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Terapia Tântrica com Alisha

De acordo com a tradição oriental. O Tantra é uma filosofia de vida, tendo como um de seus objetivos, a expansão da consciência do ser humano, além dos preceitos a serem seguidos em questões comportamentais por aqueles que buscam a iluminação espiritual.
Por mais que para alguns seja visto apenas como algo esotérico e espiritual, para outros o Tantra vai muito além, capaz de ser usado para fins terapêuticos, trazendo diversos benefícios para o corpo, mente e alma.

E para melhor entendimento sobre o assunto e, principalmente, conhecer um pouco a vida de quem trabalha com o Tantra, convidamos a terapeuta Alisha, famosa nos meios digitais por seus conteúdos repletos de diversas dicas, além da sua participação no Reality “Se Sobreviver, Case!”.

Entrevista

E: Olá, Alisha, muito prazer, sou Eduardo. Primeiramente gostaria de agradecer por ter aceitado este convite à matéria, acredito que enriquecerá bastante nosso público, inclusive é muito gratificante tê-la aqui conosco, mas vamos direto ao assunto, já que estou um pouco ansioso para as perguntas.
A Alisha que as pessoas conhecem hoje, é muito diferente do que antigamente, tanto na forma de pensar, agir, etc?

A: Depende do ponto de vista. Em relação à maturidade, com certeza a Alisha de antigamente era mais insegura, com baixa autoestima, não sabia o seu devido lugar, o seu próprio valor também, por mais que eu sempre fui uma mulher com uma boa aparência, sabemos que a autoestima não tem nada a ver como você realmente é, e sim, como se vê na frente do espelho – se reconhecendo ou não – então essa Alisha insegura, ao passar do tempo, foi amadurecendo através da terapia, dos estudos e de tudo isto que o Tantra entrega às mulheres, digamos assim.

Ao longo dos anos, eu fui me moldando, tornei-me uma mulher com amor próprio e segura de si, cuja entendia seu lugar no mundo e na vida; então o eu de hoje se blindou, já que não vivo de opiniões e foco em mim. Por isso, neste quesito são “Alishas” completamente diferentes, mas agora pensando na questão da essência, continuo a mesma: com ingenuidade ou até mesmo o lado infantil de brincar e levar a vida com leveza, visto que isto é único e exclusivo de cada um, né? Quero viver tudo com intensidade, tornar-me aquele espírito jovem e aproveitar a vida sem restrições.

E: Desde pequena você sempre quis trabalhar como terapeuta ou foi uma vontade que surgiu em algum momento da sua vida?

A: Eu sempre tive curiosidade e interesse em conteúdos didáticos sobre autoconhecimento corporal e sexualidade sem tabu, mas buscando informações para o meu próprio desenvolvimento pessoal, não imaginava um dia atuar na área como terapeuta, e tornar-se minha profissão.
Um exemplo o qual posso dar é que todas as minhas profissões anteriores, o público comentava que eu tinha este dom, pois você pode ser muito bom ao exercer algo mas conseguir compartilhar esse conhecimento para outra pessoa, treiná-la, instruí-la, são coisas completamente diferentes. O olhar sensível pra conseguir passar a importância dos mínimos detalhes – ainda mais quando se trata da vida sexual e íntima – e principalmente a paciência de incentivar, fazer o outro indivíduo acreditar que é possível aprender então, baseando-me nisso, não me enxergo trabalhando, mas sim, ensinando as pessoas a se conhecer, mostrando a elas que a parte científica e biológica, como nos é ensinado na escola, não resume o que somos. Por isso, a educação sexual é importante, ela nos mostra que além de sentir prazer, o que nós devemos ou não acatar, como tratar o seu parceiro(a) e a conviver em uma relação boa, principalmente com as mulheres, que anseiam tanto por uma primeira vez bacana e que seja especial, com um cara especial, visto que a nossa sociedade patriarcal nos limita, e impõe que nós mulheres somos obrigadas ao sexo para satisfazer o seu “homem”, e se você não cumpre com este requisito, você é substituível.
Isso acaba te limitando muito, e a indústria pornográfica também não aumenta a moral feminina, então, após conhecer o Tantra, e ajudar essa necessidade de se autoconhecer, de se preservar, de que o sexo não assume o papel de sujo, o qual é visto pela religião, você acaba entendendo que tudo que nos é ensinado, não passa de meros tabus a serem desconstruídos nessa jornada de autocompreensão e aceitação.

E: Lidando com diversos clientes no dia a dia, qual é o maior desafio que você percebe entre eles?

A: Tanto homens, quanto mulheres tem um conhecimento escasso de si mesmos e do autoconhecimento corpóreo.

Essa falta de conhecimento gera muitas frustrações emocionais, disfunções sexuais ou até relações vazias.

