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Pedras e Cristais – Afinidades com Carreiras Profissionais

Confira uma tabela de pedras e cristais indicados para cada tipo de profissão e saiba quais fontes de energias são suas aliadas.

ADVOGADOS: Esmeralda, Pedra da Lua, Rubi, Safira, Cristal de Quartzo, Heliotrópio, Lápis Lazúli.
AMBIENTALISTAS: Esmeralda, Cornalina, Fósseis, Malaquita.
ARQUITETO: Cornalina, Cristal de Quartzo Branco.
ARTISTAS: Coral, Gipsita, Pérola, Quartzo Azul, Quartzo Rosa, Cristal de Quartzo Branco, Rubilita, Crisocola, Pedra da Lua, Ametista, Larimar, Sílica Gema.
ASTRÓLOGOS: Cobre, Meteorito, Ametista, Malaquita.
ATLETAS: Coral, Diamante Esmeralda, Heliotrópio, Hematita, Ônix, Madeira Petrificada, Cornalina.
ATORES: Topázio, Ágata, Cornalina, Sodalita, Água Marinha.
BABÁS: Quartzo Rosa, Hematita, Larimar.
BANCÁRIOS: Diamante, Aventurina.
CANTORES: Água Marinha, Larimar, Crisocola.
CIENTISTAS: Azurita, Diamante, Fluorita, Lápis Lazúli, Calcita, Pirita.
CIRURGIÕES: Diamante, Fluorita, Hematita, Malaquita.
COMUNICADORES: Ágata Azul Rendada, Aventurina, Granada, Jade, Lápis Lazúli, Malaquita, Olho de Tigre, Topázio, Citrino, Cristal de Quartzo Branco, Larimar.
CONSTRUTORES E OPERÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: Cornalina, Ágata.
COSTUREIROS: Pérola, Olivina (Peridoto).
COZINHEIROS: Ágata Musgo.
DANÇARINOS: Ágata Dendrítica, Ametista, Esmeralda, Malaquita, Pérola, Opala, Sugilita, Pedra da Lua.
DENTISTAS: Ágata, Coral, Peridoto, Diamante, Fluorita, Lápis Lazúli, Malaquita, Fósseis, Dolomita, Água Marinha.
DETETIVES: Olho de Tigre, Zircão.
DONAS DE CASA: Ágata Azul Rendada, Abalone, Pedra da Lua, Quartzo Rosa, Esmeralda, Granada,
Topázio.
EDUCADORES: Ágata, Pedra da Lua, Jade, Pirita, Quartzo Rosa, Turquesa.
ELETRICISTAS: Ágata de Botswana, Opala de Fogo, Cornalina, Turmalina.
ENFERMEIRAS: Esmeralda, Heliotrópio, Jade.
ESCRITOR: Safira, Lápis Lazúli, Sodalita, Malaquita, Esmeralda, Ágata Azul Rendada.

