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5 Segredos da paquera

Em uma época em que as piscadelas de olho já não surtem mais efeito, a solução é aperfeiçoar-se na arte da conquista. Confira algumas dicas valiosas para você acertar o alvo sem precisar da ajuda do cupido.

Texto • Paula Bianca de Oliveira / Triada.com.br
 

A noite parecia ser perfeita: boa música, boa bebida, boa companhia e, para melhorar, o rapaz com quem você trocou olhares durante a festa toda pede seu telefone. Yes! Suspirante, você segue para o estacionamento, entra no carro e, bip-bip, já recebe uma mensagem dele. Hum, legal, ele quis ser fofo. “Amanhã eu respondo”, pensa você. Só que, meia hora depois, o fulano insiste em mandar um novo torpedo, perguntando se você vai mesmo “ignorá-lo”… E o que poderia ser um ótimo começo de paquera vira mais um mala-sem-alça em sua vida.

Para jamais cometer equívocos como esse – e manter-se longe de outras tantas gafes que permeiam o mundo da paquera – vale a pena conferir as preciosas dicas do terapeuta Sérgio Savian. Fundador da Escola de Relacionamento Mudança de Hábito e da ONG que leva o mesmo nome, Savian especializou-se nessa área há mais de 30 anos e, desde então, atende a pessoas que querem potencializar seu poder de conquista. Entre os livros que já publicou, está o didático Paquera – brincadeira de gente grande (Ed. Rideel).

“A regra de ouro da paquera é estar aberto ao mundo, livre de preconceitos. Para isso, a boa percepção de si mesmo, a autoestima, e a boa percepção do outro são fundamentais”, aconselha Savian. “É preciso estar pronto para compreender o outro, enxergar o que ele tem de melhor e estar disposto a oferecer o que você mesmo tem de mais valioso”, explica.

De volta à noite que seria perfeita…

Ok, esqueça o rapaz da tal festa. Ou ele é um baita de um inseguro ou está muito carente – ou, pior ainda, as duas coisas! Mas, vamos supor que ele tivesse parado na primeira mensagem. Já não estaria bom demais? Estaria excelente. “O senso de oportunidade é muito importante na hora da paquera. Por isso, é necessário ter presença de espírito para saber a hora certa de se manifestar – seja com um toque mais carinhoso, um elogio ou um telefonema no meio da tarde”, pondera o terapeuta. “No caso dos torpedos pelo celular, muito comuns hoje em dia, é preciso haver equilíbrio. Se ele ou ela não responder sua mensagem, tenha dignidade e espere. Jamais bombardeie seu alvo com torpedos consecutivos”, sentencia o terapeuta.

Acariciando o ego

Agora que você já parou de pensar no rapaz da outra noite, que tal dar atenção para aquele seu amigo que vive te elogiando? De acordo com o nosso expert da paquera, os elogios sinceros sempre fazem sucesso entre as mulheres. “Elas adoram quando os homens são mais atenciosos e elogiam mesmo pequenos detalhes de seu visual”, afirma Sérgio. Porém, se o amigo em questão ficar só reparando em seu novo corte de cabelo ou dizendo que você fica um charme com sua nova calça jeans, mau sinal. Ele pode perder a hora certa de te convidar para sair. “As mais moderninhas podem até negar, mas a verdade é que as mulheres estão sempre esperando que o homem tome a iniciativa. Por isso, para eles, o mínimo de ousadia é fundamental”, defende.

Solte a língua… mas nem tanto!

Digamos, então, que esse amigo soube aproveitar as chances e finalmente te chamou para sair. Esperto, sugeriu um jantar no mais novo e descolado restaurante da cidade – ponto para ele! “Enquanto um bar ou restaurante privilegia a conversa, que é mais importante nesse primeiro momento, em uma balada ou casa noturna o que conta mais é a aparência e a linguagem corporal”, afirma o terapeuta. Já no restaurante, o importante é controlar a língua – no sentido menos caliente da coisa. “Falar demais denota um egocentrismo exagerado. Ou seja, você mal está prestando atenção na pessoa que está ali na sua frente. O ideal é manter uma conversa empática e sem atropelos”, recomenda Savian. Evite também falar sobre temas polêmicos, como política e religião, ou papos íntimos demais. “Nada pior que sugerir temas sexuais logo de cara. É melhor deixar esses assuntos para quando vocês se conhecerem melhor”, aconselha.

