língua… mas nem tanto!

Digamos, então, que esse amigo soube aproveitar as chances e finalmente te chamou para sair. Esperto, sugeriu um jantar no mais novo e descolado restaurante da cidade – ponto para ele! “Enquanto um bar ou restaurante privilegia a conversa, que é mais importante nesse primeiro momento, em uma balada ou casa noturna o que conta mais é a aparência e a linguagem corporal”, afirma o terapeuta. Já no restaurante, o importante é controlar a língua – no sentido menos caliente da coisa. “Falar demais denota um egocentrismo exagerado. Ou seja, você mal está prestando atenção na pessoa que está ali na sua frente. O ideal é manter uma conversa empática e sem atropelos”, recomenda Savian. Evite também falar sobre temas polêmicos, como política e religião, ou papos íntimos demais. “Nada pior que sugerir temas sexuais logo de cara. É melhor deixar esses assuntos para quando vocês se conhecerem melhor”, aconselha.

Entre uma garfada e outra

A comida estava deliciosa, o ambiente, um charme, e o moço deixou a conversa fluir com toda a naturalidade. Você estava apostando em um final feliz, até que uns drinks a mais fizeram o caldo entornar. “Beber demais é o primeiro passo para tornar-se inconveniente”, avisa o terapeuta. E foi o que bastou para o ex-futuro-atual-pretendente acelerasse o ritmo e passasse a fazer perguntas demais, uma seguida da outra. Nessa hora, o melhor a fazer é pedir a conta e evitar que o bate-papo fique com cara de inquérito policial. Mas… E agora? Rachar ou não rachar? Eis a questão. “Sim, estamos no século 21, mas ainda é de bom tom que, ao menos no primeiro encontro, o homem pague as despesas”, diz nosso amigo Sérgio. Então tá!

Seja você, sempre!

De volta para casa, você pensa em desistir do mundo da paquera… Nada disso! Ainda tem muita gente interessante por aí. E você não precisa se ater a lugares específicos ou a estratégias mirabolantes. Para conquistar alguém, o grande segredo é descobrir sua verdadeira essência e ser você mesmo(a). “O amor é reservado às pessoas autênticas; é isso o que as torna mais atraentes”, diz Sérgio. Então, antes de se aventurar pelas trilhas que levam ao outro, que tal se atirar primeiro no prazeroso caminho que leva ao que há de mais interessante em você? Bom passeio!




Não deixe que eles te enlouqueçam

Existem pessoas com uma capacidade especial para nos tirar do sério. Mas você não precisa (e nem deve) se deixar enlouquecer. Identifique os tipos de “fazedores de loucos” e fuja de suas armadilhas!

Texto • Redação / Triada.com.br

Chefes tiranos, pais controladores, namorados ciumentos, amigos manipuladores, filhos mimados… Se você já não sabe mais como se proteger das neuroses alheias e vem suportando atitudes inaceitáveis, uma mudança de comportamento, obviamente, é mais do que necessária. Afinal, pode haver sérias consequências emocionais de viver ou trabalhar com um alguém enlouquecedor. No livro Como lidar com pessoas que te deixam louco (Editora Objetiva), o psicólogo norte-americano Paul Hauck descreve, com muito bom-humor, as principais características de alguns dos vários tipos de “fazedores de loucos” e dá as dicas dos malefícios causados a quem insiste em se expor a essas figuras tão desagradáveis. Você pode até não conseguir mudar as pessoas, mas pode melhorar – e muito – a maneira como reage a elas. Confira, a seguir, um pouquinho mais sobre os principais tipos.

O bully

Eles não são apenas cruéis, mas podem sem perigosos. Esses sujeitos berram, invadem propriedades, jogam louças e batem portas, com ou sem provocação (…) Já que conseguem intimidar a maioria das pessoas que conhecem, eles não têm problemas em usar a força física para conseguir o que desejam. Entre as piores consequências de se lidar com um bully estão o medo, o pavor, a culpa, a depressão, a baixa auto-estima e a raiva. Esses são apenas alguns dos resultados mais comuns de se conviver com pessoas violentas e furiosas. Fisicamente, você pode sofrer ferimentos muito graves e precisar ser hospitalizado.

O controlador

Controladores existem em todos os graus de intensidade, desde o mais brando até o mais perturbado (…) Podem ser paranóicos, ciumentos, iludidos ou obsessivos (…) Se você mora ou trabalha com um controlador, porém, primeiro vai perder sua autoconfiança. Depois, vai deixar que mandem em você até se sentir abatido. Em vez de enfrentar esses ditadores, vai aprender a ficar calado. O resultado emocional geralmente vem em forma de depressão, medo e raiva. Culpar-se por ser covarde e tolerar que outros dominem a sua vida podem gerar culpa e complexo de inferioridade, que juntos, por sua vez, resultam num quadro de depressão.