Há um grande tabú em falar sobre sexualidade e desejo – mesmo entre casais. Essa falta de diálogo traz afastamento e dúvidas no relacionamento. Foi como expliquei anteriormente, por um lado, mulheres que não se sentem desejadas, vêem o sexo como uma obrigação e do outro, homens que não sabem tocar o corpo feminino, ou também o caso da insegurança que pode existir ali no meio que pode causar diversas coisas, tudo ligado à parte da saúde mental e sexual.

Por isso que, acredito que o maior desafio que venho enfrentando é a falta de naturalidade sobre o tema dentre os casais, que costuma ser um dos pilares fundamentais para a existência e felicidade.

E: O Tantra, para você, seria algum tipo de religião? Envolve alguma crença na sua visão?

A: O Tantra é uma filosofia matriarcal, cuja origem vem do sul da Ásia, especialmente em religiões como o budismo e o hinduísmo.
Se você busca expandir a consciência, alcançar a iluminação, transformação espiritual, o Tantra abrange diversas práticas holísticas, integrando aspectos físicos, mentais ou até espirituais, os quais podem ser praticados, independente de sua crença/religião.

Embora, muitas vezes, associado errôneamente com práticas sexuais ou religiosas, ele vai muito além e possui muitas opções que incluem: meditação, yoga, mantras, rituais, visualizações e diversos métodos para o cultivo espiritual.

Irei citar algumas, e explicá-las ao decorrer.

• Cosmologia não-dualista: O Tântra enfatiza a natureza não-dualista da realidade, ensinando que não há separação entre o divino e o mundano, o eu e o cosmos.

• Kundalini e Chakras: Muitas das tradições tântricas ensinam sobre a existência de uma energia vital (prana) que reside no corpo humano, e o objetivo é despertar essa energia através de práticas como kundalini yoga, meditação, massagem tântrica e magnetismo.

• Aceitação e transcendência: Valoriza a aceitação plena de todos os aspectos da vida, incluindo as partes consideradas sagradas e profanas. Através da aceitação e transcendência, busca-se a iluminação.

• Uso de rituais e símbolos: Nesta modalidade, o tantra frequentemente emprega rituais, símbolos e práticas devocionais como meio de alcançar a iluminação e a união com o divino.

• Integração da polaridade: Aqui se reconhece e integra polaridades como masculino e feminino, luz e sombra, como parte do caminho espiritual. Isso é simbolizado pela união de Shiva (masculino) e Shakti (feminino) nas tradições hindus.

E: Sobre a indústria de filmes adultos e alguns vícios que ela pode trazer, você já teve algum caso parecido que precisou buscar a reconexão da pessoa consigo?

A: A pornografia frequentemente retrata situações e performances que não representam a realidade. Isso pode criar uma expectativa irreal sobre o sexo ou o desempenho sexual, levando a sentimentos de inadequação e insatisfação nos relacionamentos.
A pornografia, também enfatiza a gratificação sexual instantânea, negligenciando aspectos importantes como, a intimidade emocional e a conexão pessoal nos relacionamentos sexuais, o que acaba criando a falsa percepção de que o sexo é apenas físico e desprovido de significado emocional.

Acrescento que, não podemos esquecer dos padrões estéticos íntimos de cada sexo. A indústria de entretenimento adulto retrata corpos e estilos de vida que são inatingíveis para a maioria das pessoas, levando a comparações prejudiciais à autoestima. Para mim, é muito comum receber este tipo de atendimento, esses traumas gerados sob o tamanho de seus membros ou cores da genitália, podem até causar bloqueios emocionais. E é aí que entra a massagem tântrica, a qual pode ajudar muito a cultivar a consciência e a conexão durante o coito.
Além de estimulante, visa despertar o “Prana” e aumentar a sensibilidade corporal, para que a pessoa e seu(sua) parceiro(a) possam cada vez mais nessa aventura de sensações sem julgamentos e liberdade de expectativas associadas ao sexo.

E: Você nos contou a respeito da terapia tântrica que foi de grande suporte na sua vida para ajudá-la, poderia dar mais detalhes do início desta experiência? Você aprendeu no Brasil mesmo? Teve que passar por alguma iniciação neste seguimento? Como costuma funcionar estes processos de terapia?…

A: Conhecer o Tantra e principalmente a terapia, foi fundamental para eu me tornar a mulher com voz e posicionamento. Pois com esses dois, acabei por conhecer meu corpo e conquistei a autonomia do meu prazer.

Como a maioria das pessoas, eu também tive um pré-julgamento e resistência em viver esse primeiro processo com a massagem. Por isso, optei por ler e estudar a prática e sua filosofia, foi assim, abrindo a mente e me permitindo viver esta jornada, acarretando numa virada de chave na minha vida e decidindo o que seria o meu dever e mostrar para tantas outras mulheres do que somos capazes de sentir e além disso, ensinar os homens que estavam em busca de compreender o real potencial sensório e orgástico.

A jornada inicialmente, começa em nós, viver a experiência primeiro pode ajudá-lo a se familiarizar com as técnicas e fluxos de energia envolvidos, fazendo-o se sentir mais confortável e confiante ao realizar a massagem com o(a) parceiro(a), assim como ja experiência do casal, onde os dois buscarão essa conexão mútua e amorosa, justamente com bastante conversa aberta e respeitosa.