Entre uma garfada e outra

A comida estava deliciosa, o ambiente, um charme, e o moço deixou a conversa fluir com toda a naturalidade. Você estava apostando em um final feliz, até que uns drinks a mais fizeram o caldo entornar. “Beber demais é o primeiro passo para tornar-se inconveniente”, avisa o terapeuta. E foi o que bastou para o ex-futuro-atual-pretendente acelerasse o ritmo e passasse a fazer perguntas demais, uma seguida da outra. Nessa hora, o melhor a fazer é pedir a conta e evitar que o bate-papo fique com cara de inquérito policial. Mas… E agora? Rachar ou não rachar? Eis a questão. “Sim, estamos no século 21, mas ainda é de bom tom que, ao menos no primeiro encontro, o homem pague as despesas”, diz nosso amigo Sérgio. Então tá!

Seja você, sempre!

De volta para casa, você pensa em desistir do mundo da paquera… Nada disso! Ainda tem muita gente interessante por aí. E você não precisa se ater a lugares específicos ou a estratégias mirabolantes. Para conquistar alguém, o grande segredo é descobrir sua verdadeira essência e ser você mesmo(a). “O amor é reservado às pessoas autênticas; é isso o que as torna mais atraentes”, diz Sérgio. Então, antes de se aventurar pelas trilhas que levam ao outro, que tal se atirar primeiro no prazeroso caminho que leva ao que há de mais interessante em você? Bom passeio!




7 Regras das relações virtuais

A internet é um bom lugar para começar amizades e até romances, mas também há perigos e incertezas nesse universo paralelo. Confira, a seguir, 7 dicas importantes para se relacionar com segurança no meio on-line

Texto • Redação
 

1 – Seja sempre você

Se a ideia é fazer amigos, evite a tentação de viver um personagem. Estar atrás da tela do computador oferece uma proteção tentadora (você pode enfeitar sua realidade o quanto quiser), mas tenha em mente que as boas relações nascem da identificação verdadeira. De nada adianta tentar aumentar qualidades ou contar uma vida “mais interessante” do que a sua. Mostre-se como você realmente é.
 

2 – Invista nas pessoas

A conquista no mundo virtual, seja no campo do amor ou da amizade, requer tanto empenho quanto no cara a cara. Para criar relacionamentos proveitosos, comece demonstrando interesse nas pessoas. Divida suas experiências e faça perguntas. Assim, os laços podem se estreitar.
 

3 – Não abra mão da sua vida social

Observe se você não passa mais tempo conversando com desconhecidos na internet do que com as pessoas com quem convive. Se isso acontecer, é o momento para parar e pensar sobre o porquê dessa preferência. Aproveite o melhor que o mundo online pode oferecer, mas não troque os seus relacionamentos reais pelos virtuais.
 

4 – Desconfie

Essa regra é fundamental: não acredite em tudo o que as pessoas dizem nos chats. Lembre-se que seu interlocutor também está atrás de uma tela. Muita gente fica encantada com belos discursos ou promessas sem jamais ter colocado os olhos no autor das palavras. Isso aumenta o risco de desilusões e de problemas futuros. Um pé atrás não faz mal a ninguém.
 

– Conheça seus limites

Na frente da tela do computador, é fácil ter a ilusão de que tudo é permitido – mas, claro, não é bem assim. Por isso, tenha consciência de seus limites e tome cuidado para não ir mais longe do que gostaria em uma conversa.
 

6 – Vá além do virtual

Se a pessoa vale a pena, encontre outras formas de manter contato, além do computador. Telefone é uma boa ideia. Relacionamentos distantes podem causar insegurança, então, se a coisa já estiver segura e caminhando, faça o possível para criar o máximo de proximidade.
 

7 – Torne o laço real

Um relacionamento virtual pode até ser divertido, mas ele não deve substituir a realidade. Uma história que começou na internet pode sim funcionar, desde que seja trazida para o mundo real e vivida com plenitude. Não hesite em marcar encontros. Use a internet como meio de interação, mas não como único meio.

