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Astrologia, Psicologia e os Quatro Elementos: Uma Abordagem Astrológica ao Nível de Energia e Seu Uso nas Artes de Aconselhar e Orientar

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Sinopse: Uma fascinante introdução à relação entre astrologia e psicologia moderna, e do uso da astrologia como método prático para compreender de que modo nos sintonizamos com as forças do Universo.

Stephen Arroyo explica como a astrologia pode ser um instrumento extremamente útil para a compreensão de nós mesmos e dos outros, além de explicar as técnicas e significados tradicionais de uma perspectiva que abrange a compreensão das energias inerentes a todos os processos da vida.

Ao apresentar esse novo modelo da astrologia psicológica, Arroyo oferece instruções práticas para a interpretação de fatores astrológicos com muito mais profundidade do que se costuma encontrar nos manuais de astrologia.

Autoria: Stephen Arroyo.

Data da publicação: 3 julho 2013.

Editora: Pensamento.

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Crie (E mantenha laços duradouros)

A convivência é uma arte que exige grandes doses de esforço e dedicação. No texto a seguir, o psiquiatra Roberto Shinyashiki dá conselhos importantes para conviver em plena harmonia com família, amigos e amores

Texto • Roberto Shinyashiki

As pessoas estão perdendo a habilidade de dialogar e de conhecer o outro. Elas ouvem, mas não escutam; falam, mas não se deixam conhecer; esbarram-se, mas não se veem; e uma multidão caminha solitariamente em direção a lugar nenhum. Conviver é uma arte tão sutil quanto a música, a literatura, a pintura ou o teatro. E poucos aprenderam a dominá-la. Infelizmente, nas escolas não há disciplinas que ensinam a nos relacionar.

A dificuldade de entrar no mundo alheio está criando uma geração de pessoas impacientes e distantes. Ao perdermos a generosidade de respeitar diferentes pontos de vista, transformamos os casamentos e os negócios em verdadeiros campos de batalha, nos quais o outro passa a ser o inimigo.

Exemplos de conduta

Todas as vezes em que ocorre um massacre numa escola dos Estados Unidos, os jornalistas norte-americanos ficam entrevistando psicólogos e educadores sobre as causas da violência entre os estudantes. É simples: esse é o modelo da economia e da política norte-americana. Os líderes são tomados como exemplo, mesmo quando não percebem isso. Quando bombardeiam para impor seus pontos de vista, ensinam os jovens a fazer o mesmo com os colegas. 

Quando o presidente norte-americano anda com uma mala que tem o poder de enviar mísseis nucleares para qualquer ponto do planeta, está ensinando a juventude a andar armada. Seus filmes de sucesso com armas e assassinatos em profusão exportam um modelo de violência e de falta de respeito ao outro. Os Estados Unidos falam muito de paz, mas são o povo que mais cria guerras e ganha dinheiro com elas.

A competição é excitante no esporte, em que há ética e respeito por um objetivo e, no final da partida, trocam-se as camisetas numa homenagem ao adversário. Porém, a competição selvagem, em que os valores humanos são destruídos, só vai terminar quando aprendermos a conviver, a aceitar e a admirar a diversidade.

Resolução de conflitos

Os conflitos ocorrem quando duas ou mais pessoas têm pontos de vistas diferentes sobre o mesmo assunto. De repente, o gerente de marketing explode com o gerente financeiro porque eles não chegam a um acordo sobre a melhor maneira de alocar a verba da empresa. Já o gerente de compras do supermercado decide não adquirir a mercadoria de um fornecedor que aumentou o preço de seu produto. A situação fica tensa entre os dois…

Em casa, vamos imaginar a seguinte cena: o pai entra no quarto do filho e exige que ele coloque o lugar em ordem. O filho responde que o quarto é seu e o pai não tem direito de interferir. O pai argumenta que o quarto está na sua casa e somente quando o filho tiver a casa dele, aí sim, poderá fazer o que quiser. O filho coloca uma camiseta e sai gritando que odeia o pai.

No fundo, tanto o pai quanto o filho querem apenas se sentir importantes, respeitados e fazer com que seu ponto de vista seja valorizado. Não é o que acaba acontecendo. No fim das contas, ambos se aborrecem e a solução dos conflitos fica cada vez mais distante.