E para aqueles que buscam a Terapia Tântrica como profissionais recomendo que sigam essa ordem de evolução: estudos, ter sua própria experiência com a massagem e assim realizar cursos de formação, para que estejam aptos e com responsabilidade, em busca de guiar um outro alguém.

E: Nas práticas tântricas, existem níveis? Iguais ao Ioga – para iniciantes, ou pessoas de grau avançado?

A: Dentro das tradições tântricas, não há uma estrutura chamada “níveis de evolução” como em algumas práticas espirituais. No entanto, existem diferentes abordagens, técnicas ou profundidade de prática que atuam tanto na massagem quanto no tantra em si.

No tantra, a evolução é vista mais como um processo individual de desenvolvimento ou expansão da consciência e do espírito. As práticas variam desde simples rituais a técnicas mais avançadas de meditação, cujas podem ser adaptadas de acordo com as capacidades individuais.
Já na massagem tântrica, embora não haja uma hierarquia formal de níveis, pode-se dizer que existem diferentes abordagens e processos. Alguns praticantes podem começar com técnicas básicas como respiração consciente, toques suaves e sensuais, enquanto outros podem explorar técnicas mais avançadas que envolvem o despertar da energia vital (prana) e a conexão íntima com o parceiro.

Independente do nível de prática, a chave na massagem tântrica é a presença consciente, a intenção amorosa e o respeito mútuo entre os parceiros, ou receptor e facilitador.

À medida que os praticantes desenvolvem sua compreensão e habilidades, podem explorar as profundezas mais sutis da conexão e obter consciência durante a massagem tântrica.

E: Sabemos que ainda tem muito da ideia machista – até mesmo vindo de algumas mulheres, que foram moldadas a esse pensamento retrógrado – de que a mulher ou qualquer um, não deve se conhecer. Imagine que você se depara com uma pessoa que tem este preconceito, mesmo que por N motivos, mas ainda disposta a aprender o tantra. O que faria nesse caso? 

A: A massagem tântrica pode ser uma ferramenta poderosa para ajudar pessoas com mentalidade machista ou repleta de tabus em relação à sexualidade, especialmente quando se trata de questões como masturbação e prazer.

Ela é baseada na aceitação e no respeito pelo corpo e pela sexualidade humana. Ao experimentar a massagem tântrica, as pessoas podem começar a questionar e desconstruir os estigmas. Promove uma visão mais aberta e positiva da sexualidade, ajudando a superar a vergonha e o constrangimento.

A experiência ajuda a criar a conexão consciente com o corpo e as sensações físicas, sem pressão por desempenho ou expectativas externas. Isso permite que as pessoas experimentem o prazer de uma forma segura, amorosa e livre de julgamentos, o que pode ser especialmente libertador para aqueles que foram condicionados a reprimir ou envergonhar sua sexualidade.

Podemos ajudar a canalizar e harmonizar a energia sexual de uma forma saudável e equilibrada. Ao aprender a cultivar e direcionar essa energia, podemos ainda, testar uma sensação de plenitude e vitalidade, permitindo-nos transcender as limitações.

E: Achei bem interessante quando citou sobre o autoconhecimento das pessoas e como isso deve ser estudado por cada um. Poderia me dar alguns exemplos desse processo? Existem alguns exercícios ou meditações para trabalhar nisso?

A: Levando em parâmetro o fato de que a massagem tântrica ajuda no processo individual do autoconhecimento corporal de cada um, ajudando a se conectar consigo próprio. Trouxe aqui algumas dicas práticas para que todos possam incluir em suas rotinas e sentir esses benefícios:

1° – Prática da Respiração Consciente: Reserve alguns minutos, todas as manhãs, ou até mesmo à noite, antes de dormir para praticar este exercício. Sente-se confortavelmente em um lugar tranquilo, feche os olhos e comece a respirar profunda e pausadamente, focando na sensação do ar entrando e saindo do corpo.
• Conforme você respira, permita que sua consciência viaje sob as áreas que possam estar tensas ou bloqueadas. Visualize a energia fluindo livremente por todo o seu corpo, dissolvendo qualquer tensão ou resistência a qual você possa estar se segurando.
• A respiração consciente é fundamental no tantra, aumenta a consciência corporal e canaliza a energia sexual de forma saudável e equilibrada.