O mimado

Por outro lado, se você vive ou trabalha com uma pessoa mimada, pode acabar com raiva ou perder o amor pela pessoa, sentindo-se esgotado, ou manipulado, e depois ser acusado de egoísta. Você perderá um pouco do senso de juízo porque suas crenças com relação ao que é correto e moral são desafiadas por esses “reclamões” exigentes e chorões. Mais uma vez, ficará deprimido, normalmente se sentindo culpado, e se tornará tenso e ansioso por medo de ser rejeitado. Para evitar tais conseqüências, você vai mimar os pestinhas que existem em sua vida, mas sem resultado. Não importa o quanto faça pelos seus queridinhos, nunca é suficiente: as exigências não têm limites e são inesgotáveis.

O fracassado

E, então, temos os fracassados, almas miseráveis e patéticas que são tão negligentes consigo mesmas que aqueles que os amam e querem aliviar seu sofrimento acabam arrancando os próprios cabelos por causa da ineficácia de suas tentativas de ajudar. Os fracassados sofrem de um desejo de morte modificado ou de um verdadeiro desejo de morte. Acreditam, de fato, que não valem nada e que merecem sofrer, e essa percepção bate de frente com as tentativas das pessoas próximas a eles, que fazem tudo que podem para ajudá-los a agir de acordo com o interesse próprio. O conflito entre os fracassados e os que querem ajudá-los pode ser enlouquecedor.




Dicas para viver um grande amor

Como já dizia Tom Jobim: “é impossível ser feliz sozinho”. E você, está preparado para viver um grande amor? Na entrevista a seguir, a escritora Rosana Braga, especialista em inteligência afetiva e relacionamentos, indica como

Texto • Redação / Criado pelo site: Triada.com.br

Paulistana de 38 anos, Rosana Braga sempre teve duas grandes paixões: escrever e compreender a natureza humana. Formada em jornalismo e pós-graduada em educação sexual, casou-se muito jovem, aos 21 anos. Aos 22, já era mãe. Três anos depois, o casamento acabou. “Levei alguns anos até compreender por que, mesmo desejando tanto ser feliz e viver aquele grande amor, não consegui, cometi tantos enganos, tive tanto medo e me deixei paralisar diante de várias situações do dia a dia”, conta. “Foi aí que resolvi me dedicar ao estudo das relações amorosas”. O primeiro livro veio em 1999, e deu tão certo que outras seis obras de sua autoria chegaram às prateleiras, sempre com uma abordagem mais amadurecida e mais calcada em experiências (“tanto as minhas como as de meus leitores e amigos”, afirma Rosana). A seguir, você confere um bate-papo superespecial, no qual ela conta um pouquinho do que tem visto por aí no cenário dos relacionamentos e dá suas dicas de especialista para quem deseja viver um grande amor. Confira!

De acordo com sua experiência, quais os maiores problemas sentimentais enfrentados hoje?

Temos muito medo de sofrer e, paradoxalmente, construímos expectativas demais, exigimos demais das pessoas. Queremos vivenciar sentimentos ilusórios e efêmeros, e não entendemos por que tanta decepção, tanta frustração. Sobretudo, acredito que o problema seja a falta de tolerância e paciência, e essa dinâmica do imediatismo que tem nos tornado tão vulneráveis – e até volúveis, algumas vezes – no que se refere ao amor. Mas, apesar das dificuldades, não creio que estejamos definitivamente perdidos. Essa sequência faz parte de uma evolução muito importante. E o melhor está por vir!

Era diferente há alguns anos?

Não que fosse muito diferente, mas temos nos deixado conduzir de modo muito aleatório ultimamente, com pouquíssima disponibilidade para o autoconhecimento, para o reconhecimento das próprias atitudes e das escolhas que fazemos.
 

Na sua opinião, homens e mulheres são diferentes mesmo?

Não. Creio que a natureza humana seja muito parecida, tanto nos homens quanto nas mulheres. O que vejo é que, baseados numa cultura patriarcal, homens e mulheres se submetem e se subjugam nas relações, criando um ambiente muito mais propício às disputas do que ao companheirismo. É preciso fazer muito esforço para amadurecer e superar essa visão, alcançando um patamar mais equilibrado e satisfatório para os dois.

Em poucas palavras, o que você diria para quem busca se realizar no amor?

