Além de músico, Mozart foi também um dos maçons mais influentes de seu tempo. Saiba mais sobre a relação do gênio com a maçonaria, sua história e seu legado.
Texto • Redação / Triada.com.br
Não resta dúvidas que entre os famosos que fizeram parte da maçonaria, o nome de Wolfgang Amadeus Mozart se destaca. O gênio austríaco inquieto e melancólico encontrou na Ordem um alento à alma. Tanto assim, que menos de um ano depois de ser convidado a participar da maçonaria, passou de aprendiz a mestre. Além disso, muitas obras comprovam o engajamento do compositor com os princípios maçônicos.
Foi esta sociedade também que ajudou Mozart a sair do fundo do poço financeiro quando, depois de ser desprezado pela corte e pela sociedade austríaca durante anos, foi convidado por um amigo maçom a criar uma ópera para o povo. Assim, em 1791, A flauta mágicanasceu e marcou a retomada triunfante do gênio num pequeno teatro da periferia de Viena. Mas Mozart não teve muito tempo para desfrutar da fama. Neste mesmo ano, o gênio morreu de causas desconhecidas com apenas 35 anos de idade, deixando cerca de 600 obras compostas, entre sinfonias, óperas, sonatas, concertos, missas, réquiens, músicas sacras e de câmara.
Mozart pode ser comparado com um astro de rock dos nossos tempos que, como tal, teve uma vida curta, mas recheada de lendas e mitos. Temperamental, desbocado, irreverente, conta-se que ele costumava gastar tudo o que ganhava, sem se preocupar com o amanhã, exagerando nos prazeres da vida. Precoce, com apenas quatro anos de idade começou a ter aulas de música com o pai Leopold Mozart, um respeitado violinista que apresentou o garoto às cortes européias. E com apenas 12 anos compôs sua primeira ópera, La finta semplice. Era o início de uma trajetória brilhante e imortal.