ESTUDANTES: Sodalita, Lápis Lazúli, Quartzo Rosa, Amazonita, Diamante, Enxofre.
EXECUTIVOS: Safira, Lápis Lazúli, Pedra da Lua, Ágata Azul Rendada, Heliotrópio, Cornalina, Malaquita, Ônix.
FAZENDEIROS E JARDINEIROS: Ágata Musgo, Âmbar, Ametista, Coral, Diamante, Esmeralda, Jade,
Madeira Petrificada, Obsidiana, Pedra da Lua, Pérola.
FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS: Cornalina, Citrino, Topázio, Cristal de Quartzo Fumê.
GARÇONS: Rodonita, Pedra da Lua.
INVENTORES: Lápis Lazúli, Cristal de Quartzo Branco, Sugilita, Charoíta, Crisocola, Sílica Gema.
JORNALISTAS: Safira, Lápis Lazúli, Cornalina, Rubi, Água Marinha.
MÉDICOS: Esmeralda, Malaquita, Quartzo Rosa, Rubi, Topázio.
MERGULHADORES: Água Marinha, Olho de Tigre, Malaquita.
MILITARES: Cornalina, Jade, Rodonita, Rubi.
MINERADORES E GARIMPEIROS: Malaquita, Turmalina.
MINISTROS: Ametista, Safira.
MOTORISTAS: Malaquita, Ágata, Cristal de Quartzo Rutilado, Cornalina.
MÚSICOS: Cristal de Quartzo Branco, Opala, Crisocola, Jade, Sílica Gema, Sugilita, Lápis Lazúli.
OPERÁRIOS: Turquesa, Coral.
POLICIAIS: Ágata, Rodocrosita, Rodonita, Pedra da Lua, Ônix.
POLÍTICOS: Jade, Pedra da Lua, Turquesa, Ametista.
PSICÓLOGOS: Pedra da Lua, Lápis Lazúli, Ametista, Safira, Obsidiana.
SECRETÁRIAS: Malaquita, Pedra da Lua, Ágata Dendrítica, Quartzo Rosa, Ametista, Água Marinha.
TERAPEUTAS ALTERNATIVOS: Charoíta, Sugilita, Tanzanita, Cristal de Quartzo Branco, Turmalina Preta, Hematita, Malaquita, Cornalina, Quartzo Rosa, Larimar, Sílica Gema, Crisocola, Citrino, Rubi, Água Marinha, Lápis Lazúli, Diamante, Pedra da Lua.
TELEFONISTAS: Ágata, Turmalina Negra, Água
Marinha.
VENDEDORES: Ágata, Cornalina, Topázio, Citrino, Madeira Petrificada, Coral, Pedra da Lua.
VETERINÁRIOS: Jade, Heliotrópio, Ágata Musgo, Coral, Turquesa, Quartzo Rosa, Madeira Petrificada.




Terapia Caseira

Receitas para você aliviar o estresse e dores musculares de maneira prática e gostosa sem sair de casa

Texto • Redação

Relaxar ao fim de um longo dia é uma necessidade vital para quem leva uma vida agitada e cheia de compromissos. Além do shiatsu, existem práticas relaxantes e bastante simples que você mesmo pode preparar em casa quando estiver precisando recuperar o bem-estar perdido.

A primeira é para cuidar dos pés. Como eles são a base de nossa sustentação, aliviar as tensões dessa parte do corpo é fundamental, e traz uma sensação de descanso ideal para o momento antes de dormir. Em nossos pés existem inúmeros pontos que se comunicam com todo o organismo, trabalhando o estresse de várias partes do corpo de uma só vez.

A segunda receita mostra como aliviar dores musculares, funcionando como um antiinflamatório natural de maneira muito prática e simples de fazer. Confira!

Escalda-pés relaxante 

Para preparar o escalda-pés, ferva 3 colheres de erva cidreira em alguns litros de água. Depois de ferver, coe e imersa os pés no líquido, antes de receber uma massagem ou antes de dormir, no fim de um dia cansativo. No lugar da erva, você também pode utilizar sachês com cascas de limão.

O escalda-pés é uma ótima prática para aliviar a tensão e para relaxar pessoas que sofrem de insônia.

Compressa para dores musculares 

Nessa receita, utilizamos uma parte de gengibre e uma parte de inhame ralados. A quantidade deve ser o suficiente para cobrir o lugar da dor. Os legumes devem ser ralados crus, e não devem ser cozidos ou misturados em água. Ainda, devem ser preparados e usados na hora; se guardados na geladeira para uso posterior, perdem muito do princípio ativo.

Depois de ralados, deixe o gengibre e o inhame sobre o ponto de dor durante 30 minutos. O processo pode ser repetido uma ou duas vezes ao dia, ou antes da massagem. É importante não usar no rosto, nos órgãos genitais ou sobre feridas. Caso você ache a proporção muito forte, principalmente em pontos sensíveis da pele, diminua a quantidade de gengibre.




Terapia de casal: será que vale a pena?

Seu romance está longe de ser um mar de rosas? Conheça a terapia de casal e descubra as vantagens de deixar que alguém “se intrometa” no seu relacionamento.

Texto • Otávio Nagoya
 

Brigas e desentendimentos são comuns em qualquer relação. Mas o que fazer quando as discussões parecem fugir do controle? Como agir quando a paixão esfria e a convivência fica cada dia mais complicada? Para quem não quer desistir de uma relação, uma alternativa certeira pode ser a terapia de casal – quem já experimentou, garante: na vida real, ela é muito mais séria e eficiente do que nas telas do cinema.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, abrir o jogo e contar, detalhadamente, todos os problemas conjugais para um terapeuta, além de facilitar a vida a dois, pode fazer maravilhas por seu casamento. A seguir, os psicólogos Antonio Carlos Alves de Araújo e Kelen de Bernardi Pizol ajudam a responder as dúvidas mais comuns sobre a terapia e dão valiosos conselhos para vencer a crise no seu relacionamento amoroso.
 