2° – Exploração sensorial: Dedique um tempo regularmente para explorar seu próprio corpo de maneira consciente e amorosa. Isso pode ser feito através de uma massagem suave com óleo corporal, focando diferentes partes do corpo com gentileza e intenção.
• Conforme você explora seu corpo, observe as sensações físicas, emocionais e energéticas que surgem. Esteja presente no momento e observe qualquer resistência ou desconforto que possa surgir. Isto ajuda a desenvolver uma conexão profunda e a aceitação.
3° – Meditação e Visualização: Encontre um local tranquilo onde você possa estar longe de distrações por alguns minutos e assim, relaxar.
• Utilize as técnicas de visualização ditas anteriormente com o processo da respiração, para assim, ativar todos os seus chakras (centros de energia) ao longo da coluna vertebral.
• Ao meditar, concentre-se na sensação de conexão entre sua energia vital e a energia universal ao seu redor. Mergulhe na experiência, sentindo tudo o que vier.
• A meditação e visualização são práticas fundamentais para expandir a consciência e cultivar uma conexão mais profunda com o eu interior e o mundo ao seu redor.

Essas práticas simples podem ser incorporadas facilmente ao seu dia a dia, ajudando-o a cultivar uma maior consciência corporal, conexão com energia sexual e autoconhecimento no caminho do Tântra.

E: No início de sua carreira, houveram muitos desafios?

A: Graças a Deus sempre tive ao meu lado um parceiro que sempre me apoiou a expandir cada vez mais, ele também compreendeu meu trabalho e jamais teve qualquer tipo de insegurança referente a qualquer adaptação sobre o mesmo, o qual aborda temos sobre sexualidade.
As únicas dificuldades que tive no início da minha carreira foi o pré julgamento que todo(a) massagista tântrico está ligado(a) à prostituição. Mas isso serviu para que eu entendesse que era necessário me destacar nas mídias sociais para levar a informação do que realmente era uma experiência tântrica, caso eu quisesse que as pessoas conhecessem o verdadeiro significado.

E foi justamente isso que serviu como alavanca em minha carreira e hoje me tornei referência no assunto, incluindo autoconhecimento corporal, a massagem tântrica em si, sendo não apenas reconhecida no Brasil, como internacionalmente.
Hoje, meus alunos não são apenas mulheres, mas homens e casais. Brasileiros que residem dentro ou fora do Brasil.
Então obviamente há um mundo enorme onde preciso alcançar.

E: Além da terapia tântrica, existe algum outro sonho, algo que deseja, ou ainda, conquistando?

A: Meu sonho se baseia nas minhas dicas chegarem ao mundo todo, nos lares e nos corações de quem necessita dessa ajuda. Meus conteúdos hoje não são mais vídeo aulas, também são vídeos divertidos e despretensiosos que levam muito o poder da liberdade e permissão através de brincadeiras ou dancinhas.

No tantra, há sempre uma mensagem sublime que encoraja uma mulher a ser quem quiser, a entender que roupa e o decote não limita o crescimento. Não nos faz menos intelectuais. Ajuda também homens a despertar um interesse ou a chegar e dizer que precisam de ajuda, já que foram criados em uma sociedade machista em que o homem não chora.

Enfim, se alguns de vocês encontrar algum conteúdo meu em alguma plataforma de rede social, tente descobrir qual a mensagem que está por trás dele!

E: Existe algum tipo de barreira, como o preconceito no Tântra? Seja por sexualidade ou identidade de gênero?

A: A única barreira que enfrentamos em relação ao tantra ou a massagem tântrica, é que por ignorância alheia e falta de informação, essa prática ainda é conhecida erroneamente como uma prática sexual, ignorando seus benefícios incríveis. Esses preconceitos não estão ligados a quem pratica, mas às pessoas em volta que nunca viveram uma experiência plena com essa filosofia.
O tantra é para todos, independente de gênero ou identidade. Ele é amor, é compaixão, é um abraço da vida que te acolhe, te traz paz, afeto e força.

Uma última dica: a todos que desejam conhecer ou adentrar nessa filosofia, tenham em mente que serão abraçados e acolhidos. Todo e qualquer julgamento ou preconceito que possamos enfrentar nesta chamada vida, será sempre partida de outro ser humano, e o ser humano como alguém falho está em qualquer categoria, classe ou cargo.
Contudo, não estou dizendo que haja preconceito nessa filosofia, pois não há! O preconceito vive em alguns seres humanos que se apegam a tabús, seja na igreja, independente da religião, ou em qualquer lugar.
Eu costumo dizer que o tantra é para todos. Mas nem todos estarão prontos para conhecê-lo.

E: Alisha, essa sua participação nesta matéria foi incrível, repleta de muita sabedoria e experiências maravilhosas, com certeza esclareceu muitas informações e que serão bastante úteis áqueles que querem conhecer o tantra e seu trabalho. Gratidão por ter aceitado o convite e de forma bastante carinhosa ter compartilhado conosco um pouco do que aprendeu.

E: Eu agradeço imensamente pelo convite e principalmente pela oportunidade em trazer informação sobre esse assunto. Que a combinação dessa nossa parceria nessa reportagem possa levar a filosofia do Tantra para muitas pessoas que à procuram. Gratidão.

 

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Atende no Diwali (@centrodiwali_) em Curitiba PR. 

Edição e Revisão: P. H. Kershaw. (Instagram)

Apresentador e Entrevistador: Eduardo Henrique Costa.

Fotos: todos os direitos reservados a Alisha.