Fonte: Triada.com.br




10 Mentiras sobre relacionamentos

Sabe aquelas ideias comuns que a gente costuma aceitar sem refletir, tipo “os homens são todos iguais”? Elas podem ser reescritas a qualquer momento. Confira!

Texto • Redação / Triada.com.br

É impossível esquecer uma grande paixão
Recordar com carinho e ter boas lembranças de pessoas que marcaram de forma especial nossa vida é normal e saudável. Mas quando se passam anos e a paixão não diminui e ainda impede seu envolvimento com outras pessoas, é caso de pensar em buscar ajuda psicológica. Então, se for preciso, não tenha preconceitos em tomar uma atitude deste tipo: isto só demonstra maturidade em lidar com próprios problemas.
 
Vale apostar na mudança do outro
Acreditar que no futuro a pessoa tende a melhorar certos comportamentos que hoje lhe parecem desagradáveis, só porque você quer, é uma grande armadilha. Pense o quanto já é difícil mudar nossos próprios hábitos. Agora, imagine querer fazer isso no outro… A meta de mudar o parceiro deveria ser reinterpretada como uma oportunidade de mudança em nós mesmos, para que assim, descobríssemos uma forma da amar o outro do jeito que ele é.
 

Demonstrar os sentimentos é sinal de fraqueza
Você faz um bem danado a si mesmo quando é coerente com os próprios sentimentos. Por exemplo, se depois de levar um fora, começar a chorar e implorar pela retomada da relação e mesmo assim não surtir efeito, não se sinta mal por ter feito este papel. Ao liberar seus sentimentos, apostou suas últimas fichas e ainda aliviou seu coração. 
 
Quando ainda há briga, há amor
Para uns, brigar é como um combustível, uma pimenta na relação. Mas se as brigas são frequentes, este toque especial é perdido. Neste caso, estresse e desrespeito são consequências certas. Então, se os conflitos já passaram a fazer parte da rotina, não se iluda com frases do tipo “se ele briga comigo é porque se preocupa”, a menos que você goste de uma relação assim.
 
Seja sincero sempre
Tem gente que acha uma grande qualidade falar tudo o que passa pela cabeça, afinal, sinceridade é uma característica muito alardeada. Mas realmente não é a todo momento que a sinceridade é bem-vinda. Às vezes, a pessoa só está esperando uma palavra de consolo e carinho e suas palavras “honestas” só vão piorar a situação. Por isso, colocar-se no lugar do outro é uma boa medida para saber quando a franqueza é mesmo válida.

Seremos felizes depois do casamento
O casamento pode ser um momento mágico na vida, mas acreditar que os problemas de relacionamento vão passar como em um passe de mágica é, sem trocadilhos, pura ilusão. Se as brigas são uma realidade desgastante no seu namoro e você vê no outro alguns defeitos insuportáveis, depois de casar, some outros ingredientes explosivos como problemas de convivência, de divisão de tarefas etc.
 
Se o relacionamento acabou, é porque o amor nunca existiu
Não desmereça o amor que você viveu, mesmo que tenha durado algumas poucas semanas. Se a relação foi intensa, te fez feliz, mas terminou mal, tente deixar de lado as mágoas e guarde apenas os momentos bons, afinal, toda história de amor é legítima, se houve entrega e cumplicidade.
 
Todos os homens (mulheres) são iguais
Acreditar neste tipo de generalização e não conseguir perceber as infinitas nuances da personalidade humana que não distinguem os sexos e tornam cada pessoa única em certos aspectos indica uma imaturidade emocional e, muitas vezes, também esconde o medo de lidar com os próprios sentimentos e se entregar de verdade em uma relação.
 
Para traição não há perdão
Aceitar certos padrões sociais e de pensamento que não condizem com o que você sente é, no mínimo, uma tolice e um ato de covardia contra si próprio. Se você foi traído, mas quer dar uma segunda chance ao parceiro, vá em frente, afinal, é sua felicidade está em jogo.
 

O amor surge do convívio
Assim, isolada do seu contexto, esta frase parece ter saído de um livro do século 18, mas ao contrário do que parece, tem muita gente que deposita suas fichas nesta possibilidade. Realmente, o amor pode ser construído de várias maneiras, mas vale pensar se, quando não há nem uma fagulha de atração física, admiração ou vontade de estar com o outro, fica bem difícil florescer algo maior.