O que é a terapia de casal e como ela funciona?

A terapia de casal, ou terapia conjugal, é uma psicoterapia em que ambos os parceiros participam, tendo o foco na sua interação e nas dificuldades específicas que eles estão vivendo. Ela pode auxiliar o casal a pôr seu relacionamento de volta aos trilhos, seja no casamento, no namoro ou no noivado. As sessões podem ser realizadas individualmente ou em dupla, levando em conta desde o primeiro encontro do casal até o momento atual do relacionamento. Através do diálogo, procura-se descobrir os motivos da crise e soluções eficientes para eliminá-los. Não é uma fórmula mágica que irá “consertar” as coisas, mas um canal para o casal entender melhor suas dificuldades e trabalhar psicologicamente em cima delas.
 

Qual é a importância do profissional durante a terapia?

Durante o período do tratamento, o psicólogo representa diversos papéis para seus pacientes. Ele pode atuar como juiz, conselheiro, ou, simplesmente, como um amigo próximo. Sua participação é importante para analisar a situação com o distanciamento e a parcialidade que os parceiros não podem ter. Também é o psicólogo que, ao longo do tratamento, ajuda a apontar os principais problemas da relação, os objetivos de mudança e o melhor caminho para a solução. A partir daí, depende do casal seguir ou não esse caminho.
 

Qual é a hora certa de procurar a terapia de casal?

O ideal é não deixar a crise se instalar para procurar a terapia conjugal. Se o profissional for procurado logo que começarem as brigas e os desentendimentos frequentes, a chance de a terapia dar certo é maior. Adultérios, mudanças de planos de vida e distanciamentos sem motivo aparente também são fortes razões para buscar ajudar profissional, antes que o problema avance mais e saia completamente do controle. Não há uma regra para o momento certo de partir para a terapia, mas, em geral, sempre que a relação deixar de ser prazerosa para os dois, ela pode ser uma alternativa eficiente de reconciliação.
 

Quais são os momentos mais críticos na vida de um casal?

Normalmente, os períodos de mudança são os mais preocupantes e estressantes na vida de um casal. Por isso, é preciso saber lidar com as mudanças naturais que ocorrem durante a vida matrimonial. As grandes modificações que levam a uma crise podem ocorrer já no início do casamento com a junção de estilos de vida diferentes. Outro momento crítico é o nascimento da primeira criança, seguido pela educação dos filhos, principalmente na adolescência, modificações no trabalho e doenças na família, entre outros. Quando as mudanças ficam difíceis de administrar, a melhor opção é recorrer à terapia.
 

Quais são os principais benefícios que a terapia de casal proporciona?

Após realizar um tratamento com seu parceiro, a melhora na relação é significativa. Entre outros avanços no relacionamento podemos observar que a terapia ajuda a melhorar a comunicação do casal e faz com que os envolvidos identifiquem os objetivos comuns da convivência. Os pacientes também aprendem a negociar e equilibrar as características individuais de cada um deles, a cessar as competições e compreender as necessidades de seu parceiro. Em casos específicos, a terapia também ajuda a melhorar a qualidade da vida sexual do casal e a resolver e superar a infidelidade. 
 

A terapia de casal é infalível?

Não. Segundo os psicólogos, em alguns casos, a terapia surte menos efeitos do que o esperado. A falta de envolvimento ou o preconceito por parte de um dos parceiros é o principal motivo para este fracasso. Além disso, nem sempre é saudável para o casal permanecer na relação, como em casos de agressões físicas, perturbações de caráter, relações extraconjugais fixas ou, simplesmente, quando não há mais amor para ser compartilhado. Nessas situações, a terapia pode ajudar o casal a entender que o romance chegou ao fim e que, nesse momento, ambos estarão mais felizes sozinhos. 

