Mais carinho e menos dor. Saiba como funciona e quais são os benefícios do parto na água – a modalidade escolhida pela top Gisele Bündchen para dar a luz ao primeiro filho, Benjamin.
Texto • Erica Franquilino / Triada.com.br
Como é feito
O parto na água é aquele em que a mãe dá a luz com toda a parte inferior do corpo submersa. Idealizado pelo médico francês Michael Odent, ele pode ser feito numa banheira tradicional ou numa mini-piscina, em casa mesmo ou no hospital. A mulher fica em posição de cócoras, com as costas apoiadas, geralmente, no marido, que fica o parto inteiro junto da mulher. Quando o bebê nasce, é ele quem corta o cordão umbilical. Ah, seja em casa ou no hospital, não tem anestesia.
Ambiente
A água deve estar aquecida, entre 35º C e 37º C. Isso provoca aumento da irrigação sanguínea da mãe, diminuição da pressão arterial e relaxamento muscular. Assim, favorece o processo de dilatação, alivia as dores e a tranquiliza. Além disso, a água proporciona ao bebê o nascimento num local muito parecido com o ambiente de sua gestação. No parto feito na água, ele é transportado de um lugar quente e molhado para outro com as mesmas características – o que diminui o choque.
Posição
Na água, a mãe fica mais leve e então pode se movimentar melhor, girar a bacia e procurar posições que a façam se sentir bem. Assim, ela sente menos dor. Tudo isso contribui para que quase nunca haja a necessidade de intervenção médica.
Segurança
Apesar de pouco difundido, o nascimento na água é extremamente seguro. Só deve ser evitado em alguns casos: nas concepções consideradas de risco – gemelares, pélvicas, prematuras, entre outras –, quando há previsão de que o bebê nasça com 4,5 kgs ou mais e em casos com antecedentes de hemorragia. Além disso, mães de primeira viagem não devem entrar na banheira antes de atingir sete centímetros de dilatação, pois isso diminuiria a progressão da dilatação.