O melhor a fazer, então, é tentar resolver o problema antes que adquira proporções maiores. Os conflitos têm de ser enfrentados diretamente e, dependendo da gravidade da situação, é necessário um tempo para cicatrizar as feridas. A sequência da resolução de um conflito descrita a seguir vai ajudá-lo nessa tarefa!

Passo a passo

1 – Estabelecimento de diálogo

Nessas situações, geralmente a conversa fica travada. Portanto, a primeira atitude é procurar uma forma de restabelecer a comunicação. Descubra alguém para servir de interlocutor enquanto as partes não ficam frente a frente. Ausência de diálogo só serve para aumentar o conflito. Exemplo: dois irmãos herdam a empresa do pai. Brigam pelo controle administrativo do negócio e desistem de tentar conversar. Delegam as negociações para os advogados. Pronto: as chances de mal-entendimentos passam a ser muito maiores.
 

2 – Definição dos motivos de divergências

Muitas vezes, as pessoas envolvidas entram em emoções negativas e se deixam contaminar por esses sentimentos não-elaborados. Quando se define de imediato qual o ponto em discussão, os motivos exatos das divergências, fica mais fácil encontrar uma solução que agrade a todos.
 

3 – Compreensão das razões do outro

Frequentemente, quando alguém começa a desabafar, a resolução do problema fica em segundo plano. A preocupação maior é ferir o outro. Tenha paciência para ouvir o desabafo sem dar nenhuma justificativa. O ideal é conseguir escutar e procurar não julgar a opinião alheia. Nessa fase, surgem ressentimentos do passado que, apesar de não ter relação nenhuma com o que está sendo discutido, reduzem a possibilidade de os envolvidos chegarem a um acordo.
 

4 – Interpretação do que cada um realmente deseja extrair do conflito

Nesse momento, os dois devem expor seus objetivos e suas preocupações até que apareça uma opção que agrade a ambos.

 Fonte: Triada.com.br




Terapia de casal: será que vale a pena?

Seu romance está longe de ser um mar de rosas? Conheça a terapia de casal e descubra as vantagens de deixar que alguém “se intrometa” no seu relacionamento.

Texto • Otávio Nagoya
 

Brigas e desentendimentos são comuns em qualquer relação. Mas o que fazer quando as discussões parecem fugir do controle? Como agir quando a paixão esfria e a convivência fica cada dia mais complicada? Para quem não quer desistir de uma relação, uma alternativa certeira pode ser a terapia de casal – quem já experimentou, garante: na vida real, ela é muito mais séria e eficiente do que nas telas do cinema.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, abrir o jogo e contar, detalhadamente, todos os problemas conjugais para um terapeuta, além de facilitar a vida a dois, pode fazer maravilhas por seu casamento. A seguir, os psicólogos Antonio Carlos Alves de Araújo e Kelen de Bernardi Pizol ajudam a responder as dúvidas mais comuns sobre a terapia e dão valiosos conselhos para vencer a crise no seu relacionamento amoroso.
 

O que é a terapia de casal e como ela funciona?

A terapia de casal, ou terapia conjugal, é uma psicoterapia em que ambos os parceiros participam, tendo o foco na sua interação e nas dificuldades específicas que eles estão vivendo. Ela pode auxiliar o casal a pôr seu relacionamento de volta aos trilhos, seja no casamento, no namoro ou no noivado. As sessões podem ser realizadas individualmente ou em dupla, levando em conta desde o primeiro encontro do casal até o momento atual do relacionamento. Através do diálogo, procura-se descobrir os motivos da crise e soluções eficientes para eliminá-los. Não é uma fórmula mágica que irá “consertar” as coisas, mas um canal para o casal entender melhor suas dificuldades e trabalhar psicologicamente em cima delas.
 

Qual é a importância do profissional durante a terapia?

Durante o período do tratamento, o psicólogo representa diversos papéis para seus pacientes. Ele pode atuar como juiz, conselheiro, ou, simplesmente, como um amigo próximo. Sua participação é importante para analisar a situação com o distanciamento e a parcialidade que os parceiros não podem ter. Também é o psicólogo que, ao longo do tratamento, ajuda a apontar os principais problemas da relação, os objetivos de mudança e o melhor caminho para a solução. A partir daí, depende do casal seguir ou não esse caminho.
 