 Fonte: Triada.com.br




Seu organismo sem o cigarro

Pronto, você parou de fumar. Cada dia sem o cigarro é uma batalha, mas também uma vitória. Na linha do tempo a seguir, você confere o que acontece com seu corpo nesse período

Texto • Redação

Primeiras horas

Só 20 minutos após apagar o último cigarro, a pressão arterial e a frequência do pulso voltam ao normal. Duas horas depois, a nicotina não circula mais no sangue. Mais seis horas de resistência e o nível de gás carbônico e oxigênio do sangue voltam ao normal. Nesse curto período, o fumante compulsivo já pode começar a apresentar alguns sintomas da crise de abstinência, como irritabilidade, dificuldade de concentração e dores de cabeça.

Primeiros dias

Um dia inteiro sem cigarro já é motivo de comemoração. A Organização Mundial de Saúde garante que, a partir desse momento, as chances de um ataque cardíaco já são reduzidas. No segundo dia, o olfato e o paladar ficam aguçados. No terceiro dia, os brônquios relaxam e a respiração melhora. Ao mesmo tempo, a crise de abstinência atinge o auge, o que pode envolver ansiedade, insônia, mau humor, tosse, náuseas e diarreia.

Primeiras semanas

O pulmão está em pleno processo de desintoxicação e revitalização. Atividades comuns do cotidiano, como descer e subir escadas ou fazer pequenas caminhadas, tornam-se mais fáceis e prazerosas. É também nesta fase que o ex-fumante começa a notar que está dormindo melhor e, consequentemente, tendo mais disposição no dia a dia. Após três semanas, os sintomas da crise de abstinência tendem a diminuir consideravelmente.

Primeiros meses

O cansaço e a falta de ar vão embora e, com o pulmão limpo, o risco de infecções respiratórias é sensivelmente reduzido. O perigo nesta fase é achar que já superou o vício e que consegue se controlar para fumar apenas um cigarro em um momento especial. Lembre-se de que esse período é especialmente importante para provar sua força de vontade – a maioria das recaídas ocorre nos três primeiros meses após parar de fumar.

Primeiros anos

Após um ano sem cigarro, os riscos de morte por doenças cardíacas são diminuídos pela metade. O abstêmio pode, enfim, ser considerado um ex-fumante. Mas a chance de uma recaída ainda é alta: mais de 50%. Esse número só despenca quando se consegue atingir a marca de dois anos longe do vício. Após esse período, o número de ex-fumantes que se rendem ao antigo hábito cai para 2% a 6%.

Para toda a vida

Em média, cinco a dez anos depois de abandonar o cigarro, o risco de sofrer um infarto ou morrer por doenças coronarianas se iguala ao de alguém que nunca fumou. Já o risco de câncer de pulmão demora ainda um pouco mais para se aproximar do zero: entre 15 e 20 anos. Aos poucos, a vontade de fumar desaparece completamente, o cheiro do cigarro torna-se muito incômodo e o velho hábito passa a ser apenas parte de um passado muito distante.

Fonte: Triada.com.br




Ouça seu corpo e identifique doenças

Para a medicina ayurvédica, prestar atenção ao próprio corpo pode colaborar – e muito! – na prevenção ou tratamento de problemas de saúde. Descubra como entender seus próprios sinais.