É possível receber energias ruins durante o sexo?

Uma das dúvidas recorrentes quando o assunto é espiritualidade e magia, costumam está relacionadas ao ato libidoso com penetrações (sexo), muitos se perguntam: é possível receber energias ruins e isto afetar a minha saúde (principalmente espiritual)? Confira a nossa resposta.

Antes de responder esta pergunta, é necessário a devida reflexão em que o ato sexual envolve uma troca de energias, no qual pode ser definida como algo positivo, equilibrado ou negativo. Sendo possível o recebimento de energias ruins ou até mesmo obsessão durante o momento da prática. Para o ocultismo nem tudo se resume em apenas libido, a energia atuante que envolve ambas pessoas definirá a forma como será a experiência durante e depois do ato. Para quem é mestre de magias, não é tão difícil aparecer casos de pessoas com problemas espirituais resultantes de trocas de energias íntimas no relacionamento. Eu lembro de um caso de uma francesa em que conheceu um homem que ela considerou ‘um sonho’, bonito, higiênico e com gostos que agradava muito, mas conforme o relacionamento foi avançando aconteceu dela se sentir muito mal, começou a ter muitos pesadelos, cansaços, via vultos, entre outras questões. É comum que muitos logo associam a um possível ataque externo (de fora da relação), envolvendo alguém que esteja fazendo algo de ruim contra a relação, mas no caso dela se tratava realmente do rapaz que tinha muitos problemas espirituais e durante o ato sexual estas energias acabou passando para ela.

Há pessoas que se envolve com quem são negativos e não apresentam sintomas ou problemas e existem pessoas que sentem fortemente, e apresentam sinais de energias negativas. Isto acontece pelo fato de que tem certas pessoas que conseguem canalizar com mais facilidade e outras nem tanto, as antigas benzedeiras chamam isto de pessoas de “corpo aberto”, que basicamente se refere à uma pessoa sensível ou vulnerável as energias. Dentro da Umbanda é um certo hábito que o médium deve acender velas para seu anjo de guarda, evitando que fique tão expostos e sem um ‘campo protetor’, mas independente da sua religião ou tradição, se você acredita na magia e no ocultismo, eu preparei algumas dicas que são muito necessárias envolvendo este tema.

  1. Busque uma consulta oracular com alguém sério e que se sinta bem. É muito necessário se conhecer e uma apuração é o primeiro passo para que se cuide espiritualmente, não se tornando uma pessoa tão exposta as energias, cada pessoa é diferente e numa consulta é possível entender até mesmo os campos de defesas energéticas de cada um.
  2. Evite transar com qualquer pessoa que não conheça. Talvez seja uma dica bastante difícil para quem vive profissionalmente destes tipos de serviços, mas quem se envolve com qualquer pessoa sem antes conhecer melhor, é evidente que em algum momento passará por alguma situação de receber energias bem ruins.
  3. Não deixe sua energia parada, movimente através de limpezas espirituais, podendo ser trabalhos, defumações, rezas, banhos e muito mais! Principalmente para quem pratica atos sexuais com frequência, deve acrescentar um hábito de separar um dia da semana em que não realize para tomar banhos de limpezas de energias (em nosso site há diversos).
  4. Sempre tome banho após a transa. Não é só na medicina que isto é recomendado, para quem teve relações sexuais, principalmente mulheres, é muito necessário que após o sexo, tomem algum banho. Pois a água é condutora de energias e ajuda a diminuir frequências baixas que possa tentar se manter.
    Utilizar sabonetes de óleos essenciais e mais naturais possível é muito viável, sabonete de coco, lavanda, alfazema ou até de flores de laranjeira, são excelentes para serem usados após o ato, em um banho higiênico.
  5. Um dia após o ato sexual, caso não realize novamente, é indicado um banho de limpeza de energias para renovar as energias e elevar suas frequências.

》Algumas dúvidas relativas a este assunto:

Caso estejamos usando preservativos, acontecerá mesmo assim as trocas de energias?

– Sim, acontecerá. O que pode ocorrer é da troca poder ser um pouco menor devido as genitais não estarem em contato cem por cento de corpo a corpo.

Somente com estas dicas resolve?

– Depende! São dicas que serve para todos, mas existem casos que realmente precisa de um diagnóstico de um sacerdote ou mestre de magia para verificar, porque há situações que mesmo com todas dicas acabam precisando de algum ritual. Na cultura iorubá, existem pessoas que acabam tendo que tomar ebós por conta de um ato sexual praticado.

• Sexo entre homossexuais é a mesma coisa?

– Não é! Mas envolve trocas de energias também, mesmo que tenham a mesma genital, pois não se trata apenas de matéria humana, a predominância está na conexão íntima estabelecida entre almas.

• Por quanto tempo a energia de alguém pode ficar na gente?

  • Depende muito de quantas pessoas participou, de você e de quem foi. Comumente costuma ser por vinte e quatro horas, mas seguindo as dicas apresentadas nesta publicação pode ocorrer mais rápido.