Qual é a hora certa de procurar a terapia de casal?

O ideal é não deixar a crise se instalar para procurar a terapia conjugal. Se o profissional for procurado logo que começarem as brigas e os desentendimentos frequentes, a chance de a terapia dar certo é maior. Adultérios, mudanças de planos de vida e distanciamentos sem motivo aparente também são fortes razões para buscar ajudar profissional, antes que o problema avance mais e saia completamente do controle. Não há uma regra para o momento certo de partir para a terapia, mas, em geral, sempre que a relação deixar de ser prazerosa para os dois, ela pode ser uma alternativa eficiente de reconciliação.
 

Quais são os momentos mais críticos na vida de um casal?

Normalmente, os períodos de mudança são os mais preocupantes e estressantes na vida de um casal. Por isso, é preciso saber lidar com as mudanças naturais que ocorrem durante a vida matrimonial. As grandes modificações que levam a uma crise podem ocorrer já no início do casamento com a junção de estilos de vida diferentes. Outro momento crítico é o nascimento da primeira criança, seguido pela educação dos filhos, principalmente na adolescência, modificações no trabalho e doenças na família, entre outros. Quando as mudanças ficam difíceis de administrar, a melhor opção é recorrer à terapia.
 

Quais são os principais benefícios que a terapia de casal proporciona?

Após realizar um tratamento com seu parceiro, a melhora na relação é significativa. Entre outros avanços no relacionamento podemos observar que a terapia ajuda a melhorar a comunicação do casal e faz com que os envolvidos identifiquem os objetivos comuns da convivência. Os pacientes também aprendem a negociar e equilibrar as características individuais de cada um deles, a cessar as competições e compreender as necessidades de seu parceiro. Em casos específicos, a terapia também ajuda a melhorar a qualidade da vida sexual do casal e a resolver e superar a infidelidade. 
 

A terapia de casal é infalível?

Não. Segundo os psicólogos, em alguns casos, a terapia surte menos efeitos do que o esperado. A falta de envolvimento ou o preconceito por parte de um dos parceiros é o principal motivo para este fracasso. Além disso, nem sempre é saudável para o casal permanecer na relação, como em casos de agressões físicas, perturbações de caráter, relações extraconjugais fixas ou, simplesmente, quando não há mais amor para ser compartilhado. Nessas situações, a terapia pode ajudar o casal a entender que o romance chegou ao fim e que, nesse momento, ambos estarão mais felizes sozinhos. 

 Fonte: Triada.com.br




Não deixe que eles te enlouqueçam

Existem pessoas com uma capacidade especial para nos tirar do sério. Mas você não precisa (e nem deve) se deixar enlouquecer. Identifique os tipos de “fazedores de loucos” e fuja de suas armadilhas!

Texto • Redação / Triada.com.br

Chefes tiranos, pais controladores, namorados ciumentos, amigos manipuladores, filhos mimados… Se você já não sabe mais como se proteger das neuroses alheias e vem suportando atitudes inaceitáveis, uma mudança de comportamento, obviamente, é mais do que necessária. Afinal, pode haver sérias consequências emocionais de viver ou trabalhar com um alguém enlouquecedor. No livro Como lidar com pessoas que te deixam louco (Editora Objetiva), o psicólogo norte-americano Paul Hauck descreve, com muito bom-humor, as principais características de alguns dos vários tipos de “fazedores de loucos” e dá as dicas dos malefícios causados a quem insiste em se expor a essas figuras tão desagradáveis. Você pode até não conseguir mudar as pessoas, mas pode melhorar – e muito – a maneira como reage a elas. Confira, a seguir, um pouquinho mais sobre os principais tipos.