Texto • Geisa D’avo / Triada.com.br

Diante de um sintoma qualquer, um paciente decide procurar ajuda médica para resolver o problema. Ao longo da consulta, responde a uma série de perguntas relacionadas às doenças que já contraiu, bem como ao histórico de patologias ocorridas em sua família. À primeira vista, o ritual lembra bastante o procedimento empregado pela medicina tradicional. Mas é assim também que começa o trabalho do médico ayurvédico.
Feitas as questões de praxe, as semelhanças param por aí. Na medicina ayurveda, a consulta serve para desvendar o que está além das queixas levadas pelo paciente. “Trata-se de uma visão muito mais ampla do ser humano, que leva em conta não só o sintoma que o paciente apresentou, mas também o contexto emocional, social e econômico em que ele se encontra”, explica a Dra. Maria Stella De Simone, diretora do Centro de Medicina Indiana do Rio de Janeiro.
De acordo com os ensinamentos desta prática milenar, há uma série de razões que podem provocar desequilíbrios no organismo e, conseqüentemente, levar ao aparecimento de doenças. Partindo desse pressuposto, uma enxaqueca constante, por exemplo, pode ser causada por problemas neurológicos, mas também pode ter origem em um desequilíbrio decorrente de má alimentação ou estresse.
Por isso mesmo, ao realizar a consulta, o médico ayurvédico se atém a todos os detalhes apresentados pelo paciente, para detectar eventuais alterações que tenham sido responsáveis pela manifestação física de algum sintoma. E, tal como fazem as especialistas, qualquer pessoa pode reparar nos sinais dados pelo corpo quando há algo errado.
“Não é necessário ser médico para perceber quando uma pessoa não está bem. Se nós temos uma amiga, por exemplo, que está fazendo uma dieta pesada e, ao encontrá-la, notamos que ela está abatida, podemos fazer uma análise de que aquela dieta possivelmente não é boa para ela”, afirma a Dra. Maria Stella. Portanto, que tal verificar se o seu organismo também não tem dado pistas de que a sua saúde merece mais atenção? Confira, agora, algumas das alterações mais comuns e o possível significado para cada uma delas.
Ah, antes de qualquer coisa, uma dica: de acordo com a Dra. Maria Stella, nem todos os sinais que surgem no corpo de uma pessoa indicam uma doença sistêmica: “Às vezes, o problema é local e não remete a nenhum grande desequilíbrio. Mas, de qualquer maneira, cuidar da alimentação e manter o equilíbrio emocional são ações importantes para quem quer evitar todo tipo de doenças”.

Dentes e unhas
Os dentes e as unhas do corpo estão relacionados ao tecido ósseo, ou seja, são subprodutos dos ossos. “Já que, em primeira instância, o médico ayurvédico não pode examinar diretamente o osso do paciente, ele vai se ater aos subprodutos deste tecido para verificar possíveis desequilíbrios. Assim, as alterações na arcada dentária ou nas unhas servem como importantes expressões da saúde ou fragilidade no tecido ósseo. É uma maneira indireta de avaliar a fraqueza do tecido”, explica a médica.
 
Preste atenção aos sinais
UNHAS – secas e quebradiças; aparecimento de listras longitudinais; cutículas enfraquecidas.
DENTES – formação de manchas; amolecimento, quebra ou queda dos dentes.
 
Cuidado que vale a pena
Para corrigir o desequilíbrio, o primeiro passo é modificar as refeições. Alimentos doces, ácidos e salgados são bastante indicados. Além disso, realizar massoterapia à base de óleo de gergelim ou azeite de oliva também ajuda a restabelecer o pleno funcionamento do organismo.

Pele
A pele relaciona-se ao tecido muscular, bem como o muco nasal e o cerume (popularmente conhecido como cera de ouvido). Trata-se de um dos tecidos mais sensíveis às alterações internas e, conseqüentemente, que mais “expressa” os desequilíbrios em seus subprodutos.
 
Preste atenção aos sinais
Ressecamento ou aumento da oleosidade da pele; surgimento de rugas ou acnes.
 
Cuidado que vale a pena
Por estar relacionada justamente ao tecido mais sensível do corpo humano, a pele precisa de cuidados específicos que só podem ser adotados quando constatadas as reais causas daquelas alterações.

Cabelos
O cabelo está relacionado ao sistema nervoso. “Isso explica porque tantas pessoas, em situação de grande ansiedade, nervosismo ou estresse apresentam queda de cabelo”, afirma a Dra. Maria Stella.
 
Preste atenção aos sinais
Queda, ressecamento ou aumento da oleosidade do cabelo.
 
Cuidado que vale a pena
Por indicar uma dificuldade em relacionar-se com o próprio ambiente, pessoas que apresentam estes sinais devem optar pela prática da meditação e do yoga, com o intuito de ativar a capacidade de relaxar e também para acabar com a ansiedade.

Lábios
Nos lábios, tanto o superior quanto o inferior, é possível detectar uma série de sinais importantes: eles podem indicam desde problemas intestinais e de tireóide, até enfermidades relacionadas ao tecido sanguíneo.
 
Preste atenção aos sinais
Ressecamento dos lábios; alterações na coloração (lábios pálidos ou arroxeados); engrossamento e aparecimento de herpes.
 
Cuidado que vale a pena
Para casos de herpes ou de alterações na coloração, por exemplo, nos quais há uma relação direta com o tecido sanguíneo, o ayurveda recomenda a ingestão de alimentos frescos que auxiliem na purificação do sangue, como açafrão e outras plantas medicinais.