Rituais de limpeza tem que ser antes ou depois do sexo?

  • O correto é posteriormente ao ato. Magias que são feitas antes costumam ser de proteções, atrações ou sexuais, mas as que envolve limpezas é sempre após.

Perguntas respondidas pelo Mestre Eduardo Henrique.
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Sexo antes ou depois do ritual? O Mestre responde!

No Universo e Cultura, uma das perguntas mais frquentes que recebemos é se a pessoa deve praticar atos sexuais antes ou depois de um ritual de magia. E para ajudar a responder esta dúvida, preparamos um conteúdo explicativo sobre a questão.

Primeiramente é necessário compreender que todo ato sexual possui uma grande troca de energias, que pode ser positiva, negativa ou equilibrada dependendo dos envolvidos e do local onde praticam. No geral, há muitos que acreditam que ninguém deve transar antes da magia ou no dia de mexer com magias e na realidade não é bem assim, tudo depende!

Existe rituais de magias específicos para serem praticados antes de qualquer ato libidoso e tem até aqueles que o mago pratica o sexo durante a magia, esta coletânea de práticas que envolve orgasmos, sexos e atos libidosos, conhecemos pelo nome de “magia sexual”. E quando usamos algum produto ou praticamos um ritual que é para atração sexual, prazer, união sexual, ou algo desta finalidade, não há problema depois da magia ir direto para uma transa.

Quando o ritual de magia for para limpeza energética, o mais viável é transar e no outro dia seguinte ao ato praticado, realizar o devido ritual para limpeza, descarrego ou algo desta finalidade. Pois não tem lógica se limpar para logo em seguida receber energias de outras pessoas. O mais viável para quem não quer ficar com energias de parceiros, é tomar banho comum após o sexo, pode parecer bobagem mais ajuda a reduzir qualquer energia deixada, pois a água é condutora de energias, isto faz você ganhar tempo para deixar o ritual pro outro dia seguinte.

Para aqueles que o ritual que deseja praticar é de proteção, depende! Se o objetivo for se proteger em um ato sexual não tem problema, mas caso a proteção for para outros meios, é bem melhor transar e no outro dia seguinte praticar a magia. Para simplificar, tudo que envolve meios e receitas que não envolva sexo, deixe para o outro dia, depois da transa e tome apenas banho comum, exceto em casos de urgências espirituais.

E as oferendas e oráculos? É a mesma resposta, se não for um rito exclusivamente voltado a parte sexual, é muito melhor utilizar posteriormente a transa (no outro dia seguinte). Pense que tudo é de dedicação e objetivo, qual seria o seu para tal dia?.

Autor: Mestre Eduardo Henrique.




5 POSIÇÕES QUENTES DO KAMA SUTRA

É hora de incrementar a vida sexual e afastar a monotonia de uma vez por todas: aprenda, passo a passo, algumas das posições mais incendiárias do Kama Sutra.

Texto • Redação / Triada.com.br

A marquesa

Para realizar esta posição, o casal deve estar em um local firme onde os braços possam ficar completamente apoiados. Inicialmente, a mulher coloca-se sentada, com as pernas esticadas para frente e os braços reclinados para trás. Em seguida, ela deve levantar as pernas e colocá-las sobre o peito do parceiro, de modo que seus calcanhares fiquem acima dos ombros dele. Dessa forma, o homem poderá colocar-se embaixo do corpo da mulher e, com os joelhos dobrados e braços apoiados atrás do corpo, iniciar a penetração.

A mulher de Indra

Com as pernas bem flexionadas para trás, a mulher deve encostar os pés na região abdominal do seu parceiro. Assim, os glúteos ficarão apoiados sobre as coxas dele, o que permitirá ao homem penetrá-la e, ao mesmo tempo, acariciar outras zonas erógenas do corpo dela. 

A união apoiada

Esta posição deve ser realizada com os parceiros em pé, voltados um de frente para o outro. Com as pernas ligeiramente afastadas, o homem ergue e segura uma das pernas de sua parceira, de forma que a coxa da mulher permaneça dobrada, o que possibilitará a ele que controle a intensidade e a velocidade da penetração. Passar a coxa por trás da perna do parceiro, como na ilustração, pode também possibilitar que a penetração seja mais profunda. 

A oferenda

A mulher coloca-se com cotovelos e joelhos apoiados em uma superfície, mantendo o quadril levantado pouco acima do nível da cabeça. Em seguida, seu parceiro deve ajoelhar-se por trás dela e iniciar a penetração.

A sonolenta

Para iniciar esta posição, a mulher deve permanecer deitada de costas enquanto seu parceiro faz o mesmo, ficando atrás dela. A seguir, o homem inicia a penetração com o corpo projetado em direção ao ombro de sua parceira. Assim, a mulher entrelaça sua perna na cintura do parceiro, que pode penetrá-la por entre suas nádegas. 