O bully

Eles não são apenas cruéis, mas podem sem perigosos. Esses sujeitos berram, invadem propriedades, jogam louças e batem portas, com ou sem provocação (…) Já que conseguem intimidar a maioria das pessoas que conhecem, eles não têm problemas em usar a força física para conseguir o que desejam. Entre as piores consequências de se lidar com um bully estão o medo, o pavor, a culpa, a depressão, a baixa auto-estima e a raiva. Esses são apenas alguns dos resultados mais comuns de se conviver com pessoas violentas e furiosas. Fisicamente, você pode sofrer ferimentos muito graves e precisar ser hospitalizado.

O controlador

Controladores existem em todos os graus de intensidade, desde o mais brando até o mais perturbado (…) Podem ser paranóicos, ciumentos, iludidos ou obsessivos (…) Se você mora ou trabalha com um controlador, porém, primeiro vai perder sua autoconfiança. Depois, vai deixar que mandem em você até se sentir abatido. Em vez de enfrentar esses ditadores, vai aprender a ficar calado. O resultado emocional geralmente vem em forma de depressão, medo e raiva. Culpar-se por ser covarde e tolerar que outros dominem a sua vida podem gerar culpa e complexo de inferioridade, que juntos, por sua vez, resultam num quadro de depressão.

O mimado

Por outro lado, se você vive ou trabalha com uma pessoa mimada, pode acabar com raiva ou perder o amor pela pessoa, sentindo-se esgotado, ou manipulado, e depois ser acusado de egoísta. Você perderá um pouco do senso de juízo porque suas crenças com relação ao que é correto e moral são desafiadas por esses “reclamões” exigentes e chorões. Mais uma vez, ficará deprimido, normalmente se sentindo culpado, e se tornará tenso e ansioso por medo de ser rejeitado. Para evitar tais conseqüências, você vai mimar os pestinhas que existem em sua vida, mas sem resultado. Não importa o quanto faça pelos seus queridinhos, nunca é suficiente: as exigências não têm limites e são inesgotáveis.

O fracassado

E, então, temos os fracassados, almas miseráveis e patéticas que são tão negligentes consigo mesmas que aqueles que os amam e querem aliviar seu sofrimento acabam arrancando os próprios cabelos por causa da ineficácia de suas tentativas de ajudar. Os fracassados sofrem de um desejo de morte modificado ou de um verdadeiro desejo de morte. Acreditam, de fato, que não valem nada e que merecem sofrer, e essa percepção bate de frente com as tentativas das pessoas próximas a eles, que fazem tudo que podem para ajudá-los a agir de acordo com o interesse próprio. O conflito entre os fracassados e os que querem ajudá-los pode ser enlouquecedor.




Empatia: O Segredo das Relações

Conheça o segredo da perfeita sintonia e utilize-o para valorizar seus relacionamentos afetivos e profissionais: desenvolver a empatia permite que você crie laços prazerosos e se relacione sempre de forma harmônica.

Texto • Redação / Triada.com.br

Uma simples troca de olhares que vale mais do que mil palavras. Um estranho sentimento nos dizendo que podemos confiar naquela pessoa que acabamos de conhecer. Uma sintonia verdadeira com as intenções e sentimentos de alguém especial. Em qualquer uma dessas situações, experimentamos o que há de melhor em termos de relações humanas. Em todas elas, quem dá as cartas é a empatia.

Empatia é a capacidade de se identificar com outra pessoa. E, mais do que isso, de tentar enxergar o mundo de acordo com o ponto de vista dela. Em outras palavras, podemos dizer que a empatia é a habilidade do indivíduo de se colocar no lugar do outro. Tudo isso, é claro, sem perder sua própria identidade. No dia a dia, quando utilizamos todo o nosso potencial de empatia, criamos automaticamente uma atmosfera de confiança em nossos relacionamentos, conquistando amigos, estreitando laços afetivos e solidificando relações profissionais.

Você e o mundo

Mas como podemos desenvolver essa capacidade? De acordo com o psicólogo Daniel Goleman, em seu livro Inteligência emocional, “a empatia é alimentada pelo autoconhecimento; quanto mais consciente estivermos acerca de nossas próprias emoções, mais facilmente poderemos entender o sentimento alheio”.

Segundo Goleman, a empatia não é apenas uma ferramenta de conhecimento da outra pessoa, mas também do mundo e de nós mesmos. Assim, o primeiro passo para estimulá-la é entender suas próprias reações aos estímulos externos. Em seguida, ficará muito mais fácil entender as reações dos outros – afinal, como alguém que despreza as próprias necessidades e sentimentos poderá compreender as necessidades do outro?