Sexo Tântrico: O prazer divino!

Além de aprimorar o desempenho sexual e aprofundar o relacionamento com o parceiro, o “sexo divino” oferece a possibilidade de um prazer nunca antes experimentado.

Texto • Júlia Reis / Triada.com.br

Longas carícias, beijos demorados e um contato físico que leva horas. Toda a energia sexual dos parceiros aumenta, mas nunca se chega ao orgasmo. O que pode parecer uma privação ou decepção é, no sexo tântrico, o caminho para sensações ainda mais fortes.
Esta forma de se relacionar tem origem no tantra, espécie de filosofia comportamental originária da Índia há mais de 3 mil anos, que valoriza a mulher e os sentidos.
De acordo com sua sabedoria, a relação sexual é sagrada: uma forma de manifestar conjuntamente a energia feminina e masculina, representadas pelos deuses Shiva (pólo masculino) e Shakti (pólo feminino). Cada parceiro enxerga o outro como um ser divino e busca atingir uma transcendência, que pode ser chamada de iluminação ou hiper-orgasmo.
Dessa forma, o sexo é apenas o meio e não um fim em si mesmo, e o foco deixa de ser a ejaculação. Para os tantristas, longe de ser um inconveniente, isso acaba signifi cando muito mais prazer e entrega. Além disso, segundo eles, o orgasmo dispersa a energia acumulada durante a relação sexual e a ejaculação é a solução apenas para uma angústia momentânea.

No sexo tântrico, os praticantes conseguem conservar esta energia sexual dentro do corpo. Sem o encerramento rápido da relação com o gozo, ela percorre os sete chakras (pontos por onde a energia vital circula nas pessoas), subindo até chegar à cabeça, unindo consciência e prazer em uma sensação de clímax que pode durar horas ou até mesmo dias.
Esta prática acaba aumentando a potência sexual, a sensibilidade do corpo e a criatividade. Aplicado por terapeutas sexuais, é bastante utilizada para resolver problemas de ejaculação precoce ou falta de desejo sexual.

Primeiros passos
Não existe um manual de instruções para se iniciar no tantra. Literatura específica e estudo são fundamentais para entender a fundo o assunto, mas os iniciantes já podem desfrutar de alguns dos ensinamentos básicos.
É importante ter disposição para encarar o sexo de maneira diferente e abandonar a ejaculação como encerramento importante na relação. O prazer no sexo tântrico não está relacionado apenas a segurar o orgasmo, mas a deixar de lado o anseio por esta forma de gozo que aprendemos.
Abrir a mente e o corpo para este fluxo de energia com mantras, visualizações e meditação, por exemplo, é uma alternativa para começar, assim como criar uma atmosfera de amor verdadeiro, harmonia e cumplicidade.
Vale apostar em incensos, óleos de massagem, velas, ou o que mais o casal desejar para despertar os sentidos e tornar o momento mais prazeroso e íntimo. A troca de olhares e carícias, sem pressa, precede o que será uma “meditação a dois”.

Não há posições sexuais específicas no sexo tântrico – ele não tem uma relação direta com o kama sutra, embora sejam muito confundidos. Os praticantes recomendam, porém, que a mulher fique por cima do homem, ou que os dois fiquem em posição de lótus (sentados, de frente para o outro) com a cabeça apontada para cima, facilitando a canalização de energia.




Profissão: Musicoterapia

Em vez de remédios, acordes e notas musicais. Assim, transitando entre instrumentos musicais e estetoscópios, os musicoterapeutas estabelecem uma nova dinâmica de tratamento clínico.

Texto • Bruno Hoffmann / Triada.com.br
 
A empreendedora apaixonada
O interesse pela musicoterapia foi despertado em 1999 quando se mudou de Guaxupé (MG), sua cidade natal, para São Paulo. Formada em piano erudito, decidiu trabalhar musicalmente com crianças em idade pré-escolar em seus primeiros meses na cidade. “O contato com os pequenos me causou encantamento imediato. Então, procurei uma faculdade em que pudesse desenvolver essa atividade. Realizo-me diariamente na profissão”, conta Luisiana França Passarini.
Atualmente, Luisiana, além de musicoterapeuta, é a representante brasileira da Fundação Benenzon de Musicoterapia (com sede em Buenos Aires). Com apenas um ano e três meses de existência, a clínica, localizada na zona oeste de São Paulo, conquistou sucesso rápido. Ela afirma que já antecipou em quatro meses a expectativa inicial de retorno do investimento. Faz cerca de cinco atendimentos por dia, individuais e em grupo, além de atender a um hospital e a um centro de menores em situação de risco.