Imagem destaque do início da matéria: Ilustração do “Kama Sutra” ou “As Regras do Amor” : livreto se transforma em lembrança para turistas (Foto: Wikimedia Commons/Wikipedia)




O sexo não está bom. O que fazer?

E aí, a culpa é de quem? Sua? Dele? Da correria do dia a dia? Se a sua vida sexual anda meio capenga, pode valer a pena procurar a ajuda de um profissional. Saiba mais.

Texto • Denise Moraes / Triada.com.br
 
Aquelas cenas de sexo perfeitas, em que o casal rola abraçado sobre lençóis de cetim, enquanto uma música sexy e romântica toca ao fundo, são menos comuns do que deveriam. Já aconteceu com você? Pois é, nem comigo. Provavelmente nem com 90% da população mundial. Ok, talvez tenha acontecido uma ou outra vez na vida de cada um, e eu estou sendo generosa.
O fato é que somos manipulados a imaginar uma vida sexual de “conto de fadas” – e a realidade é bastante diferente. Mas, se a sua vida sexual realmente está abaixo das suas expectativas, talvez seja a hora de procurar ajuda para solucionar este problema – e salvar a sua relação.

Falamos com o psiquiatra Geraldo Ballone, responsável pelo site PsiqWeb (www.psiqweb.med.br), para tirar dúvidas sobre as “crises” sexuais que, uma hora ou outra, pousam na vida a dois.

Doutor, entre seus pacientes, quais as queixas mais frequentes?
Entre as mulheres, o próprio desinteresse sexual. Em segundo lugar, a falta de prazer e a insatisfação nas relações – que ocorrem, muitas vezes, contra sua vontade. O desinteresse do parceiro vem em seguida, bem como a insatisfação com o desempenho dele. Normalmente, ele é do tipo “apressadinho”.
Já entre os homens, a principal queixa é a insatisfação com o próprio desempenho. Aquela famosa frase “doutor, ando meio desanimado em relação ao sexo”. Em seguida, vem a queixa de que sua parceira não o satisfaz o suficiente e outros problemas comuns, como ejaculação precoce.

Quais são os fatores que mais atrapalham a vida sexual de um casal?
A grande maioria padece sexualmente quando uma das partes do casal (ou ambas) não está emocionalmente bem. Tédio, monotonia e mesmice são os grandes inimigos da atividade sexual. Em termos de atitude, a falta de diálogo sobre essa questão é o fator decisivo. E, por incrível que pareça, um outro fator importante é a desinformação sobre a sexualidade do parceiro ou parceira. Os homens devem saber mais sobre a sexualidade feminina, e vice-versa.

As pessoas tendem a apontar frigidez ou impotência como os motivos de não terem satisfação sexual. Qual a diferença entre problemas de “função sexual” e “satisfação sexual”?
No público feminino, esta questão realmente se confunde. Para as mulheres, a falta de satisfação chega a ser lamentada como frigidez. O que é um erro, pois a satisfação sexual é que está alterada, nula ou diminuída. Mas ela consegue ter relações mesmo assim. Logo, sua função sexual existe normalmente, só não é satisfatória. Nos homens, o problema é mais complexo. Alguns teriam satisfação sexual se tivessem relações, entretanto, não conseguem ter relações por transtorno da função sexual – a falta de ereção. No caso, é impossível levar a relação adiante.

Se o sexo não está bom, o casal deve procurar ajuda profissional imediatamente?
Ao procurar ajuda, a intenção evidentemente é boa. Mas é preciso tomar cuidado para encontrar um profissional adequado. Em alguns casos, o trabalho de um psicólogo pode ajudar. Em outros, é a orientação de um sexólogo que é necessária. Se o casal optar por conversar entre si (e bem francamente) sobre as aspirações, necessidades, limitações e frustrações de cada um, pode funcionar tão bem ou melhor do que uma terapia.

O que o senhor, como psicólogo, costuma recomendar às pessoas que o procuram em seu consultório?
De início, procuro mostrar que o amor deve ser um sentimento que engloba outras coisas além da sexualidade. Um fator que se constata com frequência é que muitas pessoas estão descontentes com a própria sexualidade porque não se encaixam em um “modelo sexual ideal” – culturalmente falando. Elas não estão descontentes com um motivo real. Estão descontentes porque não conseguem seguir o modelo que a sociedade acha que ele ou ela deveria seguir para ser feliz. A mulher não precisa, necessariamente, buscar um desempenho sexual parecido com o que dizem suas colegas do cabeleireiro. E o homem não precisa se sentir diminuído se o desempenho que os amigos contam ter for maior.
Muitas vezes, um homem cuja performance sexual gira em torno de uma relação a cada 15 dias me procura querendo melhorar seu desempenho e, simultaneamente, sua mulher me pede para não mexer nesta questão, por estar muito satisfeita com a situação. Faltou conversar e saber, de fato, quais as pretensões de cada um. De qualquer forma, quando a situação merece, costumo investigar com o casal quais aspectos podem ser melhorados na excitação de ambos.