Que baixem suas expectativas, que se aceitem mais e aceitem mais o outro. Que se perdoem com mais frequência e que compreendam que cada um, a sua maneira, deseja ser feliz, amado e aceito. Torne o outro a pessoa mais importante de sua vida (sem jamais abandonar a auto-estima e o auto-respeito, é claro!) e verá que os encontros podem ser bem mais gratificantes do que tem sido quando deixamos que o individualismo seja o norte.
 

Você concorda com Tom Jobim: “é impossível ser feliz sozinho”?

De certa forma, sim. Mas não podemos negar o fato de que existem escolhas que abdicam do outro enquanto par romântico e enquanto parceiro sexual, e essas escolhas têm em si a felicidade de que essas pessoas precisam. Mas se considerarmos as relações humanas de forma geral, acredito totalmente que é impossível ser feliz sozinho. Precisamos do outro para nos sabermos e nos sentirmos vivos!

E você, consegue aplicar seus ensinamentos à sua vida amorosa?

Essa pergunta é quase uma armadilha! Estou namorando e nem sempre consigo aplicar meus conselhos e ensinamentos… E sinceramente, não acho que poderia ser diferente. Tenho uma admiração incrível pelo mito de Quíron, não só porque ele é o símbolo do meu signo solar (sagitário) como também porque fala de um homem em busca de respostas, de conhecimento e da cura para sua própria ferida. De certo modo, me vejo exatamente assim: buscando, acima de tudo, o bálsamo para meu próprio coração, uma vez que desejo intimamente compreender a natureza de tantas dúvidas, tantos medos e tantos desencontros…




Empatia: O Segredo das Relações

Conheça o segredo da perfeita sintonia e utilize-o para valorizar seus relacionamentos afetivos e profissionais: desenvolver a empatia permite que você crie laços prazerosos e se relacione sempre de forma harmônica.

Texto • Redação / Triada.com.br

Uma simples troca de olhares que vale mais do que mil palavras. Um estranho sentimento nos dizendo que podemos confiar naquela pessoa que acabamos de conhecer. Uma sintonia verdadeira com as intenções e sentimentos de alguém especial. Em qualquer uma dessas situações, experimentamos o que há de melhor em termos de relações humanas. Em todas elas, quem dá as cartas é a empatia.

Empatia é a capacidade de se identificar com outra pessoa. E, mais do que isso, de tentar enxergar o mundo de acordo com o ponto de vista dela. Em outras palavras, podemos dizer que a empatia é a habilidade do indivíduo de se colocar no lugar do outro. Tudo isso, é claro, sem perder sua própria identidade. No dia a dia, quando utilizamos todo o nosso potencial de empatia, criamos automaticamente uma atmosfera de confiança em nossos relacionamentos, conquistando amigos, estreitando laços afetivos e solidificando relações profissionais.

Você e o mundo

Mas como podemos desenvolver essa capacidade? De acordo com o psicólogo Daniel Goleman, em seu livro Inteligência emocional, “a empatia é alimentada pelo autoconhecimento; quanto mais consciente estivermos acerca de nossas próprias emoções, mais facilmente poderemos entender o sentimento alheio”.

Segundo Goleman, a empatia não é apenas uma ferramenta de conhecimento da outra pessoa, mas também do mundo e de nós mesmos. Assim, o primeiro passo para estimulá-la é entender suas próprias reações aos estímulos externos. Em seguida, ficará muito mais fácil entender as reações dos outros – afinal, como alguém que despreza as próprias necessidades e sentimentos poderá compreender as necessidades do outro?

Mudando o foco

A partir do momento em que conseguimos tratar a nós mesmos com empatia, ou seja, que passamos a ser compreensivos com nós mesmos como gostaríamos que os outros fossem, estamos pronto para deixar a empatia guiar todos os nossos relacionamentos.

Nas relações íntimas, como um namoro ou uma grande amizade, por exemplo, isso significa não apenas se preocupar com o que o outro está sentindo, mas também se esforçar para entender suas motivações, desejos e modo de pensar, mesmo que para isso seja necessário deixar de lado suas próprias crenças e valores por um momento. Nos encontros sociais e profissionais, por sua vez, demonstrar empatia é sinônimo de não tentar impor sua personalidade sobre o outro.

Quem sempre fala e faz o que quer, sem se importar com que os outros vão pensar ou sentir, está longe de possuir essa habilidade. Já quem respeita o outro e, acima de tudo, se interessa por ele, está no caminho certo para desenvolver essa valiosa habilidade. E você, já parou para pensar de que lado está.