Mudando o foco

A partir do momento em que conseguimos tratar a nós mesmos com empatia, ou seja, que passamos a ser compreensivos com nós mesmos como gostaríamos que os outros fossem, estamos pronto para deixar a empatia guiar todos os nossos relacionamentos.

Nas relações íntimas, como um namoro ou uma grande amizade, por exemplo, isso significa não apenas se preocupar com o que o outro está sentindo, mas também se esforçar para entender suas motivações, desejos e modo de pensar, mesmo que para isso seja necessário deixar de lado suas próprias crenças e valores por um momento. Nos encontros sociais e profissionais, por sua vez, demonstrar empatia é sinônimo de não tentar impor sua personalidade sobre o outro.

Quem sempre fala e faz o que quer, sem se importar com que os outros vão pensar ou sentir, está longe de possuir essa habilidade. Já quem respeita o outro e, acima de tudo, se interessa por ele, está no caminho certo para desenvolver essa valiosa habilidade. E você, já parou para pensar de que lado está.




O poder da criatividade

Cada vez mais popular, a técnica mental chamada visualização criativa tem se mostrado uma grande aliada no combate a bloqueios internos e à temida autossabotagem. Quer tirar proveito? Então, solte a imaginação e siga um exercício mental poderoso.

Texto extraído do livro Visualização Criativa, de Shakti Gawain (Editora Pensamento)

Ao aprender a utilizar a visualização criativa, é possível que você venha a entrar em contato com os bloqueios interiores que o impedem de alcançar seus valores mais elevados.

O “bloqueio” é um local em que a energia está represada – ela não se movimenta, não flui. Em geral, os bloqueios são causados inicialmente por emoções reprimidas, tais como o medo, a tristeza, a culpa, a autocrítica e/ou o ressentimento (o rancor), que fazem com que a pessoa “estacione” e deixe de progredir espiritual, emocional, mental e mesmo fisicamente. O procedimento para lidar com um bloqueio em qualquer nível consiste em fazer com que a energia movimente-se e flua nessa área.

Visualização passo a passo

Se você estiver tendo dificuldade para atingir uma meta ou se estiver sentindo, dentro de si mesmo, alguma espécie de resistência a essa conquista, experimente este exercício de purificação:

1. Pegue uma folha de papel e escreva na parte de cima: “A razão pela qual não posso ter o que quero é que…”. Em seguida, comece imediatamente a fazer uma lista de todos os pensamentos que lhe vierem a cabeça para completar a sentença. Não se demore muito nesse exercício, nem o leve muito a sério; apenas escreva rapidamente cerca de vinte ou trinta coisas que lhe ocorram mesmo que possam parecer-lhe tolas ou estúpidas. A título de ilustração, essa lista poderia ser mais ou menos assim:

A razão pela qual não posso ter o que eu quero é que…

Sou preguiçoso demais.
Não tenho dinheiro suficiente.
Isso não existe.
Já tentei antes e nunca “deu certo”.
Minha mãe disse que eu não poderia.
Não quero.
É muito difícil.
John não gostaria disso.
E assim por diante….

2. Repita o mesmo exercício mencionando especificamente o que você deseja. Por exemplo: “A razão pela qual não posso ter um bom emprego é que…”. No mais, proceda como no exercício anterior.

A seguir, sente-se tranqüilamente por alguns minutos e verifique se algum dos pensamentos que você colocou no papel lhe parece verdadeiro, ou seja, se em alguma medida você realmente acredita nele. Procure simplesmente ter uma noção das espécies de limitações que você impõe a si mesmo e ao seu mundo.
 

3. Em seguida, faça uma lista das atitudes mais negativas que lhe ocorreram em relação a você mesmo, às outras pessoas, aos seus relacionamentos, ao mundo, à vida, etc

Mais uma vez, sente-se tranqüilamente com a sua lista e procure descobrir quais dessas idéias podem estar exercendo – conscientemente ou não – alguma influência emocional sobre você.