O que todo homem e mulher devem sabem para manter uma boa vida sexual?
Uma coisa importante para os homens saberem é que a mulher experimenta seu prazer de noite na cama de acordo com a maneira com a qual o homem a trata desde o café da manhã. Um diálogo ríspido e mal criado durante o dia desestimula qualquer mulher a ter prazer à noite. Devem saber também que, para a mulher, a penetração é apenas uma parte do ato sexual, e nem sempre a mais importante.
As mulheres, por sua vez, devem saber que a ordem de suas atenções deveria ser a seguinte: ela mesma, seu marido, seus filhos e sua casa. A inversão dessa sequência compromete seu casamento. Por causa disso, escutamos lamentações da separação da seguinte forma: “doutor, não sei o que fiz de errado em meu casamento, pois me dediquei a vida toda a meus filhos, minha casa e meu marido”. Eu sei, minha senhora, o erro foi a ordem de sua dedicação.
E todos devem saber, ainda, que tomar a iniciativa das estripulias sexuais, quando ambos estiverem harmonicamente entrosados, não compromete sua moral. Aliás, em termos sexuais, parece que a maioria dos que estão satisfeitos costuma, nessa hora, deixar boa parte do moralismo para fora do quarto.

Qual é o ponto principal a se observar para que o casal se dê bem na cama?
Há um ditado em psiquiatria: “quem está bem consigo mesmo, não incomoda (nem se incomoda com) os demais”. Isso significa que se uma das partes do casal não estiver emocionalmente bem, seguramente incomodará e se incomodará com o outro. A melhor vida sexual para o casal é aquela em que os dois estão satisfeitos, e isso nem sempre depende da frequência ou do número de orgasmos.
 




Sexo Tântrico: O prazer divino!

Além de aprimorar o desempenho sexual e aprofundar o relacionamento com o parceiro, o “sexo divino” oferece a possibilidade de um prazer nunca antes experimentado.

Texto • Júlia Reis / Triada.com.br

Longas carícias, beijos demorados e um contato físico que leva horas. Toda a energia sexual dos parceiros aumenta, mas nunca se chega ao orgasmo. O que pode parecer uma privação ou decepção é, no sexo tântrico, o caminho para sensações ainda mais fortes.
Esta forma de se relacionar tem origem no tantra, espécie de filosofia comportamental originária da Índia há mais de 3 mil anos, que valoriza a mulher e os sentidos.
De acordo com sua sabedoria, a relação sexual é sagrada: uma forma de manifestar conjuntamente a energia feminina e masculina, representadas pelos deuses Shiva (pólo masculino) e Shakti (pólo feminino). Cada parceiro enxerga o outro como um ser divino e busca atingir uma transcendência, que pode ser chamada de iluminação ou hiper-orgasmo.
Dessa forma, o sexo é apenas o meio e não um fim em si mesmo, e o foco deixa de ser a ejaculação. Para os tantristas, longe de ser um inconveniente, isso acaba signifi cando muito mais prazer e entrega. Além disso, segundo eles, o orgasmo dispersa a energia acumulada durante a relação sexual e a ejaculação é a solução apenas para uma angústia momentânea.

No sexo tântrico, os praticantes conseguem conservar esta energia sexual dentro do corpo. Sem o encerramento rápido da relação com o gozo, ela percorre os sete chakras (pontos por onde a energia vital circula nas pessoas), subindo até chegar à cabeça, unindo consciência e prazer em uma sensação de clímax que pode durar horas ou até mesmo dias.
Esta prática acaba aumentando a potência sexual, a sensibilidade do corpo e a criatividade. Aplicado por terapeutas sexuais, é bastante utilizada para resolver problemas de ejaculação precoce ou falta de desejo sexual.

Primeiros passos
Não existe um manual de instruções para se iniciar no tantra. Literatura específica e estudo são fundamentais para entender a fundo o assunto, mas os iniciantes já podem desfrutar de alguns dos ensinamentos básicos.
É importante ter disposição para encarar o sexo de maneira diferente e abandonar a ejaculação como encerramento importante na relação. O prazer no sexo tântrico não está relacionado apenas a segurar o orgasmo, mas a deixar de lado o anseio por esta forma de gozo que aprendemos.
Abrir a mente e o corpo para este fluxo de energia com mantras, visualizações e meditação, por exemplo, é uma alternativa para começar, assim como criar uma atmosfera de amor verdadeiro, harmonia e cumplicidade.
Vale apostar em incensos, óleos de massagem, velas, ou o que mais o casal desejar para despertar os sentidos e tornar o momento mais prazeroso e íntimo. A troca de olhares e carícias, sem pressa, precede o que será uma “meditação a dois”.

Não há posições sexuais específicas no sexo tântrico – ele não tem uma relação direta com o kama sutra, embora sejam muito confundidos. Os praticantes recomendam, porém, que a mulher fique por cima do homem, ou que os dois fiquem em posição de lótus (sentados, de frente para o outro) com a cabeça apontada para cima, facilitando a canalização de energia.