Luisiana, ao lado de seu sócio, Wanderley Alves Júnior, recebe pacientes com os mais variados perfis. Desde crianças com autismo e idosos com mal de Alzheimer até pessoas que buscam autoconhecimento e alívio da estafa do dia-a-dia. São duas salas, nas quais estão espalhados inúmeros instrumentos, com destaque para os de percussão. Mas todo tipo de instrumento – ou que sirva como tal – é aceito. Chama a atenção um balão de ar trazido por clientes. “O paciente é incentivado a trazer algo para fazer som”, conta.
Provavelmente por ser uma profissão ainda não popular, a precisão com a terminologia é constante. Perguntamos qual o método utilizado nas sessões. “Não é método, é modelo”, enfatiza, educadamente, Luisiana. E explica: “Método significa que é um modo padronizado de se fazer algo. Nós utilizamos modelos, pelo caráter flexível do termo. Afinal, cada paciente é único”. O modelo, como sugere o nome da clínica, é o Benenzon, desenvolvido na Argentina por Rolando Benenzon, um dos principais especialistas em musicoterapia do mundo.

Profissão regulamentada
Em setembro de 2007, a Comissão de Educação (CE) aprovou por unanimidade o parecer da senadora Patrícia Saboya (PSB-CE), favorável ao projeto de lei que regulamenta a profissão de musicoterapeuta. O projeto descreve o musicoterapeuta como o profissional que utiliza a música e seus elementos – som, ritmo, melodia e harmonia – por meio de técnicas específicas, com a finalidade de prevenir, restaurar ou reabilitar a saúde física, mental e psíquica das pessoas.
De acordo com a proposta, poderão exercer a profissão os portadores de diploma de educação superior expedidos por instituições reconhecidas pelo Governo Federal. Também serão reconhecidos os diplomas de graduação em Música com habilitação em Musicoterapia. As pessoas que, na época de entrada em vigor da lei, tiverem ao menos cinco anos de experiência comprovada em musicoterapia e possuírem diploma de nível superior poderão, ainda, requerer o registro como musicoterapeuta. Apesar do parecer favorável, o relatório ainda deve ser aprovado em outras comissões do Senado para ter efeito definitivo. (Fonte: Agência Senado).

A desbravadora de mundos
Desde bem jovem a catarinense Priscila Borchardt mostrava grande interesse por pessoas que sofriam de autismo. Aos 17 anos, foi voluntária da AMA (Associação de Amigos do Autista) em sua cidade, Jaraguá do Sul. Hoje, aos 24, formada, vivendo em São Paulo e presidente da Apemesp (Associação de Profissionais e Estudantes de Musicoterapia do Estado de São Paulo), o interesse continua o mesmo. Trabalha no Centro Pró-Autistas, local que fornece atendimento multidisciplinar para todos os tipos da síndrome. “Tratar de crianças autistas é a grande paixão da minha vida”, diz, com empolgação sincera.
De acordo com ela, a musicoterapia é fundamental para o tratamento por ser uma forma não-verbal de expressão. “A tendência do autista é se fechar, não se comunicar com o mundo exterior. Mas a música invade seus sentidos sem pedir permissão. Pode ser um pouco desconfortável no começo, mas depois se torna fonte de grande prazer”.
No âmbito administrativo, seu papel como presidente da Apemesp é o de proporcionar suporte aos profissionais e às empresas que pretendem contratar musicoterapeutas, além de promover cursos de atualização. Sobre a visibilidade da profissão, ela acredita que o preconceito é o mesmo que a psicologia tradicional enfrentou há décadas e, por isso, ao longo do tempo, será superado. “Nos últimos anos, visibilidade e respeito entre a classe médica estão subindo em boa velocidade”, destaca.