Se durante a realização desse exercício, você, em algum momento, sentir qualquer espécie de emoção, procure entregar-se a ela e experimentá-la das forma mais plena possível e com total aceitação. Pode ser que passem rapidamente pela sua mente fragmentos de uma experiência vivida na infância ou algo em que os seus pais ou professores costumavam lhe dizer e que contribua para determinar a sua maneira de encarar o mundo.

4. Quando sentir que o processo já se completou e, principalmente, se tiver entrado em contato com uma ou mais crenças negativas que você tem, simplesmente rasgue a lista e jogue fora os pedaços. Isso irá simbolizar que você iniciou o processo de abandonar essas crianças.
Em seguida, sente-se tranqüilamente, relaxe-se e faça algumas afirmações que possam ajuda-lo a substituir as suas crenças limitadoras e destrutivas por pontos de vista mais construtivos, abertos e positivos.

“Neste momento, liberto-me do meu passado.
Agora desfaço-me de todas as minhas crenças negativas e limitadoras.
Neste momento, perdôo e liberto a todos.
Não preciso tentar agradar aos outros. Independentemente do que eu faça, sou uma pessoa naturalmente agradável e digna de amor!
Neste momento, livro-me de todas as culpas, temores, ressentimentos, decepções e rancores que vinham se acumulando. Estou livre e tranqüilo!
Todas as minhas atitudes e conceitos negativos em relação a mim mesmo estão agora se desfazendo. Amo e aprecio a mim mesmo! 
Todos os obstáculos à plena expressão e à fruição da minha vida estão desaparecendo neste momento.
O mundo é um lugar maravilhoso para se viver.
O universo sempre nos dá o que precisamos.”




Psicodrama: Terapia nos palcos

Superação da timidez, autoconhecimento e desbloqueios emocionais são alguns dos benefícios do psicodrama, a terapia comportamental feita a partir da encenação.

 Texto • Renata de Salvi e Renata Rossi / Triada.com.br

No tablado as emoções vêm à tona. Ali, uma pessoa pode dar vazão às diversas personalidades que habitam o seu ser e emocionar quem a assiste. Mas, espere, não estamos falando de uma peça teatral qualquer, mas sim de uma forma de terapia chamada psicodrama. Esta técnica é capaz de trazer incontáveis benefícios a seus adeptos – como superação do medo de falar em público, autoconhecimento, desbloqueios emocionais até mesmo questionamentos sobre a sexualidade. “Terapia não é apenas desabafo. É um trabalho bastante cuidadoso, que pode ser realizado junto a outras abordagens, como a arte. Nesse sentido, o psicodrama é uma possibilidade de terapia que ajuda a pessoa a se interrogar sobre o modo como ela conduz a vida e, às vezes, é conduzida sem perceber”, explica Fernando Megale, psicanalista, psicólogo e coordenador do curso de pós-graduação em Sócio-Psicologia na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp). 

Dessa maneira, o psicodrama reúne conceitos teóricos e práticos da psicologia e do teatro para levar as pessoas a vivenciarem sua própria realidade e a do próximo, como uma forma de autodescoberta e mesmo de compreensão das diferenças. Baseado também no teatro de improviso (veja box ao lado), o método é capaz de aumentar a habilidade de se colocar no lugar do outro e mais: fazer-se entender e aprimorar a consciência sobre suas próprias sensações.

“No psicodrama a pessoa passa a entender que temos diversos papéis dentro de nós e que lidamos de formas diferentes com cada um deles”, conta Marcia Almeida Batista, psicodramatista e professora da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Assim, por exemplo, a dona-de-casa que vive para cuidar da casa e dos filhos pode descobrir seu lado sensual e sexual e a partir daí, saber lidar com mais naturalidade com todas as diversas facetas que compõem seu caráter.

Todos somos atores
Para colocar em prática o psicodrama, são desenvolvidas peças teatrais improvisadas, em que os “atores” exteriorizam seus sentimentos a partir da história narrada por um dos participantes, na hora, sem qualquer ensaio. Uma das regras é que os participantes não conversem entre si, antes ou durante a encenação. Cada um interpreta levando em consideração sua história e vivência, sempre com espontaneidade. “Eles constroem a história, resgatando cenas do cotidiano. Com isso, acabam trazendo suas próprias experiências”, relata Marcia.

Como se vê, embora o teatro seja a base desse método, há diferenças entre freqüentar uma aula de teatro e sessões de psicodrama. Nas aulas de teatro, os participantes devem estar atentos à encenação, ao desenvolvimento de habilidades para vivenciar outros papéis, personagens preestabelecidos, roteirizados. No psicodrama não há roteiros ou ensaios. Cada sessão é única, cada encenação é singular, não há textos para serem decorados, o que está em xeque são as relações humanas, a interação do grupo. Esse é um dos muitos objetivos da técnica e, por que não dizer, da vida. Afinal, se a vida é um palco, como disse certa vez William Shakespeare, nada melhor do que representá-la com grandeza, não é mesmo?

“Eu alternava dias de internação com as aulas de teatro”
No fim de 2001, Andréa Chiarella Baptista recebeu a notícia de que estava com leucemia mielóide aguda e passou momentos difíceis de angústia e medo, principalmente ao pensar nos filhos e marido. Durante os primeiros seis meses que conviveu com a doença, Andréa decidiu retomar as aulas de teatro que freqüentou na adolescência. “Eu alternava dias de internação com as aulas de teatro. Aquele era o meu momento. Esquecia a doença, o medo, as dúvidas. Eu simplesmente me entregava às representações”, conta. Nas aulas, Andréa conta que fez coisas que jamais acreditaria ser capaz. Hoje ela está curada, cursa psicologia e embora não faça mais aulas de teatro, recomenda a todos que precisam dar vazão a sentimentos em algum momento da vida. Para ela, o teatro foi sem dúvida uma poderosa terapia.

O teatro do improviso
Atento à espontaneidade que o teatro propicia, Jacob Levy Moreno, no começo do século 20, incentivava crianças em Viena a brincar de encenar histórias. Anos mais tarde, Moreno realizou trabalhos de improvisação com refugiados da Primeira Guerra Mundial, ajudando-lhes na recuperação psicológica. Em 1921, criou o Teatro Vienense da Espontaneidade, em que estimulava a representação de forma instintiva, sem roteiros ou ensaios. Era atribuição dos ‘atores’ – no caso pessoas comuns, não preparadas para representar – criar sua história e interagir com o restante do grupo. Foi a partir dessa percepção, que o psicodrama nasceu, tomou corpo pelas mãos de Moreno e, hoje, é uma alternativa encontrada por muitas pessoas para se redescobrir.

Vá além
Para quem se interessou pela técnica, vale a pena experimentá-la na prática. Em São Paulo, no Centro Cultural São Paulo (centrocultural.sp.gov.br), há sessões públicas todos os sábados pela manhã. Por ali passam psicodramatistas de diversos centros de estudo. A cada encenação os sentimentos transbordam dos dois lados: no palco e na platéia.

Outra dica são os cursos livres de teatro que reúnem técnicas de interpretação, consciência corporal e relaxamento. A Escola Nacional de Teatro oferece duas opções: o Teatro Anti-Estresse, que tem como objetivo proporcionar a conscientização dos movimentos e diminuir a carga de estresse; e o Teatro para Não-Atores, que trabalha com conceitos de sociabilização e sensibilização, além de ser uma forma de auto-conhecimento. Para mais informações, acesse o site: www.escolanacionaldeteatro.com.br ou ligue para (11) 4438-0960.




5 Regras para a relação durar

Para viver em harmonia, qualquer casal precisa, além de muito amor, de uma boa dose de dedicação. Anote dicas de especialistas no assunto para fortalecer o compromisso a dois e manter sua relação feliz e estável.

Texto • Paula Bianca de Oliveira / Triada.com.br

Para muitos, comprometimento é sinônimo de aprisionamento, de limitação, de perda da individualidade. Porém, em uma relação profunda, cooperativa e afetuosa, esta palavra ganha uma conotação bem mais leve e positiva e passa mesmo a ser algo natural e muito bem-vindo que só tende a aumentar o vínculo entre o casal.
“Sentir-se comprometido é o que denota a estabilidade de uma relação”, afirma Ailton Amélio, mestre e doutor em psicologia e professor de Relacionamento Amoroso dos cursos de graduação e pós-graduação do Instituto de Psicologia da USP. Para Ailton, o vínculo está longe de ser uma amarra na vida da pessoa quando esta tem ao seu lado um parceiro que “dá apoio, é compreensivo, assume o ponto de vista do outro e é aliado incondicional”.