A estudante experiente
A paulistana Greta Marigo Fragata, 21 anos, fala com propriedade sobre musicoterapia. Apesar de ainda estar no sexto semestre de faculdade pela FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), já tem boa experiência na área. É estagiária de uma clínica, pela qual presta atendimento na sala de espera de um hospital de grande porte da capital. Divide esse estágio com outro, na própria FMU. Atende individualmente, na clínica-escola da faculdade, a duas crianças que sofrem com síndrome de Down e paralisia cerebral. Anteriormente, passou por duas outras instituições. “Essas experiências são essenciais para o meu desenvolvimento profissional. Aprendo bastante com os profissionais mais experientes a me relacionar de forma cada vez mais eficaz com os pacientes”.
Greta afirma que se decidiu pela carreira após um teste vocacional que fez no último ano do ensino médio. Pelo teste, percebeu que havia uma profissão que poderia unir seus dois principais interesses profissionais: saúde e artes. “Conciliou perfeitamente meu lado criativo e artístico com meu desejo de atuar na área da saúde”.
Além da faculdade e do estágio, frequenta terapia corporal – “é fundamental que terapeutas exercitem seus conteúdos internos com outro terapeuta”, revela a estudante – e à noite trabalha em um restaurante japonês. “Com o dinheiro, pago minha terapia, as aulas de violão e eventuais cursos e congressos”. Para o futuro, pretende ingressar em pós-graduação e estudar fora do país. Anseia por plena satisfação profissional, termo que explica em uma frase: “A total satisfação profissional une a certeza de que o trabalho trouxe resultados positivos ao paciente e que o terapeuta recebeu a devida remuneração pela atividade”.

A incansável profissional
É necessário ordenar as informações em ordem cronológica para explicar a relação da carioca Francisca Cavalcanti, 55 anos, com a musicoterapia. Francisca conta que antes dos dez anos já tocava piano e violão, incentivada pela família. Na adolescência, teve o privilégio de se apresentar em corais na mítica casa de espetáculo Canecão, em um show dirigido por Bibi Ferreira e estrelado pela cantora Elizeth Cardoso. Na mesma época, também gostava de participar de festivais de música popular, dos quais lembra-se de ser apresentada à então desconhecida Gal Costa.
Em 1982, já era professora de música quando decidiu mudar-se para Florianópolis, cidade na qual permanece até hoje. Em busca de se aprimorar na área pedagógica, no início dos anos 1990, passou uma temporada na Alemanha, onde estudou no Institut für Waldorf-Pädagogik Witten. Logo depois, entrou no curso Terapia do Canto pela Escola Desvendar da Voz, no mesmo país. Quando, voltou ao Brasil, em 1994, passou a atuar com aulas de música em um instituto e decidiu fazer dessas experiências um meio terapêutico de ajudar o desenvolvimento musical de crianças. Foi aí que descobriu a musicoterapia.
Assim, depois de concluir a pós-graduação em musicoterapia, numa faculdade catarinense, Francisca abriu uma clínica antropofósica, na qual atende adultos e crianças, atividade a que se dedica até hoje e na qual se sente realizada. “Passei a juventude ao violão fazendo música popular. Até os 40 anos, lecionei música e participei de festivais. Mas agora, como musicoterapeuta, é a fase profissional mais feliz da minha vida”, comemora. Neste momento, com a ajuda de professores estrangeiros, desenvolve um projeto para ensinar no Brasil o método que aprendeu na Alemanha. “Na Europa, é uma profissão muito difundida e respeitada. O Brasil, felizmente, segue o mesmo caminho”.

Profissão recente
“Utilizar a música para relaxar e em outras atividades terapêuticas é sempre benéfico. Porém, musicoterapia se faz apenas com um profissional formado. É uma ciência, há um conceito por trás de cada atividade musical que utilizamos. Essa confusão ocorre porque boa parte da população ainda é alheia à nossa profissão”, é o que esclarece Luisiana França Passarini. Um dos motivos dessa falta de conhecimento é o tempo de existência da profissão. A técnica, que chegou ao Brasil somente no início da década de 1970, foi criada nos Estados Unidos logo após a 2ª Guerra Mundial por um grupo de psiquiatras que perceberam que os veteranos da guerra, vítimas de diversos distúrbios psicológicos, acalmavam-se com a música. Os especialistas passaram, então, a usar a música de forma sistemática, conquistando expressivos avanços no tratamento.