A seguir, você acompanha algumas práticas sugeridas por Ailton Amélio e Mônica Martinez no livro Para viver um grande amor (Editora Gente) para fortalecer ainda mais o compromisso entre você e a pessoa amada.

Equilibrar paixão, intimidade e compromisso
Segundo o professor de psicologia Robert Sternberg, da Universidade de Yale (EUA), esse é um dos maiores desafios do relacionamento amoroso. A falta desse equilíbrio é danoso: muita paixão, muita intimidade e pouco compromisso desembocam numa relação romântica e amistosa, na qual o casamento é sempre adiado; ao contrário, muito compromisso, pouca intimidade e pouca paixão não propiciam satisfação – são os casamentos por interesse ou um casamento em que o amor morreu, mas existem outras razões para continuarem juntos; muita paixão, pouca intimidade e pouco compromisso não garantem um relacionamento duradouro – são os amores por pessoas que se conhecem pouco e que, facilmente, podem se transformar em obsessão.

Dialogar
A conversação é um dos pilares fundamentais de uma relação saudável. É por meio dela que os acontecimentos que afetam o casal são compreendidos, validados e compartilhados. Existem estudiosos que colocam a comunicação como um instinto tão vital quanto o da sobrevivência. O fato é que ela influencia fortemente a criação da intimidade e das ligações afetivas com o parceiro. “Vários mecanismos de apego são disparados quando percebemos, por meio da comunicação, que o outro nos aceita e nos acha importantes”, explica Dr. Ailton. Conversas significativas apóiam, validam o parceiro, ampliam as informações e permitem momentos de auto-revelação. “Compartilhar com o parceiro o que se passa com você intimamente – suas motivações, projetos e preocupações – e em atividades onde ele não estava presente reaviva de forma prazerosa o relacionamento”, aconselha o psicólogo.

Confiar
A confiabilidade de uma pessoa é requisito para quase todos os tipos de relacionamento (profissional, amoroso ou em amizades). Ter alguém confiável na vida é uma espécie de seguro: mesmo que não o usemos, saber que ele existe nos dá tranqüilidade e nos faz sentir bem. Para manter a confiança, vale tomar certas precauções, como evitar ativamente pessoas e situações que possam ameaçar o comprometimento com o parceiro (ficar a sós com pessoas pelas quais existe uma certa atração física, por exemplo).

Ser companheiro
Mostre que seu parceiro pode recorrer a você sempre que precisar. Ligue, pergunte, se interesse por coisas que estão ocorrendo com ele. “Uma das principais formas de criar a sensação de compromisso com outra pessoa é incluí-la nos planos: onde passar o fim de ano, as férias, como construir uma casa ou simplesmente programar o final de semana. Isso habilita ao outra a fazer sacrifícios no presente em prol da relação no futuro. Obviamente, não basta falar. Tem de incluir ações, senão as promessas perdem a credibilidade”, orienta Dr. Ailton.

Valorizar a vida sexual
Há quem subestime a compatibilidade sexual. Porém, o sexo é um dos ingredientes essenciais da parceria amorosa e a satisfação nesse setor afeta todas as áreas do relacionamento. “Ainda hoje, na hora de escolher o parceiro, muita gente não dá a devida importância para o fato, confiando que a vida sexual vá se desenvolver posteriormente – o que é uma loteria, pois você corre o risco de se casar com uma esperança sexual que jamais se concretize”, afirma Dr. Ailton. Como acredita o psicólogo, decisivo para uma boa relação sexual não é o aprendizado de técnicas, mas o vínculo emocional: “a consideração entre os parceiros, o quanto eles se gostam, quanto respeitam seus ritmos, preenchem o ideal de parceiro um do outro e se entregam ao ato… Enfim, em vez de sexo centrado em sexo, o que funciona é o sexo centrado na pessoa